A VERDADE SOBRE O OLEO DE CANOLA Há tempos o óleo de canola vem - TopicsExpress



          

A VERDADE SOBRE O OLEO DE CANOLA Há tempos o óleo de canola vem sendo divulgado como a opção mais sadia para cozimentos. O fato é que ele é um produto híbrido desenvolvido a partir de uma planta chamada colza. O óleo de colza é tóxico porque contém quantidades significativas de uma substância perigosa chamada de ácido erúcico. O que a industria alimentícia não diz é que o óleo de canola é uma sbstância venenosa e contém, entre outras coisas, o agente do gás mostarda, aquele utilizado na guerra química. A ingestão continuada do óleo de canola pode causar cegueira, desordens nervosas, adesão de hemácias e depressão do sistema imunológico. Para quem tiver tempo e interesse, reproduzo aqui um estudo que fala sobre a história desse produto lançado pela indústria como o mais saudável e vc poderá entender melhor o que está por trás dessa idéia e do marketing do óleo de canola. "A HISTÓRIA OCULTA O período de tempo é o meados da década de 1980 e a indústria alimentar está tendo um problema. Em coordenação com a Associação Americana do Coração (American Heart Association), com numerosas agências governamentais e com departamentos de nutrição das principais universidades, a indústria vinha promovendo os óleos poliinsaturados como uma alternativa saudável para o coração em relação às gorduras saturadas “obstruidoras de artérias”. Desafortunadamente, estava vez ficando mais claro que os poliinsaturados, particularmente o óleo de milho e o óleo de soja, causariam numerosos problemas de saúde, inclusive e especialmente o câncer. A indústria estava amarrada. Não poderia continuar utilizando quantidades grandes de óleos poliinsaturados líquidos e proclamarem seus saudáveis predicados face às evidências que acabariam por demonstrar seus perigos. Mas esses mesmos fabricantes não podiam retornar ao emprego tradicional e saudável de gorduras saturadas - manteiga, toicinho, banha, gordura de coco e óleo de palma - sem causar um alvoroço. Além disso, essas gorduras têm um alto custo para as implacáveis margens de lucro da indústria. A solução foi abraçar o uso de óleos monoinsaturados, como o óleo de oliva (azeite). Estudos tinham mostrado que o óleo da azeitona tem um efeito “melhor” do que os óleos poliinsaturados nos níveis de colesterol e em outros parâmetros do sangue. Além disso, Ancel keys e outros promotores da idéia da dieta cardíaca (diet-heart Idea) tinham popularizado a noção que a dieta do Mediterrâneo - rico em azeite em conjunto com imagens de uma existência despreocupada sob o sol daquelas ilhas – protegeria contra a doença cardíaca e assegurava uma vida longa e saudável. O Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (NHLBI) patrocinou o Primeiro Seminário sobre Monoinsaturados da Philadelphia. A reunião foi presidida por Scott Grundy, um prolífico escritor e apologista da noção de que o colesterol e as gorduras de origem animal causam doença do coração. Aqui um dos primeiros GRANDES erros da história da medicina moderna, pois a população está pagando o preço desta informação infame a qual tantos profissionais de saúde continuam aceitando e divulgando. Mas os representantes da indústria de óleo comestível, incluindo a Unilever, estavam presentes. O Segundo Seminário sobre Monoinsaturados tomou lugar em Bethesda, Maryland, no início de 1987. O dr. Grundy foi associado a Claude Lenfant, cabeça do NHLBI, e os oradores incluíam Fred Mattson, que tinha passado muitos anos na Proctor e Gamble, e o cientista Holandês Martign Katan, que mais tarde viria a publicar pesquisas que mostravam os problemas com os ácidos graxos “trans”. Nessa época os artigos que exaltavam as virtudes de óleo de oliva começavam a aparecer na imprensa popular. O problema para a indústria é que não haveria azeite suficiente no mundo para atender suas necessidades. E, como a manteiga e outros gorduras tradicionais, o óleo da azeitona seria também bem mais caro para utