A Origem do Domingo Objetivo Encontrar em que se baseia para se - TopicsExpress



          

A Origem do Domingo Objetivo Encontrar em que se baseia para se ter o primeiro dia da semana como um dia preeminente no seio do cristianismo. Para tal, usaremos a Bíblia e as informações históricas. O motivo secundário deste artigo que escrevi, é também esclarecer sobre uma bela matéria narrada pelo famoso jornalista Cid Moreira (o qual crê como eu ser o sábado o legítimo dia do Senhor). Todavia, muito bonito a narrativa, há uma pequena falha de citação, a saber, a data e origem da guarda do Domingo como sendo nos dias do Imperador Constantino. Isto não é verdade! O Domingo já era guardado e defendido por alguns crentes desde os primeiros anos pós era Apostólica, a primeira citação histórica disto é por volta do ano 115 AD. Os assim chamados “pais das da igreja” (teólogos e apologistas) que vieram logo após a era apostólica foram os introdutores do primeiro dia da semana para confrontar e por fim suplantar o sábado bíblico nas igrejas do ocidente. Nota: Se algum amigo de facebook e ou amigo de quem compartilhar esse artigo quiser detalhes do que digo, basta me contatar (pastor.rinaldo@outlook) que desdobrarei o escrito a seguir. Outro fato que deve ser descartado como argumento em prol do sábado é outro vídeo em que um bispo católico discursa (citando a história dos concílios católicos) afirmando ser a autoridade Católica a causadora da mudança do dia do Senhor do sábado para o Domingo. Ora, o fato da igreja católica se colocar como a responsável por esta mudança não prova nada, a não ser que ela chama para si autoria de tal mudança, o que não é fato, pois antes de haver a Igreja Católica, os primeiros “pais da igreja” (que não foram católicos) já defendiam e ganhavam muitos e muitos adeptos a essa desvirtuação. Introdução Excetuando se Deus, tudo quanto existe teve um começo, uma origem. Portanto, quando, aonde, e como o primeiro dia da semana veio a “ser” um dia preeminente no seio do cristianismo? Teve o respaldado do “assim diz o Senhor” ou foi fruto de ilações meramente humanas surgidas num período pós-bíblico? O primeiro dia da semana é tido, pela maioria dos cristãos, como sendo o legítimo “Dia do Senhor”. Todavia, o simples fato de a maioria crer assim, não significa necessariamente que esse seja o dia, pois, a verdade não é eletiva e sim definida pelo: “Assim diz o Senhor”. Que o Senhor tem um dia não há o que se discutir: “E, fui arrebatado em espírito no dia do Senhor”, Ap 1:10. A questão agora é saber qual é esse dia. Os que advogam o primeiro dia da semana como sendo o dia, usam os escritos dos então chamados “pais da Igreja”, que surgiram logo após a era apostólica, como provas históricas. Todavia, a Bíblia explica e elucida a si própria, ela é auto-explicativa. Se o primeiro dia da semana é de fato o Dia do Senhor, a Bíblia dirá isto. E se ela não afirmar tal coisa, ainda que a maioria diga o contrário, prevalece a Bíblia! A Bíblia X Escritos não bíblicos. “Aprendais a não ir além do que está escrito”, I Co 4:6. “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas”, Ef 2:20. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos”, Atos 2:42. “Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”, Gl 1:9. Dois, dos verdadeiros pais da Igreja, Pedro e Paulo, advertiu sobre o perigo que viria sobre a Igreja logo após a era apostólica. Paulo: “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis; que não perdoaram o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”, Atos 20: 28-30. Pedro: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade” II Pd 2:1,2. Devemos tomar muito cuidado com os líderes que surgiram logo após a era apostólica, pois as profecias indicavam que nesse período seriam “introduzidas encobertamente heresias” na Igreja pelos então “doutores” (autoridades da Igreja) e, nesta época, quem foram ás autoridades a não serem os então chamados de “pais da Igreja”? O que estou dizendo aqui certamente causará ojeriza em muitos, visto que essas “autoridades” eclesiásticas que começaram a surgir logo após a era apostólica são vistas hoje como “heróis da fé”, a própria palavra “pais” é uma expressão de carinho e respeito a eles. No entanto, alguns deles foram os canais por onde escorreu para dentro da Igreja o descaminho, cumprindo assim a profecia paulina: “Depois de minha partida... dentre vós mesmos... se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”, Atos 20:28-30. A profecia pedrina fala que por causa desses “doutores”, pós-período apostólico, “o caminho da verdade seria blasfemado”, II Pd 2:1,2; e assim, a verdade na boca deles passaria a ser mentira, e a mentira passaria a ser verdade. Temos aqui a bifurcação feita no caminho dos apóstolos, os verdadeiros pais da Igreja, e por esse outro caminho enveredaram a maioria dos cristãos daquela época (2º século), e é por causa daquela época que a maior parte dos cristãos hoje acredita sinceramente ser o primeiro dia da semana o legítimo dia do Senhor! Está é