2 - Estudo - Teologia Parte 2 - Religiões 26 de março de 2013 - TopicsExpress



          

2 - Estudo - Teologia Parte 2 - Religiões 26 de março de 2013 às 20:37 COMO COMEÇOU A história da religião é tão antiga como a historia do próprio homem, isto é o que dizem os arqueólogos e antropólogos; mesmo entre as civilizações mais primitivas, ou seja, civilizações não desenvolvidas há evidencias de algum tipo de adoração. O The New Encyclopedia Britannica diz que até onde os peritos conseguiram descobrir, jamais existiu um povo, em qualquer parte, em qualquer tempo, que não fosse de algum modo religioso. Além da sua antiguidade, há também grande variedade na religião. Os caçadores de cabeças nas selvas do Bornéu, os esquimós no Ártico, os nômades no deserto do Saara; os habitantes das grandes metrópoles do mundo; todo povo e toda nação na terra tem seu deus ou deuses e seu modo próprio de adoração. Realmente há uma enorme diversidade de religião. Visto que existem notáveis diferenças entre elas, bem como similaridades, fica uma pergunta; será que elas começaram independentemente ou foram se desenvolvendo a partir de uma única fonte. Quando se trata de origem, pessoas de diferentes religiões pensam em nomes como Maomé, Buda, Confúcio e Jesus. Em quase toda religião existe uma figura central a quem se dá o crédito de ter estabelecido a verdadeira fé. Alguns destes eram reformadores iconoclastas, outros eram filósofos moralísticos e ainda outros, heróis populares. Muitos deles deixaram escritos e dizeres que formaram a base de uma nova religião. Com o tempo, o que disseram ou fizeram foi ampliado e floreado, conferindo-lhes uma aura mística, sendo que alguns destes foram até mesmo deificados. Apesar de serem tidos como fundadores das principais religiões conhecidas, eles realmente não deram origem a religião. Na maioria dos casos, seus ensinos nasceram de conceitos religiosos já existentes, ainda que a maioria destes fundadores afirmasse que tiveram como fonte a inspiração divina, ou mudaram e alteraram sistemas religiosos existentes que, de uma ou outra maneira, se haviam tornado insatisfatórios. Segundo o que diz a história, por exemplo, o Buda havia sido um príncipe que se estarrecia diante do sofrimento e das condições deploráveis que via ao seu redor, numa sociedade dominada pelo hinduísmo. O budismo foi resultado de sua busca de uma solução para os aflitivos problemas da vida. Maomé sentia-se muito consternado diante da idolatria e da imoralidade que observava nas práticas religiosas ao seu redor. Mais tarde afirmou ter recebido revelações especiais de Deus, que formaram o Qur’ãn e se tornaram a base de um novo movimento religioso, o Islã. O protestantismo nasceu do catolicismo, resultado da Reforma que começou no início do século 16, quando Martinho Lutero protestou contra a venda de indulgencias pela Igreja Católica naquele tempo. No que tange as religiões hoje existentes, não há falta de informação sobre sua origem e desenvolvimento, seus fundadores, seus escritos sagrados, e assim por diante. Recuando na história para encontrar a resposta de como começou a religião é necessário olhar além dos limites de cada religião individualmente. O estudo da origem e do desenvolvimento da religião é um campo relativamente novo. Por séculos, as pessoas de um modo geral aceitavam as tradições religiosas que herdaram e segundo as quais foram criadas. A maioria se sentia satisfeita com as explicações que lhes eram legadas por seus antepassados, achando que a sua religião era a verdade. Raramente havia razão para questionar algo, tampouco a necessidade de investigar como, quando ou por que as coisas começaram. Por séculos, com limitados meios de comunicação e de locomoção, poucas pessoas sequer sabiam da existência de outros sistemas religiosos. Durante o século 19, esse quadro começou a mudar; a teoria da evolução empolgava os círculos intelectuais, isto, junto com o advento da inquirição científica, levou muitos a questionar os sistemas estabelecidos, incluindo a religião. Reconhecendo as limitações quanto a procurar pistas dentro da religião existente, alguns estudiosos voltaram-se para os vestígios de