A Falsa Independência do Brasil e o Perigo Monarquista Desde a - TopicsExpress



          

A Falsa Independência do Brasil e o Perigo Monarquista Desde a data de 7 de Setembro de 1922, a historiografia tradicional vem considerando o Brasil um país independente, no entanto se analisarmos os fatos veremos que não é bem assim, pois o que houve de fato foi um acordo bilateral entre o rei português Dom João VI e o então príncipe herdeiro Dom Pedro I, visto que o rei de Portugal necessitou voltar para o reino que se encontrava com muitos problemas causados desde a invasão napoleônica os obrigou a fugir para o Brasil em 1808, além disso a revolução do porto em 1820 forçou Dom João a voltar para Lisboa em 1821, porém antes de partir deixou uma carta de recomendação do próprio Dom João VI ao príncipe Dom Pedro dizendo-lhe que era melhor que este fizesse logo a revolução antes que o povo a fizesse, como estava ocorrendo em todo o continente americano. O acordo também incluía uma quantia altíssima de 2 milhões de libras esterlinas pagas pelo Brasil mediante a empréstimo requerido junto a Inglaterra, esta foi a origem de nossa divida externa, além disto foi assinada uma clausula definindo que Portugal continuaria a ser o maior parceiro primário econômico do Brasil, ou seja mesmo que aparecesse outros produtos mais baratos no mercado externo oriundo de vários países, os produtos vido de Portugal tinham prioridade única, mesmo sendo mais caros, o grito do Ipiranga nunca existiu, foi obra de propagandistas imperiais. D. João VI negociou a reunificação de Brasil e Portugal com o filho D. Pedro I, que indicou para ser seu sucessor. Em Agosto de 1825, quando Portugal reconheceu a suposta soberania do Brasil, o rei e o imperador trocaram dezenas de cartas jurando lealdade mútua. O Fato é que Dom Pedro nunca abriu mão de seus direitos em Portugal e nem de sua nacionalidade portuguesa, a prova disso é que em 26 da Abril de 1826, quando soube oficialmente que era o novo rei, agiu rápido, assumiu o título de Pedro IV em Portugal, deixando no Brasil o filho D. Pedro II como herdeiro, pois o imperador acumulava uma enorme dívida pública no Brasil, além de revoltas internas e enfrentamentos políticos, tendo sua popularidade no Brasil entrado em queda livre. Em 14 de Abril de 1831, passou o governo para o filho Pedro II iniciando o período da Regência e posteriormente o Segundo Império. Em 26 de Maio de 1834 Don Pedro toma posse em Portugal como Pedro IV, após derrotar seu rival e irmão Dom Miguel, assim D. Pedro cumpriu seu objetivo e fez sucessores , Brasil e Portugal continuavam nas mãos da mesma família, com D. Pedro II no rio de Janeiro e Maria II em Lisboa. Ou seja, enquanto vários heróis como Simon Bolívar, Antônio José de Sucre, José de San Martín, Bernardo O’Higgins e José Gervasio Artigas, libertavam toda a América Latina da presença europeia, nós ainda éramos governados pelos mesmos canalhas que desembarcaram nas caravelas 1500. A nossa independência soberana de fato só ocorreu em 15 de Novembro de 1889 com a proclamação da República pelo marechal Deodoro da Fonseca. Porém ainda vivemos as sobras de um fantasma chamado Casa Imperial Brasileira cujo chefe, Luís Gastão de Orléans e Bragança, autointitulado o Imperador do Brasil e algumas vezes chegando a apresentar-se de fato como tal em reuniões internacionais, tal comportamento é inadmissível em uma república democrática e presidencialista que repudiou a monarquia a anos, de fato a família monárquica dos Burbons e Braganças vem se esforçando para implantar no Brasil uma monarquia parlamentarista ao modelo da monarquia inglesa que ainda detém a chefia de estado de países supostamente independentes(Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Granada, Ilhas Salomão, Jamaica, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Tuvalu, dentre outras ), sendo que o seu ato mais recente foi ter inserido no plebiscito constitucional de 1993 a opção que selecionava como forma de governo a volta da monarquia, que foi rechaçado novamente pelo povo brasileiro, porém ainda é grande a ameaça monarquista contra a liberdade de escolha democrática, sendo que no Orkut existem mais de 90 comunidades com 20.000 simpatizantes da causa monarquista, provando que os monarquistas estão mais ativos do que nunca. Nos últimos anos até mesmo a mídia que goza de liberdade plena graças a república democrática vem fomentando descaradamente um retorno monarquista na sociedade brasileira, por meio de novelas com a intitulada Cordel Encantado, exibida pela rede globo em 2011, ou pela cobertura excessiva do casamento do príncipe inglês william com Kate Middleton, até mesmo um especial denominado o Natal do Menino Imperador, exibido em 23 de Dezembro de 2008, aonde D. Pedro I é tratado como um Deus a semelhança dos faraós, césares augustos, ou dos monarcas orientais, algo que nunca existiu em nossa monarquia passada, este ainda é retratado tendo um menino negro como melhor amigo, fato impossível para tal regime, pois a escravidão era um dos pilares políticos do império, cujo o Brasil foi o último país do mundo a libertar seus escravos, por pressão internacional da industrialização que necessitava de mãos de obra barata nas fábricas, e não mais nas senzalas. Toda esta linhagem prova que Dom Pedro era nada mais nada menos do que um canalha como de fato foi chamado em uma de suas últimas aparições públicas no teatro São Carlos, isso sem falar nos 35 bordeis que este mantinha com mulheres de todo o país, daí veio a herança da canalhice que corrompe até hoje nosso país. Não podemos negar que existam monarquias respeitáveis como as do Japão, Butão, Tailândia, Camboja, Tonga, Brunei, Lesoto e Suazilândia, o mesmo não podemos falar das monarquias inglesa, belga, espanhola ou neerlandesa, que possuem atrocidades em sua história, da qual também faz parte a família real luso franco brasileira, sendo assim defender a monarquia no Brasil é defender o racismo a escravidão negra e indígena, é defender o obscurantismo do atraso, da falta de liberdade religiosa, do elitismo dos privilégios, do direito de sangue azul dos bem nascidos em oposição ao direito da maioria pobre que não tem títulos ou posses, muitos políticos hoje são comprados pelos monarquistas para desacreditar a república com sua corrupção política e moral, e recebem milhões para isso, para que vejamos o retorno a monarquia com a última solução moral para o nosso país, podemos reciclar o lixo que colocamos a cada quatro anos nos câmaras municipais, federais e estaduais, com a monarquia o lixo será eterno e hereditário.
Posted on: Fri, 06 Sep 2013 13:16:28 +0000

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