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A BANALIDADE DO MAL - A propósito do filme Anna Harendt Ao contrário do que por vezes se julga, os executantes e mentores do "mal" (por exemplo o exterminio calculado de milhões de seres humanos em campos de concentração nazistas) são pessoas banais e não "monstros". Podem até ser bons pais de familia. A sua atitude pode revelar-se assustadoramente banalizada e "normal", como no caso de Adolf K. Eichmann, cujo comportamento e superficialidade perante os seus atos atrozes testemunham "um descompasso inédito entre a estatura do malfeitor e das transgressões cometidas". Tema deste filme. Segundo Annah Harendt, os fundamentos do nazismo e do fascismo residem na conjuntação de três tipos humanos essenciais (num quadro com características sociopolíticas particulares): 1) os "nihilistas", que se definem pela relativização dos valores, sempre adaptáveis às circunstâncias e ajustados à medida dos seus interesses egoistas, que se movem sobretudo pelo poder, qualquer poder, segundo um arrivismo sem escrúpulos; 2) os "dogmáticos", que, olhando para uma realidade complexa e incapazes de uma resposta fundamentada, assumem uma atitude rigida e dogmática que lhes dá segurança, concentrando todas as suas ações no seu objetivo ideal e são sempre refratários ao diálogo com quem questione as suas ideias; e 3) os "cidadão normais", no fundo as grandes massas, que em geral se comportam de acordo com os costumes da sua comunidade, sem qualquer pensamento crítico, a "boa moral" é aquela que segue respeita a tradição e a rotina. https://youtube/watch?v=vlc1EDmjGvk
Posted on: Fri, 20 Sep 2013 10:57:15 +0000

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