A Petrobrás e o prodígio da camada do pré-sal é um benefício - TopicsExpress



          

A Petrobrás e o prodígio da camada do pré-sal é um benefício ao Brasil, porém, a extração (forma/metodologia) é dispendiosa (onerosa), aumentando o custo para perfurar as lâminas da camada de sal a qual envolve as jazidas de petróleo. A gasolina está na iminência de um reajuste no qual a nossa Ilustríssima Ministra Graça Foster afirmou que a Petrobrás dispõe dos valores estimados para cobrir os custos (6 bilhões) sem respingar no consumidor final. Bem, até o presente momento, o que me preocupa é o silêncio dos bons e não a movimentação (grito/rugido) dos maus, como diria Martin Luther King, sobre a questão da situação e projeção da Petrobrás até o ano de 2017 e 2018, no qual a contratação, novos concursos, expansão ficará reduzida (ou até mesmo estagnada), contando neste momento com a fraternidade dos licitantes vencedores para com a licitada, lembrando que o consórcio vencedor é liderado pela Petrobrás, que ficou com 40% (10% do lance e 30% obrigatórios previstos no edital), a anglo-holandesa Shell e a francesa Total, com 20% cada uma, e as estatais chinesas, CNPC e CNOOC, com 10% de participação cada. Destaca-se o fato da ausência de concorrentes no leilão e o posicionamento da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que transmite em rede nacional (tomada por uma temperança exacerbada como de uma aeromoça em um avião com turbulência) que tudo sucedeu muito bem, ou como a mesma afirmou um sucesso. Além do leilão houve o bônus de assinatura que é uma espécie de taxa que a empresa vencedora é obrigada a pagar para ter o direito de explorar a área licitada, sem falar que passa-se a imperar o regime de partilha, que vale para o Campo de Libra e para as outras áreas do pré-sal que ainda serão licitadas, sendo que nos contratos de concessão, o governo recebe por meio de impostos. Na partilha, o vencedor do leilão paga ao governo diretamente com petróleo. Bem, analisando a exposição fática sobre o leilão do pré-sal, posso dizer como especialista na área de licitações e análise de Termos de Referência e Instrumentos Contratuais (integrantes dos processos licitatórios) que não fora um negócio tão bom como aparenta ser, pois, creio que ocorreu (surgiu) este procedimento devido ao Brasil cientificar-se que a extração do pré-sal superaria a importação do mesmo, acarretando a posteriori, um déficit nas contas da Petrobrás (pioraria mais ainda do que já está). Bem, já não basta a hedionda exploração no Ártico, a poluição dos lençóis freáticos de água potável com o xisto e as explosões que podem acarretar um abalo sísmico e devastar diversas regiões litorâneas devido a extração de petróleo ou gás (isso pode ser comprovado em estudos geológicos). Não compreendo por que da mania (modismo) que o Brasil tem em privatizar e interpretar-se sempre como insuficiente para prosseguir com seus projetos, manifestando-se (insistentemente) com as privatizações ou fracionamentos (partilhas/concessões). O que paira na atmosfera é: onde está a vantajosidade nas privatizações ou nas licitações como a do pré-sal? Nestas questões Bruno Morais em face aos últimos acontecimentos em consonância ao pré-sal, eu me manifesto silenciosamente, proferindo em tom interrogativo: Alea jacta est? Latim: A sorte está (foi) lançada?
Posted on: Sat, 26 Oct 2013 03:31:52 +0000

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