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./. ATÉ BOI POBRE É DISCRIMINADO O FANTASTICO-(TV Globo), com apoio da ONG Amigos da Terra há algumas semanas, mostrou imagens horríveis da triste situação dos abatedouros municipais do País, atestando a absoluta falta de higiene no descarne das reses, em meio á sujeira, moscas, ratos, urubus e muito sangue, induzindo - propositadamente ou não- o telespectador a desconfiar da origem da carne que consome. Alerta: Cuidado com a carne clandestina. Logo após as reportagens, surgiu como garoto propaganda, o Toni Ramos, anunciando que carne boa tem que ter origem e " só a FRIBOI " pode garantir a procedência e qualidade da boiada e da carne do churrasco, tendo por traz o Grupo JBS, dono da marca Friboi fortemente alicerçado com vultosos empréstimos do BNDES (acima de R$ 7 bilhões) para buscar o monopólio do setor, em prejuízo das demais empresas - cerca de 1.300 frigoríficos do País. Ocorre que o cerne no problema, espertamente explorado pelo marketing é que a legislação conspira contra os pequenos pecuaristas e produtores pobres. A legislação sobre a inspeção sanitária de produtos de origem animal no Brasil, que basicamente assegura a qualidade da carne, é de responsabilidade dividida com os municípios; quando o produto for destinado a venda exclusivamente dentro do município, vale o SIM-Serviço de Inspeção Municipal. Caso a destinação seja intermunicipal, é exigido o SIF-Serviço de Inspeção Estadual e, sendo para comercialização nacional ou internacional, a inspeção é de responsabilidade da União, através do SIF-Serviço de inspeção Federal. Nos três níveis a inspeção é obrigatoriamente realizada por médico veterinário do quadro de servidores públicos. Esse modelo de inspeção, um serviço, territorial Estatal vem sendo questionado, visto prejudicar os pequenos produtores se houvesse um sistema integrado com todas as empresas processadoras, imputando-lhes o auto controle e inspeção sanitária com a responsabilidade de garantir a qualidade de seus produtos, cabendo ao Estado, tão somente o poder de polícia e verificar o cumprimento da legislação. O que se verifica é que é dado ao SIF, equivocadamente, que o rigor da inspeção que faz é o mais importante e por isso sobrevalorizado, disto aproveitando-se via marketing, os grandes produtores e prováveis formadores de cartel. O mesmo vem ocorrendo com os queijos. Os atributos da carne ou do queijo, não se mede necessariamente pela escala do negócio. Nada contra o JBS ou a Friboi e muito menos o Toni Ramos que esta acertadamente faturando com seu trabalho como ator consagrado e, tanto ou mais importante quanto fechar abatedouros e laticínios vagabundos e clandestinos, é a adoção pelo poder público de um programa de ajuda inclusive financeira via BNDES aos pequenos e médios empreendimentos quanto ao avanço tecnológico na prevenção, higienização, manipulação desde o abate, industrialização e logística de distribuição, que lhes de condições de competir com os grandes de forma a oferecer produtos de qualidade igualmente garantida, em beneficio da população por meio do maior número de opções da agropecuária e do setor produtivo quando aprimorado e não engolido pela truculência capitalista ou de monopólios questionáveis nem do "marketing da discórdia" * Rubens Sandrini set/2013* fonte: Xico Graziano - Agrônomo
Posted on: Wed, 04 Sep 2013 23:17:35 +0000

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