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5/10/2013 12h22 - Atualizado em 15/10/2013 16h14 Preso tenente da Polícia Militar por suspeita de ajudar facção em SP Oficial foi detido administrativamente nesta terça-feira (15). Corregedoria diz que ele é suspeito de envolvimento com quadrilha. Do G1 São Paulo 240 comentários A Corregedoria da Polícia Militar (PM) prendeu administrativamente o 1° tenente Guilherme William Pacheco da Silva, de 36 anos, por suspeita de associação e envolvimento com a facção que atua dentro e fora dos presídios paulistas. O oficial em questão encontra-se atualmente recolhido nas instalações da Corregedoria da PM, informou a corporação em nota. O G1 tenta contato com a defesa do tenente. A PM não detalhou qual seria a participação do oficial no esquema da facção. O oficial atuava no 16°Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, na zona oeste da capital paulista. saiba mais MP denuncia 175 integrantes de facção Marcola diz que fez diminuir homicídios Escutas mostram pagamento de propina Quadrilha planejava fuga em massa Facção simula churrasco com mulheres Governo diz que vai punir policiais A prisão é a primeira realizada após megainvestigação do Ministério Público (MP) apontar envolvimento de policiais com a facção. O nome do PM não consta entre os denunciados pelos promotores à Justiça e sua prisão é resultado da reação da corporação às irregularidades constatadas pelo MP. Escutas obtidas após três anos de investigações sobre a quadrilha apontam que o a facção controla 90% dos presídios de São Paulo . No mês passado, os promotores denunciaram 175 acusados à Justiça e pediram o isolamento dos 35 principais chefes do bando no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Todos os pedidos foram negados. O Ministério Público já entrou com recurso. Facção - estrutura e atuação (Foto: Arte/G1) Além da denúncia enviada à Justiça, os promotores prepararam dois volumes de documentos para o governo do estado sobre a corrupção de agentes públicos. Um dos volumes contém os casos de corrupção envolvendo policiais civis e outro os casos de policiais militares. O governador Geraldo Alckmin disse na segunda-feira (14) que usará dados da investigação para punir policiais suspeitos de ajudar integrantes da facção. PMs envolvidos Gravações telefônicas autorizadas pela Justiça mostram policiais colaborando com traficantes de drogas da facção em troca de propina. Em uma das interceptações telefônicas feitas em celulares, um criminoso que está nas ruas pergunta a um policial militar qual o valor da propina para soltar uma traficante presa na capital. Em outra conversa, um PM oferece ajuda para transportar a droga usando motos da própria corporação. Em outra ligação, dois criminosos falam sobre subornar policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para se livrar do registro de crimes em boletins de ocorrência. Há ainda outra gravação que revela como os criminosos fazem para manter os policiais militares longe do ponto de venda de drogas, como mostrou o Jornal da Globo na segunda-feira (14). O cara não entra na loja [ponto de venda] não, irmão, porque as ideia [acerto] que tem aqui é antiga, é com o tenente mesmo direto, afirma um traficante conhecido como Boy. No relatório da investigação do MP, não há referências à identidade do tenente citado. Santo André A investigação indica ainda que um traficante subornou policiais do 4º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo para ser liberado. Ele afirma na conversa que foi surpreendido pelos policiais no local onde guardava droga e que teria de pagar R$ 100 mil para ser liberado. Juntamente com ele e a droga apreendida,a mulher e seu filho teriam sido levados também pelos policiais. “Tô na mão dos pessoal (polícia) aqui”, afirma o bandido. Já o preso com que ele conversa e que seria uma das lideranças da facção pergunta se “tem ideia”, o que seria uma chance de acerto com os policiais. A resposta é afirmativa. “De 200 (mil reais), caiu pra 100. E é o seguinte: não quis abaixar mais não”, respondeu o bandido. O criminoso informou em outra ligação que o acerto foi feito e que ele levaria a droga apreendida. Queda dos homicídios Marco Willians Camacho, o Marcola, apontado como chefe de uma facção criminosa comandada de dentro dos presídios de São Paulo, disse em uma ligação telefônica gravada pela polícia que ele é o responsável pela queda de homicídios no estado. Na conversa telefônica registrada em 2 de março de 2011, Marcola fala com um subordinado do grupo, identificado como Magrelo, sobre os efeitos do chamado tribunal do crime instituído pela facção criminosa. O irmão, sabe o pior que é? E que há dez anos todo mundo matava todo mundo por nada... Hoje pra matar alguém é a maior burocracia, então quer dizer, os homicídios caíram não sei quantos por cento, aí eu vejo o governador chegar lá e falar que foi ele, diz Marcola, em referência as regras criadas para autorizar integrantes do grupo a matar alguém. Em nota, o governo do estado de São Paulo informou que a afirmação sobre a queda na taxa de homicídios é uma fanfarronice típica de marginais. Dar crédito a elas beira o absurdo. tópicos: Geraldo Alckmin, São Paulo
Posted on: Tue, 15 Oct 2013 20:41:47 +0000

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