30. Mediunidade com o Daime Orientado pelo Espírito Bom - TopicsExpress



          

30. Mediunidade com o Daime Orientado pelo Espírito Bom Moço O Daime, por ser um expansor de consciência, é um “catalisador” das faculdades mediúnicas iniciadas ou já desenvolvidas na alma humana. A mediunidade não é um patrimônio de nenhuma seita ou crença. Ela é uma conquista da alma ao longo dos milênios através de árduas lutas consigo mesmo, daí poder ocorrer em qualquer parte, mesmo sem o Daime. Ela sempre esteve presente em muitos relatos da estória da humanidade. A mediunidade não desvirtua o autoconhecimento? Não, mas a mediunidade não é a principal finalidade do Daime. Ela é mais um recurso de que o Daime se vale para a reforma íntima rumo à divindade. Isto porque estamos em tempo de espiritualização urgente numa época de transição planetária, indo da falência espiritual da Era anterior para a regeneração espiritual da Era de Aquário. Mas como é a mediunidade com o Daime? Só quem tenha experimentado a mediunidade sem Daime e a mediunidade com Daime poderá saber com certeza a diferença. Sem Daime, a entidade desce vibracionalmente ao encontro do aparelho despendendo energia nesta queda dimensional que quase sempre compromete a fidelidade da manifestação. Com o Daime, a entidade desce menos dimensionalmente porque o médium sobe vibracionalmente ao seu encontro, diminuindo este “déficit” energético e a manifestação pode se tornar mais contundente, realista e integral. Que tipos de mediunidade podem surgir no Daime? Quem freqüenta regularmente as sessões de Daime experimenta nelas todas as modalidades de mediunidades conhecidas: a psicografia (intuitiva ou não) na recepção dos hinos, a clarividência (vidência de entidades ou de fatos passados ou futuros) na miração, a clariaudência (audição psíquica) nos aconselhamentos das Entidades, a psicometria (leitura de fatos passados por meio de objetos ou locais) ocasionada por determinadas experiências, a psicofonia (incorporação) nas manifestações de Entidades, a anti-goécia (quebra de magia) realizados em trabalhos de revelação, passes, tratamentos à distância, fluido terapia, cirurgias espirituais, apometria (tratamento por meio do desdobramento espiritual), radiestesia (sensibilidade a radiações), transportes psíquicos, materializações, etc. O que ocorre hoje nas igrejas de Daime? Uma completa desinformação a respeito da mediunidade e suas implicações. Com tantos recursos nunca imaginados pelos pioneiros da Doutrina, é de espantar que ainda haja tantos irmãos desconsiderando esta realidade. E o que é pior: reprimindo a mediunidade justamente numa Doutrina que nasceu de uma Entidade que se identificou inicialmente como Clara. Esta Entidade, manifestada através da mediunidade da vidência espiritual, entregou a seu médium Raimundo Irineu Serra uma Doutrina repleta de Entidades que são louvadas em seu hinário “O Cruzeiro”. O que as igrejas deveriam saber sobre a mediunidade? Que o desenvolvimento da mediunidade não ocorrerá só pelas atuações das entidades que se manifestam nas sessões. Ele será resultado de um esforço conjunto entre a Entidade, o médium e as sessões para esta finalidade. Desenvolver mediunidade não é participar de trabalhos com finalidade de cantar hinos de invocação dos chamados “Caboclos Ensinadores”. Praticar a mediunidade sem estar preparado para tanto, mesmo sob o pretexto de ajudar espíritos sofredores, é um ato insensato e perigoso. Onde a mediunidade deveria ser praticada? Em igrejas de Daime que tenham este propósito e que para tanto, prepare primeiro um grupo de apoio que se habilite por meio da prática responsável de ajudar os que iniciarão neste caminho. O que é um grupo de apoio? Todo trabalho a serviço do bem da humanidade é estruturado sobre um grupo de pessoas para sustentação dele, pessoas estas previamente designadas pela Espiritualidade. O grupo de apoio mediúnico dá suporte aos trabalhos