"No queixo grudado no peito, mãos pra trás e o nojo da vida na testa no muro empedrado na areia da praia, na beira da estrada e do escadão no sonho gringo de um uma puta, no culto, alto do pastor, afiando a espora para detonar seu ódio na goteira de raiva que o o inquisitor não assume na moeda, do mendigo algemado na escarro do tribunal mexendo o cafézinho no carro importado, no tribunal juiz não se importa com os mil réus pra cada um da defensoria na fornalha de carvão quentinha de jaulas pro ronco na barriga de fome no dólar estirado num varal europeu com cheirinho de amaciante na cotação da armadura e da escopeta na bolsa de valores na guilhotina que rende uísque e jet ski no passeio de helicóptero do Governador, muita dor na obra, no túnel de um bilhão nos 6 filhos pra desenhar o destino na pacificação do rebanho no morro nas pálpebras ajoelhadas da vó que reza e não dorme no sorriso triste da esposa que espera nas crianças revistadas no morro na angústia do que virá quebrar o cadeado do peito no sorriso lacrimogêneo dos que buscam mudanças na apostila de todo ano pro concurso do cassetete na poda, na tosa, na mordaça, do pistola em Taboão da Serra, em Cajazeiras, na Restinga, no Maranhão na favela e no senado na penumbra da esperança e da fé no 14 de maio de cada manhã na cartilha primária enquadrando os réus primários, no chacoalho avisando que pode ficar pior, enquanto arruma seu quepe no eterno suspeito e preto preferencial no desfile "imortal" do Papa do povo! na dor, na incerteza da família que beira o perigo e espera uma pergunta que fica: Onde esta Amarildo?" ( Adaptado por mim de um texto que li; Vander Miguel)
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 02:49:36 +0000
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