A ESPERANÇA Ah! a esperança. Tão falada e tão pouco conhecida. Afinal, esperança o que é, de onde vem, para que serve? E poderíamos perguntar mais: até onde ela pode nos levar? Força divina em nós, a esperança não pode ser definida como se definem as coisas, com começo, meio e fim. Ela é sentida, vivida, experimentada, mas as palavras não tem força ou condição outra que a defina. Se a definíssemos, aliás, perderia o valor, a intensidade e passaríamos a considerá-la como se consideram as outras coisas, seria uma entre as outras. A esperança é especial, muito especial. Quem a detém, sabe do que ela é capaz. Existem sentimentos que chamamos de esperança, mas que, de fato, são apenas vontades quase sempre relacionadas a coisas. Por exemplo, vontade de ganhar na loteria, de comprar um carro, de possuir uma casa, uma fazenda ou um comércio. Mas a esperança é muito mais que isso, é tocante e preenche o ser por inteiro. É a de fazer com que todas as forças do espírito se agitem no sentido de ir avante, de percorrer com alegria os caminhos do conhecimento, do sentimento, da paz, do amor. É um chamado no sentido maior e dinâmico. Foi Deus que nos fez assim. E a esperança é a semente que Ele pós dentro de nós, de luzes e grandes alegrias. É a força para a realização plena, para o divino encontro. Quando temos a esperança de nos realizar como pessoa, essa esperança é um alimento poderoso, um desejo constante, um objetivo principal e passamos a não sentir os problemas porque se desfazem antes de começarem. Se não a desenvolvemos perdemo-nos nos cipoais da vida, do materialismo, das ilusões, dos prazeres efêmeros, das coisas que se acabam ou se perdem. Guardemos, pois, a esperança e seremos felizes, como quer a Divina Providencia. Um Plantonista.
Posted on: Sun, 06 Oct 2013 23:37:54 +0000
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