A Unção do Fruto do Espírito Santo Parte V - Amabilidade - TopicsExpress



          

A Unção do Fruto do Espírito Santo Parte V - Amabilidade (Benignidade) (χρηστοτης – chrēstotēs) Introdução Como consequência de mais pessoas sendo impacientes, tendo um “pavio curto” e com todo o mundo sempre com muita pressa, muitas pessoas perderam a capacidade de tratar outros com gentileza e respeito. Uma palavra gentil, uma ação amável a outra pessoa realmente pode fazer maravilhas em sua vida. Quando estudamos a vida de Jesus no Novo Testamento, realmente podemos dizer quão amável Ele sempre foi para com outras pessoas no Seu trato com elas. Jesus é sem dúvida, o modelo final para todos nós de alguém que estava plenamente operacional em todas as nove expressões do fruto do Espírito. A qualidade da benignidade, ou amabilidade, ou ainda gentileza, anda de mãos dadas com a qualidade do amor. Uma vez que o Espírito Santo começa a transmitir-lhe Seu amor, a qualidade da amabilidade seguirá bem junto a ele. Tornar-se-á muito mais fácil você ser capaz de ser amável com os outros, uma vez que o amor de Deus passa a fluir mais em sua personalidade. Não há como não ser mais amável com os outros, quando o amor de Deus flui através de você. Eis porque a qualidade do amor tem que ser a qualidade principal em que você realmente se concentra para receber mais do Espírito Santo. Uma vez que o amor de Deus começa a operar e fluir através de você para tocar outros, outras partes do fruto do Espírito Santo começará a seguir-se como se fosse um efeito dominó. Significado da Palavra chrēstotēs Benignidade (chrēstotēs) significa amabilidade, benevolência, gentileza, e é oposta a um temperamento rude, amargo e perverso. É uma disposição de ser agradável; é brandura de temperamento, mansidão de espírito, uma disposição serena, e uma disposição de tratar com toda cortesia e polidez. Esse é um dos efeitos regulares da operação do Espírito sobre o coração. A religião não produz nenhum raivoso, carrancudo e amargo. Ela adoça o temperamento; corrige uma disposição irritável; torna o coração amável; dispõe-nos a fazer todos ao nosso redor tão felizes quanto possível. Isso é verdadeira polidez; um tipo de polidez que pode ser aprendida muito melhor na escola de Cristo, pelo estudo do Novo Testamento. Este fruto é expresso na aceitação amorosa dos que estão ao redor de nós. Uma atitude de intolerância sempre leva a relacionamentos quebrados. A palavra “Benignidade” vem da mesma raiz de “parentesco”, expressando, portanto, uma qualidade de relacionamento semelhante a que é encontrada numa família amorosa muito unida. Expressa o que Paulo diz: “Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4: 32). Aqui estão algumas diferentes definições do que é a verdadeira amabilidade: Qualidade ou estado de ser amável; O amor firme que mantém relacionamentos através de auxílio gracioso em tempos de necessidade; Amabilidade de coração, serviço, bom, gracioso, agradável; Amor é humanidade, hospitalidade, atos de amabilidade, prontidão em ajudar, amizade humana, benevolência, pensar nos outros; Amabilidade em ação, doçura de disposição, gentileza em lidar com outros, afabilidade; A capacidade de agir para o bem estar dos que testam sua paciência. Como se pode ver de algumas destas diferentes definições, esta é uma qualidade muito bela transmitida ao nosso espírito e personalidade pelo Espírito Santo. Não somente seremos capazes de tocar outros com esta qualidade divina, mas também poderemos tocar a nós mesmos, porque nos sentiremos muito melhor acerca de nós aprendendo a tratar os outros com muito mais amabilidade e respeito em nossos tratos diários e negócios com eles. O termo grego para amabilidade (chrestotes) aparece 10 vezes no Novo Testamento. Na maioria das nossas versões é traduzido como benignidade. A NVI traduz como amabilidade, termo que aqui usamos para melhor compreensão. É o Espírito Santo que nos capacita a mostrar amabilidade em todos os nossos relacionamentos, enquanto sinceramente procuramos Seu auxílio. (Considerando uma palavra de Dorothea J. Lotter sobre o assunto relevante, traduzimo-la e adaptamo-la a seguir). A Amabilidade Começa no Coração Helen Brenneman escreve: “Houve um homem que