de desenvolvimento da mediunidade das pessoas iniciantes e das pessoas do próprio grupo. Onde a mediunidade não deveria ser praticada? As igrejas que não estejam preparadas para tal, não devem praticar a mediunidade, mas também não deveriam reprimi-la quando algum membro apresentá-la. É de responsabilidade dos dirigentes encaminhar este membro a um local conhecido seu e da sua confiança. É em igrejas despreparadas que quase sempre nascem “aqueles com surto psicótico” e os sofredores de toda ordem que lotam as clínicas psiquiátricas, fatos estes que depõem contra nossa Doutrina. O ato de dar Daime a alguém deveria ser um ato responsável do início ao fim... Como ocorre o desenvolvimento da mediunidade nas igrejas Daimistas? Frisando: Não se dará somente com a presença dos daimistas nas sessões. Só a custa de sacrifício e renuncia o médium daimista construirá gradativamente em si mesmo o templo do serviço da Revelação Divina para estar à disposição dela por todo tempo. Sem renovação interior, como se esperar a expressão do pensamento divino na alma que ainda se agita nas mais baixas aspirações do ser? É infantilidade pensar que o Daime é o Daime, o professor dos professores e que, portanto, o médium não necessite de mais nada. Se o Mestre é a favor do progresso, então certamente recompensará o esforço do discípulo que caminha em sua direção. Se o Daime fosse tudo e bastasse por si só, então teríamos descoberto a doutrina utópica, única e verdadeira. O Daime só é tudo para quem é tudo para o Daime! Como iniciar um trabalho mediúnico com Daime? Com 10 princípios: 1º) Que na Igreja onde se pratica a mediunidade, os dirigentes dela ou os responsáveis pelo grupo de apoio, sejam médiuns praticantes, pois ninguém pode pretender ensinar o que não conhece. Que se identifique sem romantismo nem misticismos quem será a Entidade responsável por este trabalho de desenvolvimento. Para que o desenvolvimento mediúnico tenha bom êxito, é fundamental a coerência entre o médium e a Entidade que o está desenvolvendo. 2º) Mais do que todos, os médiuns devem reconhecer a dose correta de Daime para sua sensibilidade. Quanto maior for sua sensibilidade, menor deverá ser sua dose. 3º.) Que a igreja aproveite os métodos sistemáticos de desenvolvimento mediúnico já existentes em outras doutrinas espiritualistas, especialmente na Doutrina Kardecista que trata exaustivamente deste assunto. 4o.) Não se perder em rituais excessivos e desnecessários. Ainda está para ser criado um ritual específico para o desenvolvimento mediúnico de daimistas. Os que hoje são difundidos na Doutrina não proporcionam um método sistemático e seguro de desenvolvimento. Portanto, invocar Entidades não é necessariamente desenvolver mediunidade. 5º.) Saber que todos os participantes de uma sessão mediúnica, inclusive os dirigentes, são médiuns em constante desenvolvimento. E que cada qual se mediunizará de acordo com os seus próprios níveis de consciência, por isso, estejamos atentos quando ocorrer catarses nas sessões, para identificar com precisão o que é uma atitude do médium e o que é uma atitude sob atuação espiritual para evitar atritos desnecessários. O verdadeiro daimista sabe que uma sessão é sempre uma tarefa de conjunto e percebe que a mediunidade mais segura inicia com a intuição, com o sentir pelo coração. 6º.) Não idolatrar. Estamos todos aprendendo. Ainda que haja alguma autoridade em determinado assunto, seja padrinho, madrinha ou um médium conceituado, isto não nos dará a ele asas da angelitude. Como todo espírito, ele traz questões próprias que só ele terá que resolver no âmago de sua consciência. A livre semeadura caberá a cada um, mas a colheita é sempre obrigatória a quem plantou. Na mediunidade sem o Daime, o médium iniciante vai sentindo lentamente a presença das Entidades, na mediunidade com o Daime a sensação delas desde o início é inequívoca e real! Ninguém pretenda trabalhar com “Cires Beijamar” ou a “Rainha da Floresta” porque são Entidades que trabalham em âmbito mundial e nunca particular... Cada viajor terá sua estrada, cada coração o seu problema, mas toda solução estará com o Mestre! 