12 ESTRATEGIA PARA VENCER SATANÁS LIÇÃO 12 – AUTORIDADE DAS - TopicsExpress



          

12 ESTRATEGIA PARA VENCER SATANÁS LIÇÃO 12 – AUTORIDADE DAS ARMAS ESPIRITUAIS Efésios 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. É imprescindível a necessidade que o cristão tem de vestir-se com a armadura de Deus, na batalha contra o mal. Nesta lição abordaremos a realidade da existência do mundo espiritual mais especificamente os espíritos maus os demônios. Essa doutrina, apesar de ser posta de lado por muitos estudiosos modernos, nos países mais civilizados, tem sido comprovada por vários estudos no campo da parapsicologia e em manifestações desses espíritos nas igrejas, que mostram a existência de forças estranhas e poderosas, de natureza negativa, e que operam no mundo. Aqueles que rejeitam tais ideias, mui provavelmente o fazem por terem um ponto de vista limitado sobre a formação do universo, supondo inutilmente que o homem, em sua mente pervertida, pode explicar quaisquer fenômenos que de outro modo são classificados como demonismo. Todavia, vários fenômenos ultrapassam em muito a essa maneira de ver as coisas, e males de tipo grotesco e poderoso realmente existem, inteiramente à parte da própria mente humana pervertida, a qual, segundo estamos prontos por admitir, já é bastante maldosa. O dualismo no mundo espiritual é ideia antiquíssima, alicerçada na experiência humana, que não pode ser abafada pela psicologia moderna, embora seja verdade que esse estudo tem aberto para nós a caverna proibida da mente humana, demostrando que muitos demônios, por muitas vezes, ali habitam. A tentativa de modernização do texto presente, como se Paulo estivesse querendo falar apenas sobre as forças em oposição do bem e do mal, sob o simbolismo de espíritos bons e espíritos maus, furta essa advertência de seu sentido óbvio. O simbolismo envolve guerra; mas essa guerra ultrapassa em muito aos limites da mente humana, porquanto penetra até mesmo nos lugares celestiais, habitação dos espíritos bons e maus. O próprio homem é um ser espiritual, existindo outros seres de menor poder, como também de poder mais alto, até mesmo de poderes elevadíssimos. E alguns usam seu poder para o bem, mas outros dentre eles fazem-no para o mal. Nosso propósito é de conferir algumas exortações para nossa vida cristã, que é definida como uma guerra espiritual. Esta lição servirá para sumariar a vida piedosa e prática, em vista das grandes bênçãos espirituais e eternas que nos pertencem por intermédio de Cristo. Ef 1:3 -23. Em nossa vida cristã, somos forçados a tomar sobre nós os poderes e as virtudes cristãs para a batalha, que é intensa e cheia de perigos. Nas primeiras epístolas de Paulo, parte desse pensamento como é apresentado (ver I Ts 5:8-9 e Rm 13:12); mas aqui ele é completamente desenvolvido. Ao escrever a presente epístola, Paulo se encontrava em meio à tempestade que se armava, a fim de intensificar a batalha entre o bem e o mal. Ele via que o firmamento se enegrecia, e já podia ouvir o choque de exércitos hostis, ante a aproximação do exército do mal. Não estamos em tempo de descanso, de lassitude, de preguiça. Por isso é que a Palavra de Deus nos conclama às armas espirituais. Pois armas espirituais comuns não bastam. Somente os crentes supridos de armas pelo General celeste podem dar-se bem e serem vitoriosos nessa luta e nenhuma peça da armadura nos foi dada para proteger as costas. Portanto, o inimigo precisa ser enfrentado de frente, sendo derrotado por um esforço e por uma resolução firmes. Paulo queria que soubéssemos que a vitória sobre o pecado não é coisa pequena. E também não devemos imaginar que é a derrota provocada pelas más influências que podem destruir nossa experiência cristã. Para tanto, é mister o pleno desenvolvimento dos poderes espirituais e da vigilância; e aqueles que negligenciam sobre esses pontos não demorarão a cair vítimas do pecado e suas horrendas consequências. Toda a experiência cristã serve de comprovação disso. E é assim que aprendemos quão intensa e séria é a vida. O homem se desviou para longe de Deus, e somente o poder do próprio Deus pode trazê-lo de volta com sucesso, ao seu legítimo lar celestial, às suas possessões eternas, dentro das quais participará da própria natureza de Cristo. Ef.6:10 Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Variante Textual: No grego temos as palavras “to loipon”, que significam “finalmente”, uma expressão comum, usada