19/10/2013 ACORDEM ENQUANTO É TEMPO Não é segredo para - TopicsExpress



          

19/10/2013 ACORDEM ENQUANTO É TEMPO Não é segredo para a cidade de Londrina e tão pouco para esta administração técnica, que os funcionários e professores não tem o mínimo de conhecimento em prevenção de incêndio e tão pouco de como funciona o equipamento de segurança extintor. A Organização Comunitária Focolondrina, há meses vem denunciando a falta de segurança que nossas crianças estão sendo vítimas, nas Escolas e Creches municipais de Londrina, sendo que simples palestras de prevenção de incêndio poderia ajudar e muito a dar mais segurança as nossas crianças, que ficam praticamente o dia todo nas Escolas e Creches. Será que esta administração técnica esta esperando se repetir o mesmo que aconteceu a 13 anos em Uruguaiana? A organização Comunitária Focolondrina tomou a liberdade em pesquisar como aconteceu o incêndio em uma Creche em Uruguaiana há 13 anos, esta matéria foi publicada na revista VEJA na época. Quem sabe assim poderemos mostrar a esta administração técnica, o porquê de nossa preocupação. A Organização Comunitária Focolondrina implora a sociedade que leiam com atenção esta matéria e vera o porquê da nossa indignação com as administrações, porquê não tomam providências para que nossas crianças tenham o mínimo de segurança nas Escolas e Centros educacionais de Londrina. Já em alguns meses, a Organização Comunitária Focolondrina, em parceria com a Comissão de Segurança Pública da Câmara de Vereadores de Londrina, SECRASO-NP e SENABA Londrina, organizaram palestras de Prevenção de Incêndio e Controle de Pânico, para funcionários e diretores de creches. Na ocasião as 63 entidades foram convidadas a participar deste importante evento, mas apenas 15 entidades participaram. Agora eu pergunto o que faltou para que as outras 48 também participassem? Será que faltou comunicação por parte dos Sindicatos SENALBA-Londrina e SECRASO-NP, junto a essas entidades, ou foi pouco caso dessas instituições em se informar mais sobre este assunto tão importante? Fica ai o repudio, a falta de interesse de pessoas que lidam com vidas, mas não dão a mínima para o valor delas. Celso Melchiades 19/10/2013 Rio Grande do Sul Todos mortos Doze pequenos corpos carbonizados foi tudo o que restou do incêndio que destruiu a sala de uma creche em Uruguaiana Márcia Villanova, de Uruguaiana Passava de 1h30 da tarde de terça-feira e a temperatura era de 12 graus em Uruguaiana, na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina, quando as monitoras Ana Luíza Villela e M.C.M., de 17 anos, colocaram as treze crianças do maternal 2 da Creche Municipal Casinha da Emília para dormir, ligaram o aquecedor elétrico e deixaram a sala. Uma hora depois, os 120.000 habitantes de Uruguaiana receberiam em estado de choque a notícia da mais dramática tragédia já ocorrida na história da cidade. Um incêndio, que começou no aquecedor, destruiu a pequena sala e matou doze crianças de 2 e 3 anos. A 13ª, Matheus Bittencourt Rodrigues, só escapou porque estava sem sono e foi levado para a cozinha da creche para não acordar as outras. A imagem mais impressionante ficará registrada na memória de alguns vizinhos e dos homens do Corpo de Bombeiros que apagaram o fogo: no canto da sala oposto ao que estava o aquecedor, jaziam, encolhidos e abraçados sob pedaços de cobertor, seis corpos carbonizados de crianças. As outras seis vítimas estavam deitadas no que restava de seus colchões, num sinal de que haviam morrido asfixiadas enquanto dormiam, antes mesmo de ser atingidas pelo fogo. Nas paredes e espalhados pelos chão, resquícios de brinquedos retorcidos pelo fogo, restos de bandeirinhas de São João e de desenhos de personagens da Turma da Mônica. Colocar um aquecedor elétrico debaixo do cabide de roupas foi apenas o equívoco mais banal de uma seqüência de erros que detonou o acidente de Uruguaiana. O primeiro aconteceu um dia antes, na segunda-feira, em uma reunião entre a diretoria da creche e as monitoras para determinar a preparação da festa junina do dia 30 de junho. Nesse encontro ficou definido que a cada dia da semana duas monitoras deixariam sua classe e passariam a tarde no centro da cidade arrecadando brindes para distribuir às crianças durante a festa.Todas as hipóteses estudadas pela polícia de Uruguaiana para explicar o início do incêndio estão relacionadas ao aquecedor elétrico. O aparelho pode ter sofrido curto-circuito ou superaquecimento. O mais provável, contudo, é que alguma peça de tecido tenha caído sobre ele e servido de estopim para o fogo. O aquecedor usado pela creche contém uma resistência protegida por uma grade. Quando ligada, a resistência fica incandescente e esquenta o ambiente. Em pelo menos duas ocasiões no último ano, peças de roupas haviam caído sobre o aquecedor, provocando princípios de incêndio sem maiores conseqüências. Como o aparelho ficava sob o cabide em que os casaquinhos das crianças eram pendurados, uma blusa pode ter