A AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO (ACT) detectou em - TopicsExpress



          

A AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO (ACT) detectou em 2012 salários em atraso, ou pagos abaixo do mínimo definido por lei ou convenções colectivas, em mais de 13 mil trabalhadores, num montante de perto de 22 milhões de euros. por Lusa, texto publicado em 20 Maio 2013 A Comissão de Trabalhadores da Ambar denunciou salários em atraso e risco de desemprego para os 150 trabalhadores da empresa, afirmando que os funcionários estão indignados com o arrastar de um processo de insolvência nos tribunais. Editorial / DN – 31 de Janeiro de 2013 UMA VERGONHA NACIONAL Não vale a pena fingir que não se sabe: o sector dito informal da economia - o que funciona à margem da lei - está a crescer em Portugal. Quanto a isto não pode haver dúvidas. Seguindo norma internacional, o limiar da pobreza situa-se um pouco acima dos 400 euros de rendimento disponível por mês. Descontada a TSU, quem ganha o salário mínimo fica com 431,65 euros no bolso. O indexante para os apoios sociais situa-se nos 419,22 euros. Estes valores articulam-se, assim, com o esforço prosseguido ao longo de muitos anos de diminuição da pobreza em Portugal. Acontece que a crise não só empobreceu muitos ativos e reformados no sector público e privado, como também produziu o número crescente de desempregados (são mais de metade!), que esgotaram os subsídios a que tinham direito. Estão, assim, criadas as condições para haver quem se disponha a trabalhar a tempo inteiro por um salário de miséria, abaixo do limiar legalmente estabelecido. Os empregadores, que assim contratam, não apareceram agora. Sempre cá estiveram entre nós, aplicando a mulheres operárias e empregadas ou a emigrantes clandestinos a receita da sobre-exploração como fonte da sua riqueza. A inspeção do trabalho é que sempre ostentou uma falta escandalosa de meios humanos e operacionais, para atacar práticas empresariais inaceitáveis. Já para não falar da suspeita de corrupção que o infindável olhar para o lado legitima. Não há aqui qualquer racionalidade económica defensável, como se aqueles que levam dez euros por dia para casa se constituíssem como campeões da livre escolha do mercado e exemplos de produtividade e fonte de inovação das empresas, nas quais trabalham. Ser pobre, trabalhando a tempo inteiro, é uma vergonha nacional. É um desígnio nacional acabar com ela. Da Economia Política. A função da ciência económica consiste em examinar as relações sociais existentes entre os homens quando da Produção, ou seja, quando trabalham em comum com vista a assegurar a sobrevivência comum, e em estudar as relações que os homens mantêm entre si nos actos da produção e repartição das riquezas.
Posted on: Tue, 05 Nov 2013 23:10:17 +0000

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