teve um transplante de coração. Mas a operação foi um fracasso total. O que recebeu o transplante era um homem mesquinho e o coração era um coração amável. O seu corpo simplesmente o rejeitou”. A Bíblia, no entanto, conta-nos sobre um bem-sucedido transplante de coração: “Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne” (Ezequiel 36: 26). Como o homem mesquinho, o ser humano caído tem uma predisposição para ser descortês! Infelizmente, mesmo nossa experiência de salvação não nos retira essa tentação. Os cristãos podem ser muito cruéis. E provavelmente, sem pretender ser, todos nós somos cruéis às vezes. A Palavra de Deus ensina-nos, no entanto, que para agradar a Deus nós devemos cultivar a virtude da amabilidade. Lemos em Efésios 4: 31 – 32: “Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia. Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”. Em Colossenses 3: 12 – 13, Paulo adverte-nos: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também”. Uma disposição amável é possível precisamente porque o Espírito Santo nos deu um novo coração, como descrito por Ezequiel. Este processo de transformação do Espírito é realçado em Tito 3: 5: “Não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo”. Moisés tentou cumprir o ministério prematuramente e em sua própria força. Enfureceu-se e matou um egípcio. Só depois, de longos anos como um pastor, seguido de um encontro transformador de vida com Yahweh vivo na sarça ardente, Moisés tornou-se o homem mais manso e um líder poderoso do povo de Deus. Nós, também, podemos tornar-nos pessoas fundamentalmente diferentes quando recebemos uma mudança de coração que nos capacita a ser amáveis com os outros. A Amabilidade é um Processo de Crescimento Você não se levanta simplesmente pela manhã e diz: “A partir de hoje, serei amável”. Mesmo as melhores intenções fracassam se contamos com a nossa própria força. Paulo chamou a amabilidade um fruto do Espírito porque não pode crescer eficientemente sem o trabalho contínuo do Espírito em nossa vida. Efésios 5: 18 adverte-nos: “enchei-vos do Espírito”. O contexto mais amplo demonstra que a plenitude espiritual resulta em comportamento transformado. “Sujeitando-vos uns aos outros” (5: 21); “maridos, amai a vossas mulheres” (5: 25); “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais” (6: 1); “pais, não provoqueis à ira vossos filhos” (6: 4); “servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne” (6: 5). A amabilidade é um dos produtos do Espírito em operação em nossos relacionamentos. Jesus estava realmente declarando a mesma coisa em João 15: 5: “Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. O Espírito Santo, de acordo com Paulo, é o Espírito de Cristo (Romanos 8: 9). Então habitar em Cristo é viver no Espírito. Eles são um só e o mesmo. Habitar em Cristo através do Espírito capacita-nos a viver em obediência a todos os Seus mandamentos. À medida que vivemos cheios do Espírito, em obediência, estes comandos bíblicos continuarão a ecoar e reecoar por toda nossa vida: “Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia. Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos...” (Efésios 4: 31 – 32). “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou...” (Colossenses 3:12 – 13). Nas Escrituras, você nota como João tentou posicionar-se para ter poder e prestígio durante o ministério de Jesus. Ele e seus irmãos pediram-Lhe: “Concede-nos que na tua glória nos sentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda” (Marcos 10: 37). Essa petição egoísta veio durante a etapa de infância de desenvolvimento espiritual de João. Mas ele cresceu em espírito de modo que para o fim da sua vida ele era o símbolo da bondade e amabilidade. João, um dos “Filhos do Trovão”, tornou-se o Apóstolo do Amor, como informado repetidamente em sua primeira carta. Pelo poder do Espírito, ele tinha aprendido a lição da amabilidade. A Amabilidade Produz Resultados A Bíblia demonstra que a amabilidade, reconhecidamente custosa a nós, produz resultados positivos: “O homem bondoso faz bem à sua própria alma” (Provérbios 11: 17). Este versículo traz à memória pessoas como Mark Buntain e Billy Graham. Buntain foi amado e honrado em vida. Em morte, milhares de pessoas