primitivas civilizações e ou em cantos remotos do mundo onde as pessoas ainda viviam em sociedades primitivas. Aplicaram métodos de psicologia, sociologia, antropologia e assim por diante na espera de descobrir como a religião começou e o por que. O resultado foi surgirem diversas teorias sendo que cada investigador contrariava o outro e, cada qual se empenhava em sobrepujar o outro em ousadia e originalidade. Alguns chegaram a conclusões importantes e outros foram simplesmente esquecidos. Uma teoria chamada animismo, foi proposta pelo antropólogo inglês Edward Tylor (1832-1917). Ele sugeriu que experiências tais como sonhos, visões, alucinações e o estado inerte de cadáveres levaram os povos primitivos a concluir que o corpo é habitado por uma alma (latim: anima); segundo essa teoria, já que eram frequentes os sonhos com entes queridos falecidos, presumia-se que uma alma continuava a viver após a morte, que deixava o corpo e morava em arvores, rochas, rios e assim por diante. Assim, os mortos e os objetos nos quais se dizia que as almas habitavam vieram a ser adorados como deuses e, segundo Tylor, assim nasceu à religião. Outro antropólogo inglês, R. R. Marett (1866-1943) propôs um aprimoramento do animismo, que chamou de animatismo. Depois de estudar as crenças dos melanésios das ilhas do Pacífico e dos nativos da África e da América, Marett concluiu que em vez de terem a noção de uma alma pessoal, os povos primitivos acreditavam que existia uma força impessoal ou poder sobrenatural que dava vida a todas as coisas; tal crença provocou sentimentos de reverencia e temor no homem, o que se tornou a base para sua primitiva religião. Para Marett, a religião era principalmente a reação emocional do homem diante do desconhecido. Em 1890, um especialista escocês em folclore antigo, James Frazer (1854-1941), publicou o influente livro The Golden Bough (O Ramo Dourado), no qual argumenta que a religião surgiu da magia. Segundo Frazer, o homem tentou primeiro controlar a sua própria vida e o seu meio por imitar o que via acontecer na natureza. Um exemplo é que ele pensava que poderia provocar chuva borrifando água no solo juntamente batendo em tambores imitando o som dos trovões, ou que poderia causar dano a seu inimigo por espetar alfinetes em uma efígie. Isto levou ao uso de ritos, feitiços e objetos mágicos em muitos aspectos da vida e quando estes não funcionavam como se esperava, o homem passou a tentar aplacar os poderes sobrenaturais e a suplicar a ajuda deles em vez de tentar controlá-los. Os rituais e magias viraram sacrifícios e orações. Segundo Frazer, assim começou a religião e diz que a religião é a propiciação ou conciliação de poderes superiores ao homem. Sigmund Freud (1856-1939), psicanalista austríaco, em seu livro Totem and Taboo, tentou explicar a origem da religião explicando que a mais primitiva religião surgiu de uma neurose ligada à figura do pai. Teorizou na sociedade primitiva o pai dominava o clã e os filhos homens, tanto admiravam como odiavam seus pais e assim eles os matavam para adquirir o poder do pai e eles os comiam (canibalismo). Mais tarde e por causa do remorso, eles inventaram ritos e cerimônias para reparar essa ação e segundo Freud, a figura do pai virou Deus e os ritos e cerimônias passaram a ser a mais primitiva religião e para ele, comer o pai assassinado passou a ser a comunhão. Pode-se citar inúmeras outras teorias, a maioria foi esquecida e nenhuma realmente se destacou como sendo mais crível e aceitável do que as outras porque nunca existiu uma evidencia histórica ou prova de que tais teorias fossem verídicas. Eram produto da imaginação ou conjecturas que logo eram substituídas pela conjectura seguinte. Depois de anos debatendo o assunto, muitos chegaram à conclusão de ser improvável que se encontre uma solução definitiva para a pergunta sobre como a religião começou. Isto se dá porque os ossos e outros vestígios de povos antigos não dizem como essas pessoas pensavam o que temiam ou por que adoravam. As práticas religiosas dos atuais povos primitivos, como os Aborígenes australianos, não são necessariamente um padrão confiável para avaliar o que as pessoas