“Eu sou a lenda de um povo” Eu não sou primogénito por nascer primeiro, eu sou o segundo que herdou o fardo da falecida… Não vim para vencer por sorte, mas sim por mérito, por isso minhas lutas são horizontais (continuo crescimento e aprendizado) e não verticais (de apoucada instrução)… Vim para realizar e não sonhar, porque as minhas realizações são sonhos de um povo que me fez sua lenda… Esse povo exibe-me como troféu e eu sou o troféu que junta a Julieta ao Romeu (liga a utopia a realidade)... Queres saber quem é esse povo? O povo que sabe bem criar e bem inovar, mas que não encontrou ainda oportunidade e espaço para o fazer… O povo que ama a paz e alegria, mas que é atormentado com guerras, angustias e magoas… O povo que sabe liderar sem manipular, contudo é manipulado e afastado da liderança… O povo que vende na zunga para ganhar o pão limpo, porém, é extorquido pelos verdadeiros ladrões vestidos da lei… O povo que levanta as 4 da manhã e só volta as 0 da noite em busca do pão, mas que no final do mês seus rendimentos não servem para garantir protecção e uma digna formação aos seus filhos… O povo que é contado nas urnas eleitoras, mas que não é achado na feitura das leis que o penaliza… O povo autóctone que pela sua humildade é achado de burro e explorado pelo estrangeiro, que o sistema protege na sua acção trabalhista e de investimento exploratória… O povo que tem vontade de fazer o país crescer, porém, vê o sistema dar lugares de decisão e de intervencionismo, a quem não tem plano de crescimento para o povo e sim singular… O povo que vai a escola muito cedo para aprender e não passar por ela, mas que depois de formado e preparado para desenvolver, não deve reclamar uma verdade senão é tido como frustrado e automaticamente isolado… O povo que é instrutor, mas que não pode usar a vara para repreender um quadro torto, porque o sistema educacional protege a formação de um quadro torto… O povo que tem a igreja como refúgio, mas que porem esse refúgio agora vende Deus… O povo que sabe que África jamais será livre da exploração das grandes potências, e que para cada desenvolvimento alcançado uma guerra se espreita para o seu retrocesso… O povo que ama a humanidade sem distinção e nem exclusão… O povo que não veio passar pela história do mundo, mas sim para fazer historia e deixar sua marca nele… Porque sou a lenda? Porque num mundo dos comprados e compradores, eu sou o que não se vende a imbecilidade e não compra o sucesso a custa de vidas… Porque me candidatei a alquimista abridor de portas de oportunidades, destruidor de obstáculos e semeador da fé e do amor para esse povo enganado… Verdim José em momentos de inspiração
Posted on: Wed, 25 Sep 2013 19:38:47 +0000
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