a origem do primeiro dia da semana como dia “preeminente” na Igreja. No decorrer desse estudo esse assunto será largamente discutido. A base errante - Os escritos não bíblicos As profecias dos pais da igreja, Pedro e Paulo, indicam que os “falsos doutores” (expressão usada por Pedro) que iriam atrair os discípulos “após si” (afirmação paulina) surgiriam logo após a era apostólica. Quem gozou da autoridade de “doutores” na Igreja naquele período a não ser os então chamados “pais da Igreja”? De quem eram as cartas apologéticas, escritas no segundo século, lidas e aceitas pela maioria das Igrejas naquele período? Quem arrastou a maioria da Igreja após si logo após a era apostólica senão os “pais da igreja”? “Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis; que não perdoarão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falaram coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”, Atos 20: 28-30. Esses “Doutores”, segundo a profecia de Pedro (II Pd 2:1,2) introduziriam “encobertamente heresias” na Igreja. Ora, Pedro, ao usar a palavra: “en-co-ber-ta-men-te” deixa transparecer que essas heresias entrariam na Igreja de forma sutil, isto é, seriam cristianizadas pelos “falsos doutores”. Portanto, o motivo para sustentar essa heresia não seria um motivo qualquer, seria um motivo aparentemente plausível e nobre! Exemplo? “O dia da ressurreição de Cristo!” (Motivo nobre, mas, falso para tê-lo como preeminente, pois a Bíblia não da ênfase ao dia da ressurreição e sim ao fato ressuscitou! E hoje, para sustentar o ensino dos então chamados “pais da igreja” muitos irmão citam passagens bíblicas em que o primeiro dia da semana é mencionado como se esses textos estivessem dizendo: “Vejam os apóstolos guardavam o primeiro dia da semana!” Ao analisarmos esses textos desvinculados do raciocínio tendencioso percebemos quem não há prova neles que sustente a pretensão. E hoje vale mais uma citação dos “pais da igreja” do que o silêncio bíblico! Pois, o único dia que a Bíblia dá ênfase é o sétimo dia: “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou”, Gn 2:1-3. Esse dia abençoado e santificado por Deus desde a criação, foi ignorado e duramente combatido por alguns dos “pais da Igreja” daquela época, e hoje vale mais o não escrito na Bíblia do o escrito nela! Tempos depois da propagada apologia ao primeiro dia da semana no segundo e terceiro século, surgiu mais um ensino: “O dia do nascimento de Cristo!” (25 de Dezembro), só que a Bíblia nem sequer menciona o dia em que isto ocorreu e longe está de ser esse o dia. Tanto o primeiro dia da semana (dia do deus Sol) como o dia 25 de Dezembro (dia do nascimento do deus Sol) estão intimamente ligados ao mitraismo, essas duas datas pagãs no seio do cristianismo não podem ser vistas como mera coincidência ou estratégia evangelística! Houve aqui um sincretismo, promovido pelas “autoridades” daquela época conforme profetizado por Paulo e Pedro! Muitos desses “pais da igreja” vieram do paganismo onde o primeiro dia da semana era especialmente santo! Mas, o motivo principal foi contexto sócio-político que propiciou uma atmosfera extremamente favorável para uma amalgama de ismos, e assim, “encobertamente”, o primeiro dia da semana foi tomando cada vez mais roupagem cristã e o sábado foi sendo despido e travestido de motivos meramente judaicos, e isto começou primeiramente em Roma e aos poucos aonde seus tentáculos alcançava. Por outro lado, as igrejas mais orientais, onde a influência de Roma não alcançava e que não tinham como “pais da igreja” os líderes de Roma, mantiveram a guarda do sábado por vários séculos. A “suplantação” do primeiro dia da semana sobre o sábado começou a ser introduzida no cristianismo de forma sutil, conforme disse Pedro “encobertamente”, pela Igreja romana a partir do segundo século, e germinou, e hoje tem raízes profundas quase impossíveis de serem desarraigadas! Naquela época, o pequeno grupo de cristãos (parte judeus, parte gentios) principalmente os do oriente onde a igreja de Roma, chefiada pelos “pais da igreja”, não exercia autoridade sobre eles continuaram guardando o sábado e isto também prova que a mudança ocorreu em Roma e não em Jerusalém e se não foi em Jerusalém (sede da igreja na era apostólica) não tem o dedo dos Apóstolos nesta mudança. e os que não seguiram os assim tidos como “pais da igreja” eram taxados por eles de: Judaizantes, de anátemas e enquadrados com fazendo parte de outros grupos que professavam doutrinas estranhas. E por serem minoria e excluídos, tiveram suas vozes caladas pelos “pais da igreja” que advogavam o primeiro dia da semana e, assim, não puderam cumprir o adágio: “Antes que o mal cresça corta-lhe a cabeça”, e hoje está aí o gigante! Por isto agora, a verdade “é” heresia e a heresia “verdade”, cumpriu-se: “E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade”, II Pd 2:1,2. Em síntese é isto. Pastor Rinaldo.
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 14:24:17 +0000

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