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1789 Em Ilhéus, no ano de 2089, operários de uma fábrica de processamento de cacau entram em greve. A luta deles não é por melhores salários e condições de trabalho. Eles querem a indústria para eles. Processar o cacau e fabricar chocolate, ao invés de apenas sua matéria-prima. Assim começa a viagem do espetáculo 1789. O posicionamento dos operários do cacau se confunde com aquele dos escravos do açúcar, no Engenho de Santana de 1789. A partir de saltos no tempo e espaço, o grupo de 20 atores e músicos recontam fatos da nossa história que levaram os escravos a um levante que durou dois anos. Personagens fictícios e reais se fundem num vai e vem, mostrando o curso da vida como uma grande máquina construída pelos ideais daqueles que, efetivamente, movem a sociedade. A participação de membros do Terreiro Matamba Tombenci Neto, descendente dos escravos do Engenho de Santana, reforça a ligação com as raízes históricas. O espetáculo mostra a força motriz histórica, em constante transformação de sentimentos, projetos, lutas e revoluções. Sua estrutura é constantemente modificada, com cenário e elenco se movimentando através da atmosfera preenchida pela trilha musical que traduz as intencionalidades com vigor. Texto e direção de Romualdo Lisboa | Música de Elielton Cabeça | Coreografia de Zebrinha. Um espetáculo do Teatro Popular de Ilhéus.
Posted on: Mon, 10 Jun 2013 23:05:00 +0000

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