“Os Estados Unidos não tem aliados. Só alvos e vassalos” - TopicsExpress



          

“Os Estados Unidos não tem aliados. Só alvos e vassalos” (Jean-Jacques Urvoas, político Frances, presidente da comissão de leis da Assembleia Nacional Francesa) O acesso às informações privilegiadas dá poder. Agora até a França e Alemanha reclamam de espionagem. Espionar é olhar algo vigilantemente, sem que o outro saiba, para tirar informações e vantagens em proveito próprio. Desde os templos Bíblicos do AT, que são usados espiões com alguma finalidade. Josué enviou espiões para buscar informações à cidade de Jericó que ficaram hospedados na casa de uma prostituta (melhor fonte de informação). Com o passar do tempo esta atividade foi se aprimorando, os Romanos desenvolveram um sistema de criptografia para segurança de suas mensagens. Cada povo teve a sua fonte de informação, privilegiando amigos e punindo os inimigos. Geralmente tudo fica no plano secreto, e poucos ficam sabendo. Assim como há a espionagem, há a contra espionagem para dificultar ou mesmo neutralizar a possibilidade de alguém capturar informações. Por ocasião da Guerra das Malvinas (Argentina X Inglaterra), as informações fornecidas pelos EUA aos ingleses sobre as atividades militares Argentinas, bem como o controle sobre dados de informática, deu grande vantagem os Ingleses e serviu de alerta ao Brasil sobre a possibilidade de espionagem em nosso território. Foi então que começou a se desenvolver (com cientistas e equipamentos brasileiros), hardwares e meios de comunicações que ficassem livres de interferência estrangeira impedindo (ou dificultando) o acesso às informações do governo, principalmente no Itamarati. Mas o governo Collor, em tese, abandonou o programa dando a empresários estrangeiros a possibilidade de fornecimento de equipamento moderno, tendo como consequência a perda de privacidade. Os acontecimentos recentes são consequência de políticas erradas no passado. Todo mundo espiona, desde uma criança colando na prova, ou a vizinha ouvindo na extensão até o monitoramento via satélite das comunicações telefônicas, do uso de cartões, e de atividades de informática, em qualquer lugar no planeta. Quanto maior é a possibilidade de circulação de dinheiro, mais há espionagem. A espionagem de governo é apenas uma parcela no mundo da espionagem. Neste mundo de intrigas o que menos encontramos é ética. Aqui “quem pode mais chora menos”. Seja quem espiona com o intuito de roubar informações para proveito próprio, seja quem aceita ser espionado em sã consciência, pedindo apenas explicações, de tal forma que quando o outro explica mascaradamente, aceita sem mais nem menos, todos estão perdendo algo muito precioso, sua liberdade representada pela alma. E quem perde a alma, como pode governar um corpo, um grupo, uma família ou, como pretende alguns, as nações e o mundo inteiro? Com isso é válido perguntar: “Pode porventura o cego guiar outro cego?”(Lc 6,39). Ou mudamos o modo de encarar nossas relações entre nações sem a espionagem e os espiões com atitudes que transformem esse panorama de invasão e desrespeito, ou cairemos todos juntos no mesmo precipício. (Reflexão feita por José Irineu Nenevê). Acesse o blog: bomdiaebomtrabalho.wordpress/
Posted on: Mon, 28 Oct 2013 07:45:14 +0000

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