dos tempos antigos faziam ou pensavam. Os historiadores, no passado, a preocupação dos teóricos não era simplesmente descrever ou explicar a religião, mas invalidá-la, achando que se ficasse demonstrado que as primitivas formas se baseavam em ilusões, as religiões posteriores e mais desenvolvidas poderiam ser minadas. Diz-nos a lógica que uma conclusão correta só se pode deduzir de uma premissa correta. Caso se inicie com uma premissa falha, é improvável que se chegue a uma conclusão sólida. O fracasso dos investigadores científicos de chegar a uma explicação razoável lança sérias duvidas sobre a premissa na qual eles basearam os seus conceitos. Por seguirem conceitos preconcebidos, em seus empenhos de invalidar a religião, eles tentaram invalidar Deus. É uma situação comparável as muitas maneiras pelas quais os astrônomos, antes do século 16 tentavam explicar o movimento dos planetas. Havia muitas teorias, mas nenhuma delas era realmente satisfatória porque se baseavam na suposição que a terra vera o centro do universo, ao redor da qual as estrelas e os planetas giravam. Não se fez real progresso até que os cientistas estivessem dispostos a aceitar o fato de que a terra não é o centro do universo, mas sim que gira em volta do sol, o centro do sistema solar. O fracasso das muitas teorias em explicar os fatos levou pessoas de mentalidade aberta, não a tentarem aventar novas teorias, mas sim a reexaminar a premissa de suas investigações; e isso levou ao êxito. Pode-se aplicar o mesmo princípio a investigação da origem da religião. Por causa do aumento do ateísmo e da ampla aceitação da teoria da evolução, muitos pressupõem que Deus não existe e baseados nessa suposição acham que a explicação para a existência da religião deve ser encontrada no próprio homem, em seus processos de raciocínio, suas necessidades, seus temores, suas neuroses. No primeiro século de nossa Era Comum, Atenas, na Grécia, era um proeminente centro de aprendizado, havia diversas escolas de pensamento, tais como os epicureus e os estoicos, cada qual com seus próprios conceitos a respeito dos deuses. Baseados nesses conceitos veneravam muitos deuses e maneiras diferentes de adorá-los e em resultado disso a cidade ficava repleta de ídolos e templos. Por volta do ano 50EC, o apóstolo Paulo visitou a cidade de Atenas e apresentou um ponto de vista diferente dizendo que o Deus que fez o mundo e todas as coisas não morava em templos feitos pelas mãos do homem e nem era assistido por mãos humanas como se necessitasse de alguma coisa porque ele mesmo dá a vida a todos e o fôlego e todas as coisas. Visto que o verdadeiro Deus é o Criador, que deu ao homem a capacidade de raciocínio e a faculdade da razão, dentro dessa lógica, ele provesse um meio de o homem vir a entrar numa relação satisfatória com ele. Paulo disse que Deus fez de um só homem toda nação de homens. Hoje existem muitas nações de homens e os cientistas sabem que toda a humanidade descende de um mesmo tronco, isso significa mais do que ser apenas biológica e geneticamente aparentados, a humanidade é aparentados em outros aspectos também. O livro Story of the World’s Worship diz a respeito dos idiomas da humanidade: Aqueles que estudaram os idiomas do mundo e os compararam entre si diz que todos os idiomas podem ser agrupados em famílias ou classes de linguagem e todas estas famílias iniciaram de uma fonte única. Há a teoria que os homens que habitavam cavernas na África, na Europa e na Ásia começaram com grunhidos e rosnados e acabaram desenvolvendo as suas próprias linguagens, mas, pelas evidencias é que estas iniciaram de uma fonte única. Se as evidencias indicam que a linguagem nasceu de uma única fonte e isso se relaciona com raciocínio e, o raciocínio se relaciona com a habilidade do homem em relação à religião; não que todas as religiões tenham surgido de uma única religião, mas que as ideias e os conceitos podem ser atribuíveis a alguma fonte ou reservatório único de ideias. Comparando e notando as suas similaridades, o etimólogo pode rastrear várias línguas até a sua origem, similarmente, comparando as religiões, examinando as suas