(...) III) O descrito acima em II) não se trata de moral, mas - TopicsExpress



          

(...) III) O descrito acima em II) não se trata de moral, mas sim de factos; que, à falta de melhor informação, podem ajudar a responder à pergunta: de onde vem o - nosso - dinheiro? (Resta ainda averiguar: para onde vai?). Recapitulando: capital de todas as origens (1) é depositado / existe em bancos de países da moeda única, e não só; estes bancos, juntamente com os Estados no sistema de moeda única financiam / são proprietários dos Bancos Nacionais desses Estados; esses Bancos Nacionais – e mais dois, S e UK – , por sua vez, financiam / são proprietários do BCE. Este, e apenas este, tem poder para emitir euros (em moeda, nota, e não só) através dos Bancos Nacionais, que os distribuem pelos bancos dos respectivos países (e não só ?); estes bancos, seguindo as regras, têm o poder de, por sua vez, criar euros à medida das necessidades/capacidades dos respectivos negócios; de forma práticamente ilimitada. Uma - das muitas – questão que se coloca é sobre a proporção entre o dinheiro emitido e o criado. Segundo uma hipótese, actualmente seria de cerca de 3 para 97 %, o que quer dizer que 1 000 € emitidos pelo BCE se transformaram em espantosa quantia, 33 333 €; dos quais, 32 333 foram criados pelos bancos. Portanto, um milhão emitido transformou-se em mais de 33,3 milhões, etc. A ser correcta - a hipótese... Porque, se ninguém sabe a solução para o sistema funcionar... : P Krugman diz o que diz, do FMI, BCE, UE, Draghi, Junker, Merkel, etc, temos ouvido as mais díspares opiniões..., um antigo governador do BN da Inglaterra opina que apenas com taxa de reserva total (100 % ?) o sistema funciona sem problemas, uma escola opina que se devia inundar o mundo de dinheiro, se necessário lançá-lo de helicóptero... M Friedman – outro Nobel - afirmava que a maior parte dos banqueiros não sabia o que andava a fazer... E ele, sabia?... Mesmo que saibam fazer contas, está-se já a ver daqui que parece tarefa impossível dar a volta à contabilidade de todas as entidades/bancos intervenientes - desde a introdução do euro, pelo menos, pois o euro foi trocado por outras moedas em circunstâncias... - e apurar resultado correcto. A única certeza é que, se formos a votos, provávelmente vencem aqueles do helicóptero! Outra questão, sempre seguindo o dinheiro, é a dos juros. A aceitar a hipótese dos 3-97 %, os bancos pagaram afinal cerca de 1 % - sendo donos do BCE, a si próprios – sobre apenas 3 % do dinheiro?... O que resulta não numa taxa de 1 % sobre o dinheiro de que dispõem - como se faz crer - mas de apenas... 0,03 % (1 milhão a 10 anos e 0,03 % paga aprox 1 500 € em juros). Sendo o principal negócio da maioria dos bancos emprestar dinheiro a juros de 5-10 % ou mais, este negócio é melhor que todos os da China – juntos (1 milhão a 10 anos e 5 % rende aprox 250 000 € em juros). Resumindo, 1 500, renderam 250 000 em 10 anos; lucro bruto, 250 000 - 1 500 = 248 500; ou seja 16 566 %; se repartidos por 10 anos, renderam aprox 1 656 % ao ano... E o banco deve 3 % de 1 milhão, isto é 30 000 €, ao BCE - do qual é co-proprietário. E, se não é assim, digam lá como é... (caso não digam nada, ficamos com mais uma vaga certeza: é pior que isto). Portanto, o banco tem todo o interesse em criar dinheiro. Não tenhamos ilusões, um banco é uma organização com um único princípio, meio e fim: maximizar os seus próprios lucros. E assim vai fazendo, numa cegueira crescente em relação aos riscos – conhecidos e desconhecidos. É esta a principal causa/origem do primeiro “buraco”, e da “crise” que conhecemos e em que vivemos. Já é possível esboçar uma, primeira, conclusão: o actual sistema monetário constitui um atentado à inteligência humana (leia-se: esbulham-nos e tomam-nos por estúpidos). (1) P ex da Líbia, o que dá que pensar, sobre outras questões. (…)
Posted on: Thu, 06 Jun 2013 08:21:25 +0000

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