“Quem não sabe o que busca, não identifica o que acha”. - TopicsExpress



          

“Quem não sabe o que busca, não identifica o que acha”. (Immanuel Kant foi um filósofo prussiano, 1724-1804). O diamante em estado bruto é popularmente chamado de “xibiu”, muitos quando encontram jogam fora, porque só imaginam o diamante já lapidado, mas um garimpeiro se alegra, pois conhece seu valor. Algo semelhante acontece com a vida. Saber o que busca em todas as coisas é muito importante para encontrar razão e sentido naquilo que acha. Pode acontecer de passarmos uma vida inteira procurando algo sem saber que aquilo já se encontra em nossas mãos. É o caso, por exemplo, de se passar toda uma existência investindo na busca da felicidade em torno de riquezas e bens e, ao possuir tudo isso em abundância, ver-se triste, vazio e infeliz. Ao final de toda uma trajetória de sucesso e conquistas, a pessoa percebe que de fato não encontrou o que procurava. Pelo fato de ter buscado a realização de vida naquilo que jamais pode trazer realização e felicidade; (embora traga certas comodidades e seguranças); a pessoa se perde na confusão do que possui e não identifica o que acha, ou melhor, não encontra identidade naquilo que se apresenta à sua visão e percepção. Não identificar o que acha é achar-se sem saber o que significa ou qual o sentido de tudo aquilo pelo qual tanto lutou e investiu na vida. É, de repente, descobrir que nunca buscou saber de fato o que é útil e necessário na sua existência. Por não ter procurado saber, sua inteligência, sua percepção, seus olhos e suas ações ficaram ignorantes e alienados diante de tudo o que foi encontrando e adquirindo. Para encontrar razão, sentido e sabedoria em tudo o que se pensa, sente e faz ao longo da vida, é importante, antes de tudo, saber o que busca. Saber o que busca só se sabe buscando. Buscar é um modo todo especial de se colocar na vida que exige muito querer. Querer, por sua vez, jamais deve ser um ato voluntarioso que hoje quer e amanhã já desistiu. Querer aqui tem o sentido de querer sempre de novo e gostar do querer. E isso exige contínuas retomadas do querer que nada mais é do que a atenção, dedicação, renúncia, disciplina e cordialidade em torno de algo que desde o início tocou no âmago da pessoa e a iluminou. A tocou e iluminou de tal forma a abrir nela e para ela um sentido novo, claro, real e significativo para toda sua existência. Sem a clareza e o discernimento necessário desse toque originário que abre toda uma possibilidade de vida e engajamento, e que dá a ela a certeza de que se está no investimento “justo e perfeito” das energias e forças; ela ficará sempre no jogo da indecisão e da imprecisão de desconhecer o que busca e de nunca encontrar satisfação e realização naquilo que acha. Tal sensação é parecida com aquela de alguém sentado em cima de um tesouro, sem dar-se conta disso. E por desconhecer tal tesouro e estar lançado numa busca fora desse centro criador, transformador e produtor das verdadeiras riquezas da vida, ela nunca identifica realização e felicidade em nada daquilo que encontra ou faz. (Reflexão feita por Jose Irineu Nenevê) Leia este e outros no blog: bit.ly/cp2VTy Bom dia e Bom trabalho
Posted on: Wed, 05 Jun 2013 11:06:53 +0000

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