7º.) Não vincular a qualidade do seu desenvolvimento à existência dos fenômenos, pois, haja o que houver, o Mestre estará sempre operando em seu benefício. 8º.) Não supor que os melhores trabalhos serão os exaustivos, contínuos, sacrificiais, sem elevação do seu padrão moral, o que constitui pura perda de energia e estacionamento na inutilidade. 9º.) Não ter medo de errar. Ter inteligência para não repetir o erro e coragem para consertá-lo. O Mestre incentiva a investigação e espera que um erro seja entendido no futuro com um acerto. O Mestre sabe que deverá seguir o ritmo do discípulo e que toda obra impõe começo, erro e acerto. O errado é sempre a falta de amor... 10º.) Não supor que sua Doutrina é superior a outras. Mesmo o Daime não poderá prosseguir à margem das leis espirituais que controlam o ritmo, a qualidade e a intensidade dos fenômenos. Como ocorre o transe no estado de expansão de consciência? Para o discípulo atravessar as barreiras vibratórias entre os dois planos da manifestação, o físico, de baixa densidade e o astral de refinada densidade, ele deverá ser conduzido. Nisto implica a natural rendição dele com o Mestre. Esta rendição é necessária para haver a expansão de consciência com serenidade para relembrar na alma eterna os conhecimentos milenares arquivados na natureza. Primeiro este viajor deverá se despojar de todo peso inútil para a jornada. A isto chamamos de catarse ou “limpeza”. O nível que ele atingirá nos seus trabalhos dependerá da vontade do Mestre, mas principalmente das suas possibilidades. E saber que no estado de expansão da consciência, imaginar é criar! Regras, rituais e premissas são necessárias, mas só com amor tudo vale a pena. Até a sabedoria não prescinde dele. Pois quando o amor não sabe se dividir, a felicidade não se multiplica e o que resta após das sessões serão apenas ilusão e cansaço. Quando o médium não souber de um assunto tratado, o melhor mesmo é que ele pergunte para quem sabe ou silencie. Só o médium saberá com exatidão o teor e as causas de seu transe, pois este é um assunto diretamente tratado entre ele e o Mestre do Daime através da experiência que ele está vivendo. Os “entendidos de última hora” podem até ajudar com seu silêncio ou mesmo à distância. Ser médium com certo desenvolvimento não dá a ninguém autoridade de uma intervenção mediúnica para qual não foi requisitado espiritualmente. Bom senso e discrição costumam identificar os bons médiuns. O que fazer nas chamadas “experiências de revelação” nas quais o Daime domina completamente o médium e a experiência? Nos transes mais sutis a “mente personalidade” tem que ser dispensada do complexo corpo-mente para podermos acessar (o que chamamos por falta de melhor termo) a “mente eterna”. A “mente personalidade” é a personalidade transitória, resultante do acúmulo de experiências desta e de outras encarnações pelos sentidos que compõem a chamada “mente consciente”. E assim, o conhecimento científico e cartesiano do hemisfério esquerdo do cérebro se torna o trampolim para a integração do hemisfério direito intuitivo. Esta integração ativa os centros superiores da mente consciente que estão em certas áreas do córtex pré-frontal e desencadeia a ativação da “mente trina” do homem, composta pelos três centros de consciência, o “cérebro humano”, “o cérebro coração” (por possuir neurônios) e possivelmente “o cérebro intestinos”. Com esta trindade sincronizada, a consciência é ampliada e por ser holística, (onde toda menor parte é consciente do todo do qual faz parte) é expandida, e assim, o discípulo “relembra” de fatos que ele sabe potencialmente já que sua mente espiritual é uma fagulha da onisciência divina que tudo sabe! Por isso se canta que “quem conhece