63 Para a antroposofia é uma idade bonita: 9x7 = 9 ciclos de - TopicsExpress



          

63 Para a antroposofia é uma idade bonita: 9x7 = 9 ciclos de 7. Gracias a la vida pela oportunidade de iniciar nova etapa na minha vida paralela, a vida política. Agora no movimento sindical, certo de que a mudança que precisamos no Brasil depende da organização da sociedade civil, que empurre o Estado de fora para dentro. E que depende basicamente da organização dos trabalhadores. E que estes hoje somos não só os que estão na relação patrão-empregado, e sim todos os que dependem do seu trabalho, e não das rendas da propriedade. Velho comunista dos ideais de 1848, desde Meu Encontro com Marx e Freud pela mão de Erich Fromm aos 15 anos, sem jamais aceitar dogmas nem do leninismo nem do trotskismo, nem o sufocamento das ditaduras soviética e chinesa (mas compreendi, sem aceitar, a supressão das liberdades individuais em Cuba, em que o bloqueio não deixou outra saída), acredito na luta de classes, que recém-ganhou nome sem estigmas: os 99% x os 1%. E considero que a exploração do capital está não mais na esfera da produção com a extração da mais valia que marcou o capitalismo até o welfare state. E sim, principalmente, no rentismo do capital financeiro nacional e global; na ação predatória que se dá na cultura de massas consumista e competitiva que droga e deforma as expectativas de nossos jovens e fragiliza os vínculos sociais; e que faz o matricídio da mãe natureza. A luta não é mais no chão de fábrica, e a greve não é mais o principal instrumento. Nos fronts principais o adversário não é visível. Ele derruba diretor da Anvisa, determina a pauta da mídia, faz emendas parlamentares, despeja glifosato nos nossos aquíferos, torna a economia dependente da soja para produção de carne, e cobra na TV o superávit primário para pagar os juros mais altos do mundo para capital improdutivo que se faz passar como investimento. As frentes de confronto são outras: - a conquista de serviços públicos de qualidade universalizados para todos, o que requer prioridade para a dívida social, em vez do superávit primário para pagamento de juros aos credores da dívida pública, que são as 20.000 famílias mais ricas e o capital especulativo internacional; - a consciência do poder que temos como consumidores, ao recusarmos os produtos e o modelo que o grande capital desenfreado nos impinge nos agrotóxicos, refrigerantes e medicamentos que geram a epidemia de obesidade, e na educação dos nossos filhos para o consumismo. Recusa frontal às Monsantos e Syngentas em todos os elos da cadeia produtiva, da produção até o consumo; na pressão sobre as escolas para não terem porcaria nas cantinas etc. E sindicatos podem nos empoderar para esses novos papeis sociais; - a participação nos conselhos para influenciar o modelo de desenvolvimento, que responda ao neoliberalismo com o reconhecimento de que gastos com educação, saúde, justiça e segurança são investimentos e não custeio. Investimentos com a maior taxa de retorno social, pois nosso maior ativo produtivo é a nossa gente, e é preciso indicadores que reconheçam esses ativos intangíveis e a sua produtividade. São desafios para a ciência econômica no século 21, que precisa voltar a ser a Economia Política, e deixar de ser a economia dos cabeças de planilha. Temos que reciclar para a sociedade pós-industrial o exemplo do pensamento econômico sistêmico de Celso Furtado. Há muito a criar e aprender para um pensamento de esquerda que gere efeitos nas lutas sociais de hoje. Meu credo: se podemos conquistar um socialismo democrático, eu não sei. Mas tenho convicção de que só as esquerdas podem salvar o capitalismo do capitalismo. Veja a agenda do Encontro Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores Universitários, 5 e 6/12. Se quiser saber mais e participar, vamos conversar. Renate, Rene Guedes, Renata Riecken, Bianca Santana, Denise Pires, José Pacheco, Arturo Hartmann Pacheco, Sonia Goulart, Sonia Dahab, Denis Plapler, Maurício Rezende Habert, MartaChez Deleuze, Marcos Velasques, Marcos Cavalcanti, Rubens Harry Born, Rubens Vaz Ianelli, Adalberto Boletta de Oliveira, Wanderley Ventura, Luiz Carlos Furtado, Bernardo Gutiérrez, Bernardo Sorj, Renato Janine Ribeiro, Vinicius Souza, Roberto Ponciano, Geraldo Majela Pessoa Tardelli, Xixo Maurício Piragino, Pedro Abramovay
Posted on: Sat, 30 Nov 2013 21:29:56 +0000

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