A CURVA DO SORRISO: Meus avôs e Wando Embora tenha como - TopicsExpress



          

A CURVA DO SORRISO: Meus avôs e Wando Embora tenha como componentes a simplicidade e naturalidade a chamada aqui “Curva do Sorriso”, facilmente compreendida em sua importância, ainda não é devidamente praticada ou explorada em diversos cenários humanos. Como referência, ainda é muito comum a falta desta ‘figura inventada’ nos ambientes comerciais, nos quais atendentes e/ou vendedores parecem ter dificuldade em entender que tal prática faz bem para si mesmos e para o eventual cliente. Atender alguém com ‘cara fechada’, como se diz popularmente é um atestado de limitação quanto a excelência organizacional principalmente hoje em dia, em tempos de concorrência, lucratividade e fidelidade. Mais grave ainda é a tal ‘cara fechada’ gerando, ao longo dos anos, reações invisíveis e doentias à saúde emocional do próprio funcionário, pois este ser humano, supostamente inteligente, não percebe que está sendo corrido pela falta costumeira das Curvas do Sorriso. Esta comparação me fez lembrar quando pré-adolescente, dos tempos de coroinha de uma igreja, na qual o padre, que era merecedor de muito respeito e consideração da população, jamais emitiu diante de mim um sorriso. Sempre sisudo e cabisbaixo nos passava uma imagem que gerava medo também. Bem diferente do perfil de alguns líderes religiosos dos tempos atuais, como exemplo o Padre Marcelo. Outro cenário interessante que está vinculado à Curva do Sorriso é nas relações conjugais e nos meios organizacionais. Na maioria das vezes, depois de alguns anos de convivência, parece que uma lei invisível é aplicada: a do mau humor e/ou das críticas. Em alguns casos ocorrem o registro do que chamo “Sorriso Falso” que é mera figura de expressão para ‘fazer de conta’ que se é gentil ou educado. A ausência da prática da Curva do Sorriso nos meios grupais, organizacionais e conjugais é costume medíocre que só tem como resultado a quebra das relações ou vínculos mais saudáveis. Parece-me que em tempos passados, nos tempos de meus bisavós, muitos casais ‘ficavam’ juntos, depois de anos de casados, sem ao menos trocarem momentos de sorrisos e elogios. Vivenciei parte deste cenário com meu avô, que vivia conosco. Embora um profissional da mais alta qualidade em sua ocupação, não emitia nenhuma palavra diante de nós, jamais sorriu e refletia uma fisionomia de mau humor declarado. Na hora do jantar, todos sentados ao redor da mesa, os únicos sons que me lembro eram dos talheres para tomar a sopa de caldo de feijão. Somente quando o ‘nôno’ levantava da mesa era que ‘podíamos’ conversar, pois o perfil, mesmo sem declaração alguma, impunha o silencio durante a soja. Claro que naqueles tempos tínhamos exceções e também tenho registro até hoje de uma delas. Esta referência é em relação ao outro avô, paterno, que era uma figura atraente, cativante e candidato a ‘rei da Curva do Sorriso”. A começar pelo seu apelido: Bastião Peludo. Personagem sempre caloroso e sorridente que resultava em relações de aconchego familiar, tanto entre os filhos, netos e bisnetos. Bastião Peludo era uma figura marcante nos contatos e certamente seu bom humor lhe fazia enfrentar as dificuldades e obstáculos do trabalho com mais energia proativa. Estes dois casos reais mostram algo que a presença ou ausência da Curva do Sorriso gera: memória emocional! Eis aqui mais um detalhe que poucos levam em consideração em suas caminhadas ou vivências. Optar por alimentar memórias negativistas, dramáticas, de perdas e/ou sofrimento não geram outra coisa a não ser renovação da dor emocional. A Curva do Sorriso é de outra forma alimento para memórias proativas, positivas, alegres e saudáveis que nutrem o sistema corpo-mente-espírito. Creio que daqui há algumas décadas ou séculos algum legislador irá propor que os maus humorados e os negadores da Curva do Sorriso deverão pagar impostos pois geram problemas reais ao nível social e de saúde emocional. Por outra forma, no mesmo projeto poderia constar que os praticantes da Curva do Sorriso teriam descontos nos impostos de rendas e prioridade nas filas de espera, pois contaminam positivamente seus círculos de contatos. Alguns poderiam até ser contratados para praticarem as Curvas do Sorriso nas salas de espera de hospitais e unidades de saúde, assim diminuindo relatos de acidentes, doenças e negativismo hoje muito comum. Finalizando me lembro de um exemplar modelo típico da depressão que é cantado por Wando, na canção “Aquele Amor Que Faz Gostoso Me Deixou”. O Saudoso cantor declara na letra: “E isso dói demais, Ô ô ô, De dia eu chorei, De tarde eu penei, De noite não tem mais”. Mas temos escolha e aproveito o próprio cantor em outro exemplo mais proativo, que nos encanta com a canção “Na Sombra de Uma Árvore, quando declara a letra: “Larga de ser boba e vem comigo, Existe um mundo novo e quero te mostrar, Que não se aprende em nenhum livro, Basta ter coragem pra se libertar, viver, amar“. Então praticantes do mau humor ou do Sorriso Falso é só ter a coragem para se libertar, viver e amar. Então cante....e com a Curva do Sorriso é mais fácil.
Posted on: Fri, 15 Nov 2013 15:38:47 +0000

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