“UMA ESTRELA PROCEDERÁ DE JACÓ, E UM CETRO SUBIRÁ DE ISRAEL, - TopicsExpress



          

“UMA ESTRELA PROCEDERÁ DE JACÓ, E UM CETRO SUBIRÁ DE ISRAEL, QUE FERIRÁ OS TERMOS DOS MOABITAS, E DESTRUIRÁ TODOS OS FILHOS DE SETE. NÚM. 24:17. Balaão profetizou que o rei de Israel seria maior e mais poderoso do que Agague. Este era o nome dado aos reis dos amalequitas, que naquele tempo eram uma nação muito poderosa; mas Israel, sendo fiel a Deus, subjugaria todos os seus inimigos. O Rei de Israel era o Filho de Deus; e Seu trono seria um dia estabelecido na Terra, e Seu poder seria exaltado acima de todos os reinos terrestres. Ouvindo as palavras do profeta, Balaque ficou dominado pela decepcionada esperança, pelo temor e raiva. Ficou indignado de que Balaão lhe tivesse dado uma mínima esperança de uma resposta favorável, quando tudo estava decidido contra ele. Considerou com escárnio a conduta transigente e enganadora do profeta. O rei exclamou iradamente: Agora, pois foge para o teu lugar; eu tinha dito que te honraria grandemente; mas eis que o Senhor te privou desta honra. Núm. 24:11. Balaão respondeu que o rei tinha sido advertido previamente de que ele apenas poderia falar à mensagem que lhe fora dada da parte de Deus. Antes de voltar a seu povo, Balaão proferiu uma belíssima, sublime profecia acerca do Redentor do mundo, e a final destruição dos inimigos de Deus: Vê-Lo-ei, mas não agora; Contemplá-Lo-ei, mas não de perto; Uma estrela procederá de Jacó, E um cetro subirá de Israel, Que ferirá os termos dos moabitas, E destruirá todos os filhos de Sete. Núm. 24:17. E finalizou predizendo a completa destruição de Moabe e Edom, de Amaleque e dos quenitas, não deixando assim ao rei moabita nenhum raio de esperança. Decepcionado em suas esperanças de riqueza e honras, achando-se no desagrado do rei e estando cônscio de que incorrera no desprazer de Deus, Balaão voltou da missão que ele próprio desejara. Depois de chegar a casa, o poder dirigente do Espírito de Deus o deixou, e sua cobiça, que apenas estivera contida, prevaleceu. Estava disposto a recorrer a qualquer meio para ganhar a recompensa prometida por Balaque. Balaão sabia que a prosperidade de Israel dependia de sua obediência a Deus, e que não havia meio para ocasionar seu transtorno senão induzindo-os ao pecado. Resolveu conseguir agora o favor de Balaque, aconselhando aos moabitas o caminho a seguir a fim de acarretar maldição sobre Israel. Voltou imediatamente à terra de Moabe, e expôs seus planos ao rei. Os próprios moabitas estavam convencidos de que, enquanto Israel permanecesse fiel a Deus, Ele seria o seu escudo. O plano proposto por Balaão era separá-los de Deus, induzindo-os à idolatria. Se pudessem ser levados a tomar parte no culto licencioso de Baal e Astarote, seu Protetor onipotente tornar-Se-ia seu inimigo, e eles logo seriam presa das nações cruéis e aguerridas em redor deles. Este plano foi prontamente aceito pelo rei, e o próprio Balaão ficou para ajudar a levá-lo a efeito. Balaão testemunhou o êxito de seu plano diabólico. Viu a maldição de Deus sobrevir a Seu povo, e milhares caindo sob Seus juízos; mas a justiça divina que puniu o pecado em Israel não permitiu que os tentadores escapassem. Na guerra de Israel contra os midianitas, Balaão foi morto. Tivera um pressentimento de que seu fim estivesse perto, quando exclamou: A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu. Núm. 23:10. Mas não preferira viver a vida dos justos, e seu destino fixou-se com os inimigos de Deus.
Posted on: Mon, 21 Oct 2013 09:36:11 +0000

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