“Lar doce lar”: a segurança em condomínios - TopicsExpress



          

“Lar doce lar”: a segurança em condomínios residenciais Segurança em condomínios envolve a participação de todos. Fique de olho em alguns procedimentos que podem reduzir as vulnerabilidades. A velha expressão “lar doce lar”, traduz o que todos esperam quando voltam para suas casas após mais um dia de trabalho. No entanto, infelizmente alguns sofrem desagradáveis surpresas quando encontram sua residência de cabeça para baixo após um furto consumado ou pior ainda, quando são rendidos por marginais armados, próximo a ela ou em seu interior. A situação de segurança é formada por um senso de alerta e atenção. Não estamos falando de um estresse paranóico, mas sim de comportamento e atitude de segurança, obtidos com o cumprimento de algumas regras e procedimentos. Lembramos que o triângulo do crime é formado por três itens: a motivação do criminoso, a técnica do marginal para praticar o delito e a oportunidade dada ao delinqüente para praticar seu intento. Note que os dois primeiros quesitos não estão sob o nosso controle, já que dependem da índole, do caráter, da personalidade e valores morais de outra pessoa. Podemos controlar diretamente somente o último, não fornecendo a oportunidade para que o criminoso aja. Sabemos que o nosso oponente irá procurar brechas no sistema de segurança implantado e agirá no momento de maior fragilidade. Qual o ponto de quebra de uma corrente de elos interligados? Aplicando força ao sistema, ela se romperá em seu ponto mais fraco. É com base nesse tipo de raciocínio que o bandido escolherá o local, à hora e a forma de agir. O que poderá ser em diferentes situações: • Na passagem de serviço do porteiro de dia para o da noite, • Em um forte temporal, quando o porteiro não visualiza quem está conduzindo o veículo, pois os vidros do carro estão embaçados (se for à noite complica mais), • Durante a realização de mudança, quando o portão da garagem permanece aberto por muito tempo para carregar ou descarregar móveis; • Na visita a um imóvel vago, quando a chave é deixada na portaria e qualquer pessoa pode pedir para visitar sem ser acompanhada por um corretor; • Durante a realização de uma festa em um apartamento ou no salão de festas. Nesses casos a portaria não detém nenhum controle sobre a entrada das pessoas. A senha para o portão se abrir é simplesmente “vou à festa”. Em alguns casos, nem é preciso justificativa: basta entrar junto de outras pessoas e ninguém irá questioná-lo em relação ao seu destino e motivo de sua entrada. Situações como as citadas acima, entre tantas outras, podem iniciar uma ação criminosa, a partir do momento em que a primeira barreira física (portão de pedestres ou de veículos) foi transposta. Segundo estatísticas oficiais, 90% dos acessos indevidos acontecem pela portaria. O aumento deste tipo de ocorrência se deve à seguinte situação: os marginais verificam a oportunidade, observam o local para levantar as vulnerabilidades, avaliam o numerário que podem conseguir e pensam no que pode dar errado. Além disso, o bandido imagina que, eventualmente, pode ser um pouco difícil de entrar, entretanto, uma vez dentro é mais fácil render um condômino, zelador ou porteiro. Ou seja, caso o assaltante não consiga encontrar fraquezas no sistema de segurança, certamente desistirá de seu intento. Por tudo isso, a segurança não pode ser elaborada em cima de palpites ou de “achismos”. Muitas vezes um condomínio até parece seguro, mas sob os olhos de um especialista pode ser detectada alguma falha. Esse é, aliás, o “modus operandi” dos ladrões: observar o ponto mais fraco e agir em cima desta situação. Fonte: Marcy José de Campos Verde, CPP, ADS. `
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 17:07:37 +0000

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