*CONTRA A “ABUNDÂNCIA DA MESMA OPINIÃO” O cantor carioca, - TopicsExpress



          

*CONTRA A “ABUNDÂNCIA DA MESMA OPINIÃO” O cantor carioca, nascido João Luiz Woerdenbag Filho, Lobão de 55 anos, passou boa parte da vida trombando ora com a lei (nos anos 80, usuário contumaz de drogas diversas, era chamado tantas vezes a delegacias de polícia que passou a andar com algemas no bolso), ora com seus colegas músicos. Ele afirma, em entrevista a revista Veja, que a era PT sepultou a tolerância e a diversidade de pensamento e que os protestos de rua pareciam “desfile de escola de samba”. Revista Veja: O senhor já fez campanha para Lula e depois rompeu com o PT. Hoje, vota em quem? Lobão>Em ninguém. Aliás, aproveito o ensejo para propor uma campanha para o voto deixar de ser obrigatório. Em uma democracia não se pode obrigar. Não quero sair da minha casa para poder anular meu voto. Veja: O que exatamente o decepcionou em relação ao PT? Lobão>Comecei a mudar de opinião quando o Lula colocou o Gilberto Gil no Ministério da Cultura. As ideias do Gil eram opostas às minhas. Eu estava em guerra contra as gravadoras, em campanha pela numeração dos discos e pelo controle das tiragens, e o Gil não quis comprar a briga, pelo contrário. Ele se cercou de picaretas que só fizeram estimular o axé e o sertanejo universitário. Mesmo assim, continuei apoiando o governo, até que veio o mensalão. Senti uma profunda vergonha. O que mais distinguia o PT do resto era justamente a aura da honestidade, da ética. Eu embarquei nessa. Fiz o papel do “idiota útil”. Confesso: era uma anta política. *O que o senhor — que já foi “um hedonista alienado”, anarquista e petista — achou dos protestos de rua que ocorreram no Brasil? *Eu os achei parecidos com desfile de escola de samba. Tinha a comissão de frente, os destaques atrás e, encerrando a apresentação, a ala do quebra-tudo. *O senhor se refere aos black blocs? *Ficar quebrando coisas, francamente, é constrangedor. Ainda mais de máscara na cara. Se eu fosse governante, criava logo o “passeatódromo”. Assim, os manifestantes poderiam reivindicar o que quisessem e dar entrevistas para o Mídia Ninja sem atrapalhar a vida dos outros nem depredar o patrimônio público. Aliás, vamos combinar que independente esse pessoal do Mídia Ninja não é. Nos protestos, eles ficaram ao lado dos manifestantes o tempo todo e provocaram os policiais partindo do pressuposto maniqueísta de que soldado é bandido e os outros, mocinhos. *A Lei Rouanet faz mais mal do que bem à cultura brasileira? *Acho que o Rouanet, quando idealizou a lei, pensou em quem fazia música experimental, um Arrigo Bamabé da vida, gente que faz pesquisa musical, que não sobreviveria sem o mercado. Ou nos artistas que estão começando. A lei é maravilhosa para isso. Mas o modo como ela é usada hoje não está certo. Fonte: veja.abril.br/blog/ricardo-setti.
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 05:09:59 +0000

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