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3 - Crise demográfica: Diminuição da população Continua a morrer tanta gente como antes, mas nasce cada vez menos gente. Cada vez entram menos imigrantes em Portugal e cada vez partem mais emigrantes para o estrangeiro, tanto portugueses como imigrantes que desejam regressar ao seu País natal. Nestas poucas constatações está bem patente a tendência para um cada vez maior declínio da população Portuguesa. Segundo estatísticas Demográficas do INE, registou-se em 2011 uma diferença de quase 6.000 entre o número de óbitos e o de nascimentos, 102.848 e 96.856 respectivamente. De acordo com citação da agência Lusa, Filomena Mendes, presidente da Sociedade Portuguesa de Demografia (SPD) afirmou, "Se mantivermos os mesmos níveis de mortalidade e de fecundidade, ou se as mulheres tiverem ainda menos filhos do que já têm e continuarem a adiar, poderemos ter uma situação muito grave em termos do défice de nascimentos face aos óbitos". E clarificou que “num curtíssimo espaço de tempo, agravámos imenso o nosso saldo natural. Isso significa que temos mais óbitos do que nascimentos e, se os óbitos se vão mantendo com alguma regularidade, o que acontece é que temos cada vez menos nascimentos”. A demógrafa destacou, por outro lado, que o agravamento do saldo negativo da população não resulta apenas do saldo natural (diferença entre óbitos e nascimentos), mas também do comportamento do saldo migratório, isto porque o país perde a sua "capacidade de atrair imigrantes em idade activa jovem que casam e têm filhos" e até a capacidade de reter jovens portugueses, que emigram e "vão ter os filhos fora do país". Para esta demógrafa, “precisaremos de uma geração para reverter" esta tendência.
Posted on: Wed, 17 Jul 2013 16:00:01 +0000

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