A Flor do Maracujá Catullo da Paixão Cearense Ah, pois - TopicsExpress



          

A Flor do Maracujá Catullo da Paixão Cearense Ah, pois então eu lhi conto, / A estória que ouvi contá, / A razão pro que nasci branca i roxa, / A frô do maracujá. / Maracujá já foi branco, / Eu posso inté lhe ajurá, / Mais branco qui caridadi, / Mais brando do que o luá. / Quando a frô brotava nele, / Lá pros cunfim do sertão, / Maracujá parecia, / Um ninho de argodão. / Mais um dia, há muito tempo, / Num meis que inté num mi alembro, / Si foi maio, si foi junho, / Si foi janeiro ou dezembro. / Nosso sinhô Jesus Cristo, / Foi condenado a morrê, / Numa cruis crucificado, / Longe daqui como o quê, / Pregaro cristo a martelo, / E ao vê tamanha crueza, / A natureza inteirinha, / Pois-se a chorá di tristeza. / Chorava us campu, / As foia, as ribeira, / Sabiá tamém chorava, / Nos gaio a laranjera, / E havia junto da cruis, / Um pé de maracujá, / Carregadinho de frô, / Aos pé de nosso sinhô. / I o sangue de Jesus Cristo, / Sangui pisado de dô, / Nus pé du maracujá, / Tingia todas as frô, / Eis aqui seu moço, / A estória que eu vi contá, / A razão proque nasce branca i roxa, / A frô do maracujá / youtube/watch?v=uE-2d-ITIB8
Posted on: Sun, 27 Oct 2013 21:51:32 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015