para fechamento de alguma seção, ou para introduzir observações finais. Porém, a forma “tou loipou” é a forma melhor confirmada nos manuscritos, na forma que significa “daqui por diante”, ou então, conforme pensa Westcott, “no futuro”. Portanto, essa palavra não assinala formalmente a parte final da epistola, mas antes, aponta para a vida cristã futura dos crentes, mostrando-lhes como se devem conduzir. A outra única ocorrência dessa expressão aparece em Gl 6:17. É como se Paulo tivesse escrito: “De agora por diante a vossa conduta como crentes deve ser como estou prestes a descrever”. As palavras “meus irmãos” aparecem em alguns manuscritos antigos, como objeto da exortação de Paulo. “sede fortalecidos.” No grego é “endunamoo”, que significa “fortalecer”, “tornar-se forte”. Temos aqui a convocação dos crentes a buscarem o poder espiritual, tão plenamente ilustrado em Ef 1:19-23. É somente através do poder de Deus, que ressuscitou e exaltou a Cristo, assim conquistando todos os seus adversários (ver Cl 2:15), que podemos esperar obter uma vitória similar. Esse poder nos é conferido, através da influência e operação do Espírito de Deus. Por conseguinte, a busca pelo Senhor nos supre tal poder. E tal poder é outorgado à alma, transformando-a segundo a imagem de Cristo, de glória em glória (ver II Co 3:18), assegurando a vitória moral e a derrota dos poderes malignos que visam destruir a imagem de Cristo em nós. A convocação ao poder, pois, é essencialmente a chamada para a renovação de nossa inquirição pelo Espírito Santo e a sua plenitude. Trata-se da “renovação da mente” (ver Ef 4:23) e do “revestimento do novo homem (ver Ef 4:24), ou do “ficar cheio do Espírito” (ver Ef 5:18). É como se Paulo tivesse dito: “Tornai-vos poderosos, por esses meios “. “no Senhor” Porque ele é aquele que tem todo o poder, nos céus e na terra (ver Mt 28:28 e Ef 1:19-23). Essa expressão aponta para aquele poder espiritual que nos é dado mediante a “comunhão” com Jesus, tal como a expressão “em Cristo” denota tal comunhão. A expressão “em Cristo” é empregada por 164 vesses nas epístolas de Paulo, servindo de “nota chave” de sua teologia. O cristianismo bíblico não repousa meramente sobre preceitos, ritos ou cerimônias. Mas é basicamente uma questão de comunhão com uma pessoa divina, em cuja imagem estamos sendo transformados. Portanto, é algo espiritual; e as vitórias e fortalecimentos devem vir-nos através desse caminho. Os preceitos são bons, as instruções morais são boas, o estudo da Palavra é bom; mas a vida espiritual deve ser muito mais do que tudo isso, porquanto é a comunhão real com Deus, em Cristo, por intermédio de seu Santo Espírito. Seu poder é ilimitado; mas devemos compartilhar desse poder para que seja de utilidade para nós. “na força do seu poder” Em Jesus Cristo, que nos fortalece, podemos fazer todas as coisas. (Ver Fp 4:13). O poder de Cristo (ver II Co 12:9), tal como se vê em Ef 1:19, é o poder de Deus Pai; e isso é transmitido aos crentes que enfrentam o mesmo inimigo comum, como o é o inimigo de toda a vontade e verdade. 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; Tal como o “poder” é de Deus, assim também o é a “armadura”, as armas de ataque e de defesa que ele nos confere para o combate. Essa armadura compõe-se da verdade, da retidão, do poder residente no evangelho, da fé, dos poderes inerentes à salvação, da operação íntima do Espírito Santo, que nos conduz na direção de nossa herança, e também da Palavra de Deus, ou seja, sua mensagem remidora e fortalecedora em Cristo, com as suas muitas provisões. Essa armadura deve ser “revestida”, mais ou menos como um soldado se prepara para a batalha, equipando-se com as peças de proteção e de defesa de seu equipamento. Aqueles itens mencionados, e que consistem da armadura em sua inteireza, evidentemente são apresentados na ordem em que os soldados antigos vestiam as várias peças de sua armadura. No grego, “armadura” é tradução do termo “panoplia”, de onde vem o termo moderno “panóplia”, termo coletivo que significa armadura completa. Portanto, Paulo recomenda-nos aqui um completo condicionamento de profundo preparo espiritual, em nada deficientes, dando a entender que um combate vitorioso não pode ocorrer se nos contentarmos com algo menos que isso. Porque há tantos crentes malsucedidos no mundo, isso é ilustrado pelo fato de não se equiparem pessoalmente com todas as provisões divinas que lhes são propiciadas, por motivo