05:00 - Tribuna do Leitor Como é triste ficar internada e ser - TopicsExpress



          

05:00 - Tribuna do Leitor Como é triste ficar internada e ser mal atendida! Fiquei internada no Hospital Beneficiência Portuguesa durante 9 dias, e vi o que há de bom e de ruim no sistema hospitalar de Bauru. Conveniada da Unimed, me senti em muitos momentos uma paciente do SUS. No Pronto Atendimento, médicos que mal olham para você e nem estão interessados no seu histórico de saúde. Se tem vômito, mandam tomar Dramim, se tem febre, Dipirona, e assim por diante, e tchau! Mandam você pra casa quase do mesmo jeito que entrou. Passei por essa situação duas vezes, e se não fosse pela insistência da família em me internar, talvez tivesse morrido. Dei entrada com febre e infecção na garganta e fui diagnostica posteriormente pelo pneumologista com pneumonia séria. Já internada, me deparei com uma ala com quartos todos ocupados com doentes, a maioria idosos como eu, com problemas respiratórios a mercê de uma equipe de enfermagem dividindo um único aparelho de medição de pressão para dezenas de quartos e pacientes. Não havia máscara de inalação para todos os doentes também, fique 1 dia sem poder fazer, porque não tinha a tal máscara disponível. Pobre dos enfermeiros, trabalhando no limite, sem ferramentas adequadas para desenvolverem suas funções e sendo cobrados a todos momento. Destaque para os enfermeiros Ana Claudia de Souza, Valdemir Ferreira e Marinéia, superdedicados, atenciosos, como todos os outros deveriam ser, mas não são. Muitos profissionais mal-humorados, trabalhando por obrigação. Se dizem que comida de hospital é ruim, é com razão. Eu já não tinha apetite por causa da saúde debilitada e as refeições que me chegavam, sem gosto, frias, me deixavam ainda mais sem fome. Só depois de falar com a assistente social e com a nutricionista do hospital, a pedido da minha família, é que as coisas melhoraram um pouco. Mas para tudo ali dentro você tinha que abrir a boca, pedir, reclamar, enfim... Queria fazer um agradecimento especial à assistencial social Maria Helena, uma pessoa maravilhosa, que escuta a gente e vai atrás das soluções dos problemas. Mas fico pensando no pobre do doente que fica acamado, sem acompanhante para falar por ele, que situação complicada! Duas pacientes com o mesmo nome no quarto “Maria” e imagine o medo de errarem a medicação? Isso quase aconteceu! Minha filha estava lá e evitou um erro que poderia ser fatal! Depois até me mudaram de quarto por causa disso, prevendo que essa situação poderia se repitir. Recebi alta no quinto dia, me mandaram pra casa ainda com fraqueza, falta de apetite e não deu outra, retornei no dia seguinte, novamente com vômito e muito mal. Fiquei internada mais 3 dias, e só recentemente retornei pra casa, graças a Deus! Fiz questão de compartilhar essa história com os leitores do JC para que sirva de alerta às famílias. A saúde não tem preço, mas você tem que pagar para tê-la, e paga bem, mas recebe em troca um serviço que deixa muito a desejar. Maria Benedita Gomes dos Santos, bauruense, 67 anos ISSO NÃO PODE ACONTECER, SEJA PARTICULAR OU ATRAVÉS DOS PLANOS DE SAÚDE, O SERVIÇO ESTÁ SENDO PAGO. QUEM NÃO ESTÁ SATISFEITO COM A REMUNERAÇÃO RECEBIDA QUE CAIA FORA E VÁ TRABALHAR EM OUTRO LUGAR.
Posted on: Tue, 25 Jun 2013 08:45:11 +0000

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