‘Fala Mulher’ atinge público alvo e obtém sucesso “Conseguimos realizar com êxito mais uma edição do evento. Estamos muito contentes em poder levar informação de interesse social a essa comunidade”, declarou a presidente do Conselho dos Direitos da Mulher (CMDM), Lúcia Campos, logo após a realização da edição Outono/Inverno do ‘Fala Mulher’, no último sábado (15), na Escola Estadual Jardim Vicente de Carvalho. O prefeito de Bertioga, esteve presente, acompanhado pela primeira dama, Maria Cecília Orlandini. Na oportunidade, ele elogiou os trabalhos realizados pelo CMDM. “Essa decisão da Lucia Campos de realizar esses eventos nos bairros é muito boa. A gente percebe que há resultado. Nosso trabalho tem sido voltado para o fortalecimento da família e quem tem grande participação é a mulher. Parabenizo toda equipe pelo projeto, que é enriquecedor”, comentou. Com palestras sobre qualidade de vida, relacionamentos familiares e problemas ocasionados entre casais, o evento contou com um público expressivo de participantes, que interagiram durante as palestras e realizaram testes de HIV, verificação da pressão arterial e glicemia capilar. Os exames foram realizados por funcionários do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Bertioga. Houve ainda sorteios de brindes, a cada intervalo das palestras. A presidente do CMDM presenteou as participantes com um imã, onde consta gravado o número 180, de denúncia de violência contra a mulher. “Esse é um tema que estamos sempre abordando”, declarou a presidente chamando a palestra do advogado Plínio Aguiar, que apresentou dados sobre o número de casos de violência contra a mulher. “Em 2001, a cada dois minutos, oito mulheres sofriam algum tipo de agressão. Com a Lei Maria da Penha, esse número caiu para cinco. Dez mulheres morrem por dia, sete pelas mãos de homens que deviam cuidar delas. Precisamos mudar isso”, disse. Aguiar também falou sobre lei e mostrou um vídeo onde a farmacêutica, Maria da Penha Maia Fernandes, que deu nome a Lei 11.340, dá um depoimento contando as agressões do marido contra ela, durante seis anos. “Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que sentia dela. Na primeira vez, foi com arma de fogo, deixando-a paraplégica e, na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio, Maria da Penha tomou coragem e o denunciou. O marido só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado”, contou. Outro palestrante do encontro foi José Augusto Coelho Filho, presidente do Conselho Municipal para Assuntos da Pessoa com Deficiência (Condefi), que mostrou a importância da família, com o tema ‘Os problemas familiares’. “Muitas vezes um pai não consegue expressar corretamente uma informação ou sentimento aos seus filhos, falta dialogo”, relatou. A gravidez na adolescência foi o tema de representantes da Oscip Boraceia Viva, que explanaram com muita propriedade sobre o assunto, que despertou a atenção dos participantes. “Gostei muito do resultado. Os palestrantes conseguiram atingir o público alvo”, finalizou a presidente do CMDM, Lúcia Campos. DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 15:26:20 +0000
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