doutrinas, lendas, rituais, cerimônias, instituições, etc. e verifica-se se existe algum veio básico de identidade comum e, existindo aonde conduz. Muitas religiões parecem muito diferentes umas das outras, mas se as despojarmos das coisas que são meros floreios e adições posteriores ou removendo aquelas distinções que são o resultado do clima, língua, condições peculiares de sua terra nativa e outros fatores; é surpreendente o quanto a maioria delas é similar. Duas religiões aparentemente diferente uma da outra; a Igreja Católica Romana, do Ocidente e o budismo do Oriente. Colocando-se as diferenças que poderiam ser atribuídas à linguagem e a cultura, nota-se muitas coisas em comum, tanto o catolicismo como o budismo estão impregnados de rituais e cerimônias que incluem o uso de velas, incenso, água, rosário, imagens de santos, cantos e livros de orações, até mesmo o sinal da cruz. Ambas mantém instituições de monges e freiras e destacam-se pelo celibato de sacerdotes, indumentárias especiais, dias santos e comidas especiais e há mais várias coisas em comum, porque duas religiões aparentemente diferentes tem tantas coisas em comum e, o mesmo resultado acontece comparando-se outras religiões. Ao se fazer isso, descobre-se certos ensinamentos e crenças quase universais entre elas. Na maioria das doutrinas há a imortalidade da alma humana, a recompensa celestial para os bons, o tormento eterno para os perversos, um purgatório, um deus trino ou uma divindade de muitos deuses e uma deusa mãe de deus ou rainha do céu. Além disso, há muitas lendas e mitos igualmente comuns; há lendas a respeito da perda da graça divina que o homem sofreu por causa de sua tentativa ilícita de conseguir imortalidade, a necessidade de oferecer sacrifícios para expiar pecados, a busca de uma árvore da vida ou fonte da juventude, deuses e semideuses que viveram entre os homens e produziram uma prole sobre-humana e um dilúvio catastrófico que devastou praticamente toda a humanidade. Nota-se que aqueles que acreditavam nesses mitos e lendas viviam geograficamente longe uns dos outros, com culturas e tradições diferentes e distintas e os seus costumes sociais não tinham relação entre si e, no entanto, ao que concerne as suas religiões, eles acreditavam em ideias similares. Apesar de que nem todos esses povos acreditavam em todas as coisas mencionadas, eles acreditavam em algumas delas. É como se existisse um reservatório comum do qual toda religião retirou as suas crenças básicas, algumas mais, outras menos e com o passar do tempo, esses conceitos básicos foram floreados e modificados e outros ensinamentos se desenvolveram deles. Mas o contorno básico é inconfundível. A similaridade nos conceitos básicos das muitas religiões do mundo é uma forte evidencia de que elas não começaram cada qual a seu próprio modo separado e independente. Entre muitas lendas comuns a muitas religiões, há uma em que diz que a humanidade começou numa era de ouro na qual o homem era inculpe, vivia feliz e pacificamente em intima comunhão com Deus e estava isento de doenças e da morte. Apesar dos detalhes deferirem, há a mesma ideia de um paraíso perfeito que outrora existiu e se encontra nos escritos e lendas de muitas religiões. O Avesta, o livro sagrado da antiga religião persa zoroastriana, fala do belo Yima, o bom pastor, que foi o primeiro mortal com quem Auramazda (o criador) conversou. Ele recebeu instruções de Auramazda para nutrir, governar e vigiar o mundo e para isso devia construir uma Vara, uma morada subterrânea para todas as criaturas viventes. Nela não havia nem despotismo, nem ruindade de espírito, nem estupidez, nem violência, nem pobreza, nem engano, nem mesquinhez, nem deformidade, nem dentes enormes e nem corpos além do tamanho normal. Os habitantes não sofriam aviltação da parte do espírito mau. Moravam em árvores odoríficas e pilares dourados; eram os maiores, os melhores e os mais belos da terra. Entre os antigos gregos, o poema de Hesíodo, Os Trabalhos e s Dias, fala das Cinco Eras do Homem, a primeira sendo a Era do Ouro, quando a felicidade dos homens era completa: Os deuses imortais, que andam pelas cortes do céu, Primeiro fizeram uma raça humana