A Organização Comunitária Focolondrina, da às boas vindas ao - TopicsExpress



          

A Organização Comunitária Focolondrina, da às boas vindas ao mais novo integrante de nossa organização, o senhor Jilberto Saroba Presidente da AMBBESMAR (Associação de Moradores dos Balneárias Betaras e Marajó), e tenha a certeza que a organização fará o que for possível para sensibilizar os nosso governantes à olhar a situação que se encontra a população e nosso litoral paranaense. Celso Melchiades Presidente da Organização Comunitária Focolondrina Webnode Editorial 129 30/08/2013 LITORAL DO PARANA: UM PATRIMONIO DE TODOS. Litoral do Paraná! O Berço da civilização paranaense. A cultura paranaense teve sua semente semeada e germinada neste pequeno espaço localizada a leste na costa litorânea paranaense. É uma região especial, pois agrega diversos fatores que merecem uma atenção especial, devido à complexidade em que está inserida. Fatores que envolvem interesses ambientais, econômicos, sociais, culturais, históricos e turísticos. Neste pequeno espaço geográfico, localiza-se áreas de preservação ambiental em toda a sua extensão como parques estaduais e nacionais, além da famosa “Serra-do-Mar” de mata atlântica nativa, com uma legislação própria e rígida. Esta região ainda possui o 2º maior porto do Brasil, onde a maior parte da produção a granel da região centro-sul do país passa pelo Porto de Paranaguá. Possui sítios arqueológicos como os “sambaquis” resquícios de um antigo povoado da costa paranaense e cidades com monumentos históricos que marcam o início da colonização e civilização paranaense, caracterizando o potencial turístico que a região possui. Podendo acrescentar ainda como grande polo concentrador de turistas e veranistas em épocas de férias, onde grande parte deles são oriundas de todas as regiões do Paraná, de norte a sul, de leste a oeste. Portanto, verifica-se que é uma região, apesar de pequena, de suma importância e estratégica para o Paraná como um todo, se não disser muito, uma região estratégica para o desenvolvimento do País, como está previsto por alguns estudos de projetos de infraestrutura para o estado do Paraná. Observamos nos discursos dos agentes e gestores públicos, das esferas municipais, estaduais e nacionais, programas para projetos de desenvolvimento urbanos em todos os 5565 municípios existentes no brasil. Observamos euforia nesses discursos! Somente euforia, nada mais! Pois a realidade “In Loco” é outra. Para quem lê relatórios embasados por números de estatísticas coletadas por amostragem, não percebe, ou não se faz perceber, o abismo existente entre o poder público e a sociedade civil como um todo, nesta região. Apesar de tamanha importância, no contexto geral do sócio, do econômico, do cultural e do ambiental que a região possui para o estado, ela é totalmente desassistida e precária no quesito de infraestrutura básica, como saneamento básico e ambiental, mobilidade urbana e transito, regularização fundiária e habitação, reestruturação ou revitalização da urbanidade paisagística e turística, enfim, uma série de problemas de caráter social e ambiental, que atinge diretamente a todos que utilizam a região. Cada município desta região possui uma particularidade no eixo sócio-econômico-cultural e turístico, mas todos estão inseridos numa legislação ambiental, que define regras para o desenvolvimento de cada município sem ferir o meio-ambiente, para que haja um desenvolvimento sustentável e equilibrado. Mas não é isso o que está acontecendo! O que se observa é o contrário. O que se observa é a carência de saneamento básico, uma infraestrutura urbana adequada a cada particularidade de cada município litorâneo, um agravamento da invasões desordenadas e desorganizada em áreas de preservação ambiental, a falta de desenvolvimento de projetos de urbanidade nos municípios litorâneos, integrando o potencial turístico da região, enfim, falta um mínimo de infraestrutura básica até para os moradores desses município, sem contar com uma infraestrutura turística, que não existe. Nos últimos anos, com o surgimento de um novo pensamento no que diz respeito a forma de gerir o erário publico, iniciou-se um trabalho, pelos gestores públicos, para desenvolver programas de desenvolvimento urbano e humano em toda a região. Há esforços dos municípios litorâneos, principalmente da gestão matinhense, para a captação de recursos para que sejam implantados projetos de desenvolvimento urbano, mas infelizmente esbarra-se na falta de projetos de infraestrutura, como saneamento básico, mobilidade urbana, regularização fundiária e projetos adequados às necessidades básicas da população que são de responsabilidade do Estado e da União. Uma cidade não consegue se desenvolver se não houver em primeiro lugar saneamento básico adequado. As politicas públicas municipais não pode ficar refém das políticas públicas estaduais, ou seja, um município não pode arcar com o ônus da ingerência do Estado ou da União. Isso tudo sem citar a educação, a saúde, a capacitação profissional e empresarial dos empreendedores litorâneos. O litoral paranaense está crescendo desordenadamente e junto com ele, a inexistência de uma infraestrutura básica nas regiões mais carentes. Mesmo nos balneários que margeiam a costa, estão esquecidas de atenção do poder público, pois todos os recursos adquiridos pelas prefeituras contemplam as regiões onde os moradores são de poder aquisitivo mais elevado, deixando na marginalidade projetos que contemplam os balneários mais afastados e carentes dos centros urbanos. Para maior clareza dos fatos aqui mencionados ilustraremos com algumas fotografias de algumas pontes e pontilhões que cruzam os diversos “canais” que cortam os municípios da faixa litorânea. As fotos tiradas são de pontes, pontilhões e avenidas existentes nos balneários da costa litorânea paranaense. São desses mesmos balneários as fotos tiradas na faixa de areia da praia, onde existe bocas de lobo ou galerias que desaguam esgotos na areia da praia, causando riscos à saúde do banhista e problemas sanitários e ambientais. Já se passam mais 10 (dez) anos desde a implantação do Estatuto das Cidades que dita normas para o desenvolvimento urbano sustentável dos Municípios, e o que se observa é o descaso do poder público em todas as suas esferas, desde vereadores, prefeitos, deputados e governadores quanto a solução do problema, sendo que toda a política tem que ser voltada para o exercício dos direitos fundamentais do homem e da sociedade em que está inserido. Portanto, o litoral paranaense, de uma forma geral, carece da atenção de toda a sociedade, em todas as suas esferas, seja ela do poder público quanto da sociedade civil, para que todos nós, juntos, possamos desenvolver ações para que o litoral paranaense cresça com sustentabilidade, proporcionando o lazer, o turismo, o desenvolvimento urbano econômico e social com o equilíbrio ambiental dessa fauna e flora que por sinal é de uma fragilidade extrema. Há propostas de projetos para o desenvolvimento urbano de alguns balneários, mas estamos esperando o bom censo e a coerência dos gestores públicos da região para que alguma coisa possa ser feita. Talvez tenhamos alguma notícia desses gestores quando chegar as próximas eleições. Diante de todo o exposto, fica o registro do socorro que o litoral paranaense está pedindo para que a região se desenvolva sustentavelmente, como é o desejo de toda a população litorânea e o povo paranaense, pois temos ciência que o litoral é patrimônio de todos, portanto também, de responsabilidade de todos. Jilberto Saroba Presidente da AMBBESMAR Associação de Moradores dos Balnearios Betaras e Marajó Texto e fotos: Jilberto Saroba Ler mais: focolondrina.webnode.br/
Posted on: Sat, 31 Aug 2013 04:12:40 +0000

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