" Quando a crença de um homem desaba, entendendo-se por crença todo e qualquer objetivo de vida, sua única ferramenta de negação é a força de seu próprio intelecto, ela é a encarregada a trazer-lhe opções, oportunidades. Após uma longa e difícil reflexão, traduzida em dor emocional pela derrota de suas expectativas, o homem amealha poderes inconscientes que seu cérebro insiste em impô-lo, é quando a razão tenta retomar o controle, sondando a recuperação dos mais vagos elementos que compõem o manifesto da esperança. Seu intelecto, quanto mais preparado, mais habilidoso se demonstrará, e em primeira instância vencerá uma batalha." " É então que uma crença, que uma convicção, é substituída por outra; no entanto esta é apenas um paliativo, o que provará que sua nova fé lhe valerá de esforços é a experiência, para que por conseguinte, seus resultados sejam testados no campo real." " Mas como toda e qualquer crença, esta tem seu apogeu e sua decadência, e é então que o ciclo se renova, normalmente mais enfraquecido, pois o intelecto cansa, as opções se esgotam, as oportunidades são deixadas pra trás em prol de vieses que pragmaticamente foram úteis durante a jornada. Geralmente, o homem não percebe os sinais da decadência de um sonho, de uma proposta, pois se esta demonstra resultados, tende a enredá-lo num estado irracional que chamamos de “obsessão”, uma catarse em que o indivíduo deposita todas as suas fichas, animalesca e nociva." " E é quando as direções se moldam numa ofuscante cerração, quando a estagnação se avizinha, que o homem percebe que não conseguirá se manter de pé e que precisará de ajuda pra se levantar, pois todas as perspectivas já foram esgotadas. O homem contemporâneo vive esse ciclo desde o momento em que nasce até o momento em que se vê caminha por entre seus netos."
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 02:36:54 +0000
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