A ESPIONAGEM DA NSA A humanidade está sendo espionada em tempo - TopicsExpress



          

A ESPIONAGEM DA NSA A humanidade está sendo espionada em tempo integral pela NSA (Agência de Segurança Nacional), organização governamental norte-americana. Um dado é estarrecedor, acima de todos os outros: são vigiados permanentemente “35 líderes globais”. Até o Papa, segundo a mídia, se acha sob a ótica da bisbilhotice da NSA. Se é assim, não há esperança: ninguém escapa de ser controlado por essa agência, tanto nas atividades privadas, domésticas ou empresariais, como nas públicas, no exercício de mandatos populares ou no desempenho de cargos públicos. Para exemplificar, aleatoriamente: num só mês, foram monitorados, na Espanha (lá e não em país hostil à hegemonia norte-americana, tipo Irã), mais de 60 milhões de telefonemas. A vigilância se estende a todos os meios de comunicação (interceptando a transmissão dos mais diferentes tipos de dados, inclusive da internet). Na verdade, a NSA espiona o que bem quiser, transpondo os limites da soberania nacional e o sigilo das empresas concorrentes das norte-americanas. E ponto final. Se não fossem as denúncias do ex-agente da NSA Edward Snowden, talvez nunca se viesse a saber da existência de um programa tão surpreendente, com amplitude planetária e com objetivos que importam em radical ruptura de princípios diplomáticos considerados até há pouco tempo invioláveis. A justificativa do presidente Barack Obama é lacônica: são ações essenciais para o combate ao terrorismo. O governo dos Estados Unidos não diz mais nada, exatamente porque, segundo alega, os interesses e estratégias da NSA não permitem maiores esclarecimentos ou explicações. Quem não se sentir satisfeito que proteste, reclame ou ameace (com risco de afrontar o ridículo). Nada vai mudar. Disso têm absoluta certeza tanto os amigos como os inimigos dos Estados Unidos. A NSA veio para ficar: para expandir-se e se tornar cada vez mais invasiva. O pior é que, ao detectar um suposto terrorista, o governo dos Estados Unidos envia, de imediato, um drone (pequeno avião não tripulado que dispõe de armas modernas e poderosas) para eliminar sorrateiramente o distante inimigo. E como se torna sempre inevitável, em tais circunstâncias, são mortos também alguns inocentes civis que estão por infeliz acaso próximos do “alvo”. Mas tudo isso é considerado compatível com os mais rigorosos padrões éticos do governo norte-americano, pois os civis mortos são sacrificados para impedir que o terrorismo cometa novos e trágicos atentados como o de setembro de 2001 que destruiu as Torres Gêmeas de Nova York. Em suma, os terroristas são executados sumariamente, sem processo nem julgamento, em nome da segurança e dos postulados democráticos e liberais das nações civilizadas. Tudo isso lembra o enredo do romance “1984” – que celebrizou o personagem “Big Brother” – de George Orwell, uma sátira aos totalitarismos stalinista e nazista. Mas recorda também a trama do filme – “A vida dos outros”, de 2006, dirigido por Florian Henckel von Donnesmarck – sobre o domínio do Estado e da polícia política na extinta Alemanha Oriental. Duas obras-primas que se contrapõem à NSA.
Posted on: Sun, 10 Nov 2013 16:28:04 +0000

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