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26/06/2013 19h55 - Atualizado em 26/06/2013 19h55 TSE cassa mandato de prefeito no noroeste do Paraná Prefeito eleito de Diamante do Norte em 2012 ficará inelegível por oito anos. A ação foi julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral e não cabe recurso. Do G1 PR, em Paranavaí Comente agora O Tribunal Superior Eleitoral cassou, na terça-feira (26), o mandato do prefeito de Diamante do Norte, no noroeste do Paraná, Waldir Aparecido Martins (PMDB). Além dele, o vice-prefeito da cidade também perdeu o mandato. Como não cabe mais recurso à decisão, nesta quarta-feira (26), o segundo colocado na eleição, que perdeu por uma diferença de 175 votos, foi empossado como o novo prefeito da cidade. Os dois são acusados pelo Ministério Público Eleitoral de praticar abuso de poder econômico ao distribuir, indiscriminadamente, combustível na véspera da eleição para receber votos. Segundo o acórdão publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram comprados 8.219 litros de combustível com custo total de R$ 20 mil. A ação foi julgada nas três instâncias jurídicas, mas o prefeito acusado perdeu em todas. Na última, ele entrou com uma medida cautelar para tentar manter o cargo, mas foi recusada. saiba mais Prefeito e vice de Palmas, no Paraná, têm o mandato cassado pelo TRE Prefeitos cassados podem ter que devolver R$ 70 mil ao cofre público Justiça cassa mandato de prefeito e vice de Jandaia do Sul, no Paraná MP denuncia servidores por desvio de dinheiro público em Paiçandu A denúncia Durante as eleições de 2012, o Ministério Público (MP) de Diamante do Norte recebeu denúncia que os três réus estariam distribuindo combustível durante o dia da eleição. O MP conseguiu provar que houve a distribuição após apreender cerca de 70 notas de requisições em um posto de combustível da cidade. Na decisão publicada pelo TSE, o relator do caso afirmou que “o abuso de poder econômico ocorre quando determinada candidatura é impulsionada pelos meios econômicos de forma a comprometer a igualdade da disputa eleitoral e a própria legitimidade do pleito”. Ela concluiu também que esse benefício influenciou o voto popular ou no equilíbrio da disputa entre os candidatos e na legitimidade da eleição. Com pouco mais de quatro mil eleitores, o crime foi configurado como abuso de poder econômico. Com a decisão, Martins, o vice-prefeito e o coordenador de campanha, que também foi condenado no caso, ficam inelegíveis pelo período de oito anos. O G1 entrou em contato com o prefeito cassado Waldir Aparecido Martins, mas ele pediu para conversar com o advogado que o representa em Brasília. No entanto, o celular dele estava desligado.
Posted on: Fri, 28 Jun 2013 05:14:47 +0000

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