Na própria Parábola Jesus cria a questão dos servos do Dono do Campo de Trigo, os quais lhe perguntam: “Queres que arranquemos o Joio?” Ao que Ele responde: “Não! Para que porventura ao arrancardes o Joio não arranqueis com ele também o Trigo”. E conclui que os filhos do reino terão que conviver com o disfarce do Joio até o fim... Ora, da simplicidade da mente de Jesus o que nos vem como resposta é que a semente original era boa; que o diabo semeou a semente do mal entre os homens; que há homens-trigo e homens-joio; que a introdução do Joio aconteceu durante a Inconsciência Humana (o sono); que o poder do Joio está na Imagem, na aparência; e que o amor de Deus não delega a tarefa de separação de ambos para ninguém; pois, para Ele, a perversidade de milhões de Joios não justifica o equivoco da eliminação de nenhum Trigo. Pois, Deus ama o Trigo mais do que odeia o estelionato praticado pelo Joio. Assim, Jesus diz que a separação de ambos é uma tarefa divina, e que homem algum poderá executá-la. Portanto, ensina Jesus que cada um cuide ser quem é; e não busque existir em função da maldade do outro. Entretanto, o discernimento humano não é acurado o suficiente a fim de poder com certeza discernir um do outro. Desse modo, a paciência divina, por amor ao Trigo, e para que ele não seja arrancado pela ação insana de nenhum justicismo, diz que tal tempo e hora de separação somente Deus faz e fará. Caio Fábio
Posted on: Fri, 18 Oct 2013 20:22:15 +0000
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