“NÃO HÁ FATOS ETERNOS, COMO NÃO HÁ VERDADES ABSOLUTAS” Nesta semana em virtude da re-estréia de NA MORAL, a opinião de Fernanda Montenegro foi desaforadamente desmerecida por Aguinaldo Silva, edição também comentada de outro ângulo, contudo negativamente por Ricardo Macchi. A questão em si não é a fogueira de vaidades tão recorrente no mundo profissional ainda mais quando atinge esferas estratosféricas em se tratando do meio artístico, algo indiscutivelmente falível e muito menos o formato, audiência, participantes, temas, discussões e controvérsias a parte pós programa. Quem está do lado de cá não se exclui de tecer comentários por mais improváveis e infundados que possam ser e parecer, desconhecendo as origens das quais levaram cada um a dizer o que disse. O que me faz pensar é: qual o limite da nossa honestidade ao ponto de expormos plenamente nossas filosofias de vida em acordo com o time que estamos jogando para usá-lo oportunamente? Será que Ricardo Macchi sendo contratado da Globo teria coragem de fazer tais comentários? Será que Aguinaldo Silva tendo a grande atriz no elenco de sua obra revelaria o mesmo desabafo e com igual intensidade? E Fernanda Montenegro mencionaria a mesma opinião se tivesse tido um dos seus ou a si mesma vítima de um drogado? E de quem é a culpa dos drogados e seus atos? Deles mesmo? Da sua família? Da falta de educação em todos os âmbitos? Do Governo? Da falta de políticas sociais? Dos políticos? De você que não sabe elegê-los? De você que exige honestidade de todos, mas não devolve na mesma moeda? Veja seus pequenos atos! No caso em questão, penso que a melhor maneira de defender uma opinião certamente nunca foi e nem será achincalhando a do outro (o que não fez Aguinaldo com Fernanda); devemos ser verdadeiros e falar na real o que pensamos sem uso de bodes expiatórios (o que não fez Ricardo Macchi com a Globo) e por último mantermos diplomacia com nossas opiniões principalmente em se tratando de assuntos tão polêmicos, pois como uma faca de dois gumes, elas também ferem dos dois lados (o que não fez Fernanda falando sobre a descriminalização e legalização das drogas). Para permanecer as margens destas e de outras “guerrinhas particulares”, recorro a um memorável e admirável filólogo, que já dizia: “Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas”. E viva Nietzsche!!!!!!!!!!!! Magno Barbalho.
Posted on: Sat, 06 Jul 2013 21:19:26 +0000