ficaram horas ao sol quente da Índia para honrá-lo. Ele derramou sua vida para atender às necessidades espirituais e físicas de Calcutá. A presença do Dr. Billy Graham é solicitada por reis e léderes em todo o mundo. O Presidente Bush foi rápido em chamá-lo à Casa Branca na noite em que os Estados Unidos entraram em guerra com o Iraque. Um homem amado, humilde, que manifesta bondade, amabilidade, ganhou o respeito das comunidades secular e cristã. A benignidade abre portas para o serviço. Barnabé, Filho da Consolação, vendeu um campo e deu o dinheiro para o alívio dos santos (Atos 4: 37). Ele era sensível às pessoas que sofriam em necessidade de auxílio. O Espírito mais tarde o enviou como o primeiro companheiro missionário do apóstolo Paulo. Indubitavelmente, este ato de amabilidade em favor dos pobres era uma parte importante do crescimento de Barnabé no serviço! Isso testificou à comunidade cristã da sua preparação. A amabilidade também amolece os corações duros e irados dos homens. “A resposta branda desvia o furor” (Provérbios 15: 1). Nosso exemplo também levará outros a serem amáveis. Peter Ainslie, em seu livro, Cultivando o Fruto do Espírito, diz: “Nenhuma influência é tão poderosa na sociedade humana como a amabilidade praticada”, e ilustra com a seguinte história: “Um pedaço de cerca entre duas fazendas de Virgínia havia rompido e devia ser reparada. O gado de uma fazenda vagueou no milharal do outro, fazendo estrago considerável. O fazendeiro que sofreu a perda escreveu uma carta ameaçadora e severa a seu vizinho dono do gado. O vizinho respondeu por carta, expressando pesar profundo, oferecendo-se para pagar os estragos e lembrando ao fazendeiro que por anos seu gado, também, havia lhe causado prejuízos. Ele nunca o tinha notificado, no entanto, mas simplesmente tinha reparado a cerca, sabendo que essas situações às vezes ocorrem, apesar das precauções. Na manhã seguinte, o fazendeiro ofendido implorou o perdão do vizinho, e a partir de então eles se tornaram os melhores amigos”. A Amabilidade demonstra Cristo ao Mundo “A maior coisa que um homem pode fazer para um Pai Celestial”, disse Henry Drummond, “é ser amável com algum dos Seus outros filhos”. E Frederick William Faber comentou: “A amabilidade já converteu mais pecadores do que o zelo, eloquência, ou ensino”. A oração pela salvação de outros deve ser unida à amabilidade capacitada pelo Espírito, se quisermos ser eficientes em ganhá-los para o Senhor. Conclusão Nossa ênfase em amabilidade pode soar boa na teoria, mas realmente acontece na prática? O Espírito Santo realmente ajuda-nos a desenvolver a amabilidade? Não são algumas pessoas “naturalmente” amáveis? É impossível produzir amabilidade genuína semelhante a Cristo, como descrito em Gálatas 5: 22, por nós mesmos. É requerido um novo coração. Então um processo de crescimento segue o qual só pode acontecer à medida que nos submetemos e obedecemos ao Espírito Santo. Ele nutre essas mudanças positivas de caráter que são refletidas em nossos relacionamentos. A amabilidade, ou a falta dela, faz uma diferença em nossas vidas. Quantas crianças não provaram o dano da crueldade de um pai que punia caprichosamente, sem razão! Ou como medir os efeitos dos atos de bondade e amabilidade nos momentos mais cruciantes da vida! Quando experimentamos a crueldade, necessitamos que o ministério poderoso do Espírito Santo passe por aquelas feridas eliminando toda amargura. Se estivermos dispostos, Ele nos capacitará a responder em amor e amabilidade. Ele nos dará a força para perdoar e curar as memórias dolorosas. Devemos ter o propósito nos nossos corações de não ser parte da crueldade em nossa igreja ou no mundo. Antes, devemos ser sensíveis às necessidades das pessoas, demonstrando amabilidade àqueles a quem servimos, tanto a amigos como a inimigos. Que resolvamos, em nosso cultivo do fruto da amabilidade, procurar os recursos inesgotáveis do suave, mas também dinâmico Espírito Santo, que Deus tão graciosamente tem derramado em nós para manifestar a amabilidade. Porque “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Yahweh dos exércitos” (Zacarias 4: 6).
Posted on: Mon, 14 Oct 2013 13:28:07 +0000

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