O que perdemos. E não se venha dizer que o preço da - TopicsExpress



          

O que perdemos. E não se venha dizer que o preço da prosperidade era a chaga do escravismo - comum, aliás, até bem pouco antes da derrocada do Império brasileiro, a quase todo o mundo ocidental (e não só a ele, pois, mesmo tendo sido praticamente suprimido pela Cristandade medieval, permaneceu uma realidade corrente em todo o mundo não cristão - basta lembrar que o tráfico internacional de escravos africanos foi iniciado pelos maometanos, que também os compravam a tribos da própria África que os mantinham cativos). A família imperial sempre foi abolicionista, e tinha mesmo planos de tornar os escravos libertos proprietários de terras e integrá-los à economia nacional, enquanto os republicanos liberais - sempre preocupados com os "direitos de propriedade" dos senhores - foram a maior força de resistência à sua emancipação (a associação entre republicanismo e abolicionismo só existiu mesmo nas novelas da TV Globo), e não foi por acaso que a república recém-instalada não só foi indiferente à integração dos escravos libertos à economia brasileira, como providenciou o sumiço dos seus registros genealógicos para impedir o pagamento de indenizações pelos ex-senhores. É uma fantasia comum, presente nos livros "didáticos", que a abolição se deveu a pressões da Inglaterra, e que desmantelou a economia do Império, levando a seu esfacelamento (como se a queda do Império do Brasil não tenha sido um golpe sujo - e sangrento). A grande mácula na história do Império foi a infiltração insidiosa da maçonaria (que amiúde ostenta como "troféus" atrocidades como a revolução francesa e outros frutos amargos das mesmas sementes podres - enquanto atira para debaixo do tapetes outros mais difíceis de disfarçar com "ideais nobres", como a Ku Klux Klan), que, aliás, acabou por derrubá-lo.
Posted on: Thu, 03 Oct 2013 23:37:32 +0000

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