reconhece”... Nos níveis mais profundos do inconsciente da mente, as experiências são arquivadas nas formas de símbolos. Os fractais tantas vezes vistos nos inícios de uma miração são condensadores de energias que tentam despertar na alma eterna valores arquivados que necessitam ter continuidade no plano de serviço que o Mestre tem para ele. Nos níveis superiores do transe, ocorre o chamado “estado de meditação” onde cessam os pensamentos. Aí a consciência se torna uma perfeita observadora de ensinamentos e fatos que só são possíveis de serem transferidos sem o senso de julgamento, crítica ou avaliação. É quando ocorre o ensinamento direto do Mestre para o discípulo. É oportuno lembrar que não existe o chamado “inconsciente”. Tudo que interpenetra o todo é a “supraconsciência divina”. O inconsciente é o estado da “inconsciência da supraconsciência”, por isso se diz que a finalidade básica do Daime é “recordar” (a supraconsciência). Afinal, quais as vantagens de se trabalhar com Entidades? Elas vêm fazer o que já fazem, só que em regime de maior cooperação e atuação por disporem do fluido denso do médium. Com este fluido Elas podem mais eficientemente: • Guarnecer as reuniões de entidades indesejáveis; • Sanear o ambiente de fluidos, bactérias e micróbios nocivos; • Interceder em caso de obsessões simples e obsessões complexas; • Realizar curas, operações espirituais ou abrandar doenças; • Eliminar desajustes de toda ordem; • Fortalecer o médium em suas lutas cotidianas; • Proteção espiritual do médium; • Promover experiências com sintonias mais apuradas; • Melhor supervisionar a projeção astral na ida e na volta para o corpo denso. • Cooperar ativamente na condução da sessão; • Quebrar magias negras. Você poderá fazer isto sozinho, mas dois juntos sempre farão melhor do que um. Considerações finais: Quanto maior for a vontade do médium para a felicidade geral, quanto mais ele cooperar na reunião para o bem coletivo, quanto maior for o seu espírito fraterno e quanto maior for sua serena tolerância nas opiniões divergentes dos seus irmãos, mais alto ele irá para receber os ensinos com maior clareza e de maior complexidade. Assim poderá resolver questões complicadas que só a consciência dos fatos que sustentam estas situações pode solucionar. As portas se abrirão mesmo a sua compreensão restrita e se alargarão a medida que a alma vá obtendo valores significativos no campo da sua evolução. Quem é médium, que cuide de sua mediunidade porque não pode deixar de tê-la! Com o Daime, podemos ganhar as asas do Mestre e com elas voar, mas a condução do nosso aparelho é de nossa total responsabilidade. Daí o cuidado que devemos ter com a palavra nas sessões de Daime, porque a palavra esclarece por ser a “pá que lavra”, a preleção arrebata, mas só o exemplo santifica. Seguir a quem quer que seja em que não se perceba qualquer esforço de sublimação interior oferece perigo para muitos porque é arriscado se utilizar do Daime sem seu objetivo principal e único que é a nossa reforma interior. A verdadeira mediunidade com Daime sempre será mediunidade com Jesus! PS: O Caboclo Bom Moço nos adverte que está incorreto afirmarmos que no mundo Astral se tem o Daime. O Correto é afirmarmos que o Daime é do mundo Astral! Na Terra necessitamos de duas plantas para a composição do Daime. Mas no Astral as energias absorvidas por estas plantas são captadas diretamente do sol (como o Jagube), da lua (como a Rainha) e das estrelas (o Cristo interno, o Mestre Ancestral que se une ao sol e a lua no feitio do Daime). Que lá “a peia” do ajuste do corpo no transe é menor porque o corpo astral é mais sutil. Pad. Julio da Mata (juliopontogama@gmail) 15 de Julho de 2013 Casa de Maria Damião: Uma casa que cultua a mediunidade! Vargem Grande- Rio de Janeiro Casademariadamiao.org
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 17:15:57 +0000

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