de ouro. Como deuses viviam, com almas felizes, despreocupadas, Livres da labuta e de dor; a desdiosa velhice. Tampouco os acercava, mas toda a sua vida festejando passavam, E os membros de seu corpo não conheciam mudanças. Segundo a mitologia grega, essa lendária era de ouro foi perdida quando Epimeteu aceitou como esposa a bela Pandora, uma dádiva do deus olimpiano Zeus. Certo dia, Pandora abriu a tampa de sua grande caixa e escaparam de dentro aflições, miséria e doenças, das quais a humanidade jamais se recuperaria. Antigas lendas chinesas falam também de uma era de ouro nos dias de Huang-Ti (Imperador Amarelo), que alegadamente governou por cem anos, no século 26 AEC. Deu-se-lhe crédito pela invenção de tudo que tem a ver com civilização, roupas, moradias, veículos de transporte, armas, guerra, trato da terra, manufaturação, cultura da seda, música, linguagem, matemática, o calendário, etc. Durante todo o seu reinado, alega-se que não havia ladrões e nem lutas na China, e o povo vivia em humildade e paz e até mesmo os animais selvagens não matavam e as aves de rapina não causavam dano. Assim, a história da China começou com um paraíso e até hoje os chineses afirmam ser os descendentes do Imperador Amarelo. Similarmente contos lendários sobre uma época de felicidade e perfeição no início da historia do homem são encontradas nas religiões de muitos outros povos; os egípcios, tibetanos, peruanos, mexicanos e outros. Seria um acaso que todos esses povos distantes uns dos outros e que tinham culturas, línguas e costumes inteiramente diferentes tivessem a mesma ideia a respeito de sua origem; seria mero acaso ou coincidência que todos eles escolheram explicar seu começo da mesma maneira? A lógica e a experiência diz que isso dificilmente poderia ter sido assim porque, entrelaçados em todas essas lendas há elementos muito comuns a respeito do homem e sua religião, elementos comuns discerníveis entre todas as diferentes lendas a respeito do começo do homem. Juntando um pouco mais, começa a emergir um quadro mais completo; um Deus que criou o primeiro homem e a primeira mulher e os colocou num paraíso. Eles se sentiam muito contentes e felizes de início, mas se tornaram rebeldes e, essa rebelião levou a perda do paraíso perfeito, resultando em labuta, dor e sofrimento e, por fim, a humanidade se tornou tão má que Deus a puniu enviando um grande dilúvio que destruiu a todas as famílias, exceto uma. À medida que esta família se multiplicava, alguns dos descendentes passaram a construir uma torre imensa em desafio a Deus e Deus fraudou-lhes os planos e confundiu-lhes a língua e dispersou-lhes a cantos remotos da terra. Seria somente o exercício da imaginação de alguns povos que não tinham contato algum entre si, apesar das variantes formas descritivas, a essência é extremamente similar. Porque o homem é religioso - John B. Noss diz em seu livro Man’s Religions: Todas as religiões dizem, de uma ou de outra maneira, que o homem não vive, e não pode viver, por si só. Ele se relaciona vitalmente com os poderes da Natureza e na Sociedade exterior a ele e até depende deles. Vaga ou claramente, ele sabe que não é o um centro independente de força capaz de se apartar do mundo. - O livro Religiões do Mundo – Da História Antiga ao Presente – diz: O estudo da religião revela que um de seus importantes aspectos é o anseio de encontrar valor na vida, uma crença que a vida não é acidental e sem significado. A busca de significado leva a fé num poder superior ao humano, e por fim, a uma mente universal ou super-humana que tem a intenção e a vontade de preservar os mais elevados valores para a vida humana. Portanto, a religião satisfaz uma necessidade humana básica, assim como o alimento satisfaz a nossa fome. Sabemos que comer indiscriminadamente quando estamos famintos pode aliviar a agonia da fome; a longo prazo, porém, prejudicará a nossa saúde. Para termos uma vida sadia, necessitamos de alimentos que sejam sadios e nutritivos. Igualmente, precisamos de alimento espiritual sadio para manter a nossa saúde espiritual.
Posted on: Mon, 11 Nov 2013 16:34:16 +0000

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