de preguiça, de indiferença, ou por não quererem reconhecer a seriedade da batalha e a força astuta do inimigo. No grego clássico, o termo aqui usado fala sobre a armadura do “soldado pesadamente armado”. Sim, um crente bem-sucedido deve ser pesadamente armado. “de Deus” É uma refinação exagerada dessa metáfora pensar que o próprio Deus se reveste de uma armadura, ainda que o trecho de Is 59:17 talvez pinte o próprio Deus tendo a justiça como seu peitoral e a salvação como seu capacete. Mas essa profecia mui provavelmente é messiânica, apontando para Cristo Jesus, em sua humanidade e missão. Como homem, identificando-se como tal, ele precisou da mesma armadura. Utilizando-se da mesma, com a sua “própria mão”, ele trouxe vitória. Essas palavras, “de Deus”, mui provavelmente são um “genitivo de origem”, no original grego, ou seja, a armadura “procede de Deus”. Naturalmente que essa armadura também pertence a ele; e a ele cabe dá-la, pois ele é o padrão supremo das virtudes mencionadas, como a retidão, a verdade e a fé. Mas que ele se revestiu dessas virtudes como uma armadura, é um exagero da metáfora. Porém, com ou sem essa interpretação particular, o ensinamento é o mesmo. Aquelas virtudes que nos conferem vitória sobre o pecado, bem como o sucesso no conflito cristão em favor de Deus e do bem, só nos podem ser dadas pelo próprio Deus, porquanto não são qualidades humanas. Deve haver de nossa parte a apropriação do poder de Deus, conforme esse poder se encontra em Cristo. Sim, devemo-nos revestir de toda a armadura de Deus. AS ARMADURAS ANTIGAS Na antiguidade a armadura inteira consistia de escudo, espada, lança, capacete, e armadura das pernas (que cobria as coxas até aos joelhos), segundo Políbio e outros escritores antigos. (Ver Thuc. III, 14; Isocr. 352 D; Herod. i.60; Platão, Leis, VII., pág. 796 B; Políbio VI. 23,2). O soldado romano mui provavelmente está sendo descrito aqui; mas as armaduras gregas e romanas não diferiam muito entre si. Paulo era homem intensamente viajado pelo império romano, tendo sido encarcerado e solto por muitas vezes, e estaria bem familiarizado com as armaduras de seu tempo. Os museus modernos contêm exemplares dessa armadura. O apóstolo acrescenta aqui o cinturão e a espada em sua lista; e apesar desses dois objetos realmente não fazerem parte da armadura, eram necessários para o soldado antigo, muito apropriados para o propósito de ilustrar o equipamento espiritual necessário para derrotar o mal. Abaixo oferecemos uma descrição detalhada das armaduras antigas; I. Armas de Defesa: 1. “Perikephalaia”, o “capacete”, que protegia a cabeça. Era feito de várias formas e de vários metais, e com frequência era decorado com grande variedade de figuras. Alguns capacetes possuíam uma crista, ou como ornamento ou com a finalidade de aterrorizar, com figuras de leões, corvos, grifos, etc. Este último era um animal lendário, com corpo e pernas traseiras de leão, e cabeça e asas de águia. Paulo faz o capacete representar a “salvação” . 2. “Zoma”, o “cinturão”, posto em torno da cintura, útil para apertar a armadura em volta do corpo, mas também para sustentar as adagas, as espadas curtas ou quaisquer outras armas que ali pudessem ser penduradas. Paulo faz do cinturão símbolo da “verdade”. 3. “Thoraks”, o “peitoral”, que consistia de duas partes, chamadas “asas”. Uma delas cobria a região inteira do peito, a parte frontal do tórax, protegendo os órgãos principais da vida, ali contidos. E a outra parte cobria uma parte das costas. Paulo faz isso representar a “justiça” ou “retidão”. 4. “Knemides”, as “grevas”, que serviam para proteger as canelas, isto é, do joelho para baixo, e com frequência com uma extensão de couro que também protegia o pé. 5. “Cheirides”, uma espécie de “luvas” que serviam para defender as mãos, bem como o antebraço, até ao cotovelo. 6. Vários tipos de escudo, que Paulo usa como símbolo da “fé”. Era o “aspis” ou o “chiled”. Havia várias formas, feitas de diferentes metais. O escudo de Aquiles, que teria sido feito por Vulcano, seria circular, composto de cinco chapas de metal, sendo duas de bronze, duas de estanho e uma de ouro. Ver Ilíada, Upsilon, v. 270: Cinco chapas de vários metais, vários moldes, Compunham o escudo; de bronze cada um se dobrava para fora, De estanho, cada um para dentro; e o do meio, de ouro.
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 13:49:54 +0000

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