se desprendido e causado a tragédia. Fumaça preta ? A dupla escolhida para fazer a peregrinação pelas lojas de brinquedos do centro da cidade na terça-feira foi justamente a do maternal 2. Na sua ausência, as funcionárias do refeitório deveriam tomar conta das crianças desta sala. Com um documento em mãos assinado pela diretora, Carmem Marília Lopes Borne, Ana Luíza Villela e M.C.M. saíram no início da tarde para arrecadar os brindes. As doze crianças ficaram dormindo sozinhas com a porta da sala encostada. O menino Matheus, sem sono, foi deixado no refeitório com duas serventes. Um grupo de vizinhos tentava apagar o fogo com baldes de água enchidos na cozinha e na lavanderia. O incêndio foi controlado antes que atingisse as outras salas. Às 14h45, as chamas estavam debeladas. Para as crianças do maternal 2, era tarde demais. Na semana passada, a polícia tentava entender por que as crianças não abriram a porta e fugiram quando o fogo começou. Uma pista é a proximidade que o aquecedor estava da porta. Se o fogo começou ali, as chamas podem ter impedido que as crianças se aproximassem. Outra hipótese é que a dilatação provocada pelo calor tenha emperrado a porta. Ninguém sabe a hora exata em que o incêndio começou. Da mesma forma, ninguém ouviu gritos nem choro das crianças.Aparentemente, elas morreram antes que alguém notasse o que estava acontecendo. A primeira a perceber o fogaréu foi a servente Guiomar Martins. Por volta das 2 da tarde, ela dirigiu-se ao pátio externo para recolher as roupas que estavam secando no varal. Foi quando notou a fumaça preta saindo pela janela da sala do maternal 2 e começou a gritar. Cada monitora pegou os meninos de sua classe e correu para a rua. Em meio à confusão, o funcionário José Batista da Silva ainda empurrou a porta do maternal 2, mas não conseguiu abri-la. Os bombeiros foram acionados. Numa cidade pequena como Uruguaiana, notícias como essa espalham-se rapidamente. As duas monitoras do maternal 2, Ana Luíza e M.C.M. ficaram sabendo da tragédia numa loja de brinquedos. Quando nos apresentamos como funcionárias da Casinha da Emília, a vendedora tomou um susto e nos disse que a creche estava pegando fogo, conta Ana Luíza. Fiquei atônita e não acreditei. Ela aumentou o volume do rádio, ouvimos a notícia e voltamos correndo sem saber que o fogo era justamente na nossa classe. Chegando lá, as duas encontraram um cenário de horror. Algumas mães souberam da notícia pelo rádio e correram para o local. Outras moravam tão perto que ouviram as sirenes do Corpo de Bombeiros. Todas tentavam sem sucesso saber o que tinha acontecido com seus filhos. Encontrei minha filha mais velha gritando: Pega o mano, mãe, pega o mano, mas não conseguia encontrá-lo, diz a cabeleireira Sandra Miller da Silva, que só ficou sabendo da morte do filho, João Fernando, quando a lista de vítimas foi lida na porta da creche. Homicídio culposo ? A creche foi interditada e o governador gaúcho, Olívio Dutra, decretou luto oficial de três dias no Estado. Centenas de pessoas compareceram ao enterro e à missa celebrada em memória das crianças no feriado de Corpus Christi. Os túmulos no Cemitério Municipal viraram destino de romaria. A Creche Municipal Casinha da Emília fica num bairro pobre de Uruguaiana. Tinha 117 crianças matriculadas e nenhum extintor de incêndio nas paredes. São filhos de famílias compostas de empregadas domésticas, zeladores, cabeleireiras e vendedoras. As investigações, comandadas pela delegada Raquel Peixoto, indicam que houve negligência. Resta saber de quem, se das duas monitoras que abandonaram a classe, da diretora que deu a ordem ou das serventes que não tomaram conta das crianças. Os culpados poderão ser indiciados por homicídio culposo. Para os pais das crianças mortas, a punição dos responsáveis servirá de algum consolo. Mas nada daqui para a frente será capaz de compensá-los pela perda de doze vidas que mal tiveram a chance de começar. Fonte: Revista Veja 28/06/2000. 03/02/2013 Alerta Aos nossos governantes Precisamos que nossos Governantes organizem palestras de prevenção de incêndio e controle de pânico, treinamentos e simulações educativas aos administradores e funcionários das escolas, creches, Igrejas, clubes recreativos. A prevenção é a melhor maneira para salvar vidas. A FECAMPAR (Federação das Entidades Comunitárias e Associações de Moradores do Paraná) e SECRASO.NP, pesquisaram juntos às instituições e os resultados foram assustadores, os administradores e funcionários não têm o mínimo de noção de como evitar um incêndio e tão pouco como utilizar os equipamentos de segurança, como extintores de incêndio e mangueiras. Se houver um incêndio em alguma instituição e inocentes serem as vítimas, quem será responsabilizado? Celso Melchiades Vice Presidente da FECAMPAR 19/02/2013 Conhecimento sobre prevenção de incêndio, e controle de pânico salva vidas. Vimos o que aconteceu na catástrofe da cidade de Santa Maria RS, muitas pessoas morreram por serem leigas sobre como agir