3. UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA A minha conversão deu-se em virtude de acontecimentos que ocorreram no ano de 2001, quando descobri que um trabalho havia sido feito com determinada pessoa próxima, na ocasião a minha namorada, e que, o nome desta pessoa escrito num papel estaria enterrado em um cemitério da cidade e após ter sido retirado o mesmo e levado para a casa de uma família, aconteceram fatos de ordem sobrenatural naquele lugar, tais como: Queda de objetos, barulhos e grande opressão maligna nas pessoas que moravam naquela casa. Fenômenos esses chamados pelo espiritismo de “Efeito potergeist”. Tendo em vista a esses fenômenos paranormais, decidi ir até a casa, aonde constatei a veracidade dos fatos acima citados. Diante desses fatos tomei uma atitude, de abdicar da minha carreira artística e me converter ao cristianismo, visto que mesmo sem eu saber eu praticava o deísmo. [Do Latim Dei + ismo] Doutrina que, apesar de admitir a existência do Supremo Ser, ensina não estar Ele interessado no curso que a história toma, ou venha tomar. Noutras palavras: de acordo com o deísmo, Deus limitou-se tão somente a criar-nos abandonando-nos a seguir a própria sorte. O deísmo, por conseguinte, é o paganismo travestido de piedade. É a distorção do teísmo bíblico. Hoje, como teísta que sou creio piamente na existência de um Deus pessoal, Criador e Preservador de tudo quanto existe e que intervém nos negócios humanos e busca um relacionamento com todos aqueles que o buscam, através do seu Espírito. Continuando a minha história, após os fatos relatados acima, outras coisas aconteceriam no dia seguinte, quando levei um pastor amigo meu, o Pastor Jeremias. Cito apenas o primeiro nome, para evitar constrangimento. Começaria então, uma batalha a qual eu nunca tinha presenciado. O pastor ao chegar naquele local e reunir todos na sala, abriu a Canon sagrado, em salmos 91, quando diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará...” Enquanto era feito essa leitura do texto áureo, manifestou um demônio o qual se identificou como sendo o espírito da morte, dizendo pela boca de uma mulher possuída que uma oferenda lhe foi entregue, e em virtude disso estava ali para matar outra pessoa. O pastor ministrante orou, repreendeu o espírito mau e o expulsou; ungiu toda casa e por três dias houve paz naquele lugar. Passado três dias houve um agravamento do problema, mais pessoas ficaram endemoninhadas e foi necessário buscar outro pastor para fazer um trabalho de libertação naquelas pessoas. Convém lembrar que a primeira unção perdeu o seu efeito pelo fato das pessoas não cumprirem o determinado pelo primeiro pastor, quando os orientou a não retrocederem nos envolvimentos de outrora, e não porque Deus não honrou sua palavra ou porque o pastor não fez o seu trabalho direito. Quando me converti, fui logo pra igreja e levei comigo a minha namorada. Deus nos ouviu não pela nossa bondade, mas pelo nosso ato de fé. Quando perdoamos alguém não fazemos isso porque somos bonzinhos, mas porque obedecemos a palavra de Deus, porque perdoar não é uma questão de bondade, mas de fé. Fé em quem? Fé na palavra de Deus; porque está escrito que se não perdoarmos os nossos ofensores, o nosso Pai que está no céu não nos perdoará. Porque a bíblia diz em Hebreus. Capítulo 11, versículo 6 que, sem fé é impossível agradar a Deus. Pois, quando a pessoa tem fé, ela age pela fé e não pelo que vê, ou pelo que sente. Ela age pelo que se espera, de acordo com o capítulo 11 e versículo 1 do livro acima citado. Quando eu me converti naquela madrugada sombria de; mais precisamente às três horas da madrugada, eu disse para mim mesmo: o Della costa morreu, chega desta vida de bailes, shows, e bebedices. A partir de agora eu vou para uma igreja e quem quiser ir comigo que vá, quem não quiser que não vá, então eu fui e levei comigo, aquela que, mais tarde seria a minha e esposa e companheira de Ministério. Ela foi liberta e juntos passamos a provar do verdadeiro e único bálsamo que refrigera a alma. Logo demos início a um trabalho de evangelização, ensino, oração e visita em lares de pessoas doentes. Dia dois de fevereiro de 2002 membramos na 2ª I. E. Q, de vila cruzeiro, onde por duas gestões, lideramos o grupo de evangelismo ”Projeto Restaurando Vidas”. Gravamos o nosso primeiro Cd Intitulado “Que homem é esse” e em 2007, assumimos a igreja MELC na vila cruzeiro, onde pastoreamos por três anos. Porém, antes desses acontecimentos, eu já havia falado com Deus e tinha proposto em meu coração de deixar a vida artística e mudar de vida. Deus já estava agindo, e por isso, eu creio que não foi coincidência ter encontrado essa mulher, no clube que eu estava tocando, pela última vez. Porque dali e diante, muitas coisas aconteceriam até a minha real conversão.
Posted on: Sun, 23 Jun 2013 18:01:41 +0000
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