diante de um princípio de incêndio, durante o incêndio concretizado, controle de pânico e salvamento de pessoas. Para que isso não aconteça, é preciso que os hospitais, Edifícios, condomínios, shoppings, bairros e comunidades tenham suas brigadas de incêndio comunitárias. Não adianta esperarmos pelos órgãos públicos fazerem alguma coisa, porque tudo vindo deles possuem uma burocracia infinita e absurda, tudo que se refere a gastos para beneficiar a população são lançados em último plano nos projetos dessa gente. Somos nós mesmo que devemos tomar uma atitude, se não quisermos ter a mesma dor que estão tendo os moradores de Santa Maria. Como? Com a ajuda dos líderes comunitários, procurar formar grupos de voluntários que queiram ser preparados e instruídos para lidar com esses tipos de situações e estar depois orientando a população de suas comunidades. Isso tem custo? Sim, por isso a formação de pequenos grupos, de voluntários treinados em prevenção de incêndio e controle de pânico. Os empresários e comerciantes de cada bairro precisam colaborar custeando um integrante para que ele depois possa repassar para o restante da comunidade os seus conhecimentos. Todos integrados e capacitados, poderão evitar catátrofes futuras. Equipe Focolondrina Condomínios devem ter Brigadas de Incêndio Fotos do incêndio no edifício Andorinha- RJ -(fotografo Sérgio Araujo) Data: 10/02/2011 / Fonte: Bom Dia Brasil - Revista Emergência Brasil - Pouca gente sabe, mas até condomínios residenciais precisam, por lei, ter gente preparada para combater incêndios. As brigadas muitas vezes não são treinadas adequadamente. É a síndrome do outro. O outro é que deve participar do treinamento, o outro é que pode ser vítima de um incêndio. Quando acontece uma emergência, bem pouca gente sabe como agir. As brigadas de incêndio são fundamentais para ajudar no socorro enquanto os bombeiros ainda estão a caminho. Enquanto o Corpo de Bombeiros não chega, o trabalho da Brigada de Incêndio é importantíssimo para evitar que o fogo se espalhe. Os edifícios comerciais e as moradias coletivas, como prédios e condomínios, são obrigados a ter grupos treinados. O total de integrantes depende do tamanho e do número de pessoas no prédio. Em um edifício residencial, funcionários e moradores participam da equipe. Mas muitas vezes é difícil convencer quem mora a participar dos treinamentos. Geralmente, quando acontece um incêndio e não há um treinamento, as condições são catastróficas. Eles acabam piorando ainda mais a situação por falta de um conhecimento básico, conta o engenheiro de segurança do trabalho Carlos Eugênio Berkhout. Em uma situação de emergência, os brigadistas de um prédio já sabem que têm que se encontrar no hall do edifício. O zelador João Vicente Bento é o líder da brigada. O principal é já mandar desligar o gás e o disjuntor do apartamento, explica Seu João. O gás e a energia elétrica são fontes potenciais de um incêndio. Cortar o que alimenta o fogo impede que as chamas se espalhem com rapidez. É preciso saber usar os equipamentos adequadamente. Existem três tipos diferentes de extintor: o de gás carbônico, mais indicado para fogo em equipamentos elétricos; de pó, para incêndios em que há líquidos inflamáveis, como tintas, solventes e gasolina; e o de água, que não pode ser usado nas situações anteriores. Se você usar um extintor de água pressurizada que seria para materiais sólidos, como sofá, madeira, livros, essas coisas que normalmente nós temos em casa - se você utilizar em um computador que está em curto circuito, pegando fogo, você pode piorar a situação, porque a água, junto com a eletricidade, vai causar o curto circuito que piora toda a situação, avisa o técnico em segurança do trabalho Victor Eduardo Berkhout. Já os prédios comerciais, dependendo da avaliação de risco, precisam ter bombeiros civis, além das brigadas. Em uma escola, pessoas comuns se tornam profissionais. A base do treinamento é a mesma dos militares. O bombeiro civil vai dar o primeiro combate ao incêndio. Quando for relatado realmente o incêndio, vai ser acionado o bombeiro militar, que vai até o local e tomar conta da ocorrência, diz Marcelo Silveira, gerente operacional e instrutor de combate a incêndio e salvamento. A legislação que define como deve ser a brigada de incêndio é feita pelos bombeiros e varia de estado para estado. Em São Paulo, o brigadista deve estar em boas condições físicas, ser alfabetizado para poder ler os avisos e ser maior de idade. Mas, independente da legislação, é fundamental ter alguém no prédio - seja de casa, seja do escritório - treinado para enfrentar uma situação de incêndio ou até mesmo para socorrer alguém que passou mal ou sofreu um acidente. Esse procedimento é extremamante importante, principalmente nestes momentos onde temos tantos riscos eminentes em função de grandes descargas eletricas. Ler mais: focolondrina.webnode.br/
Posted on: Sat, 23 Nov 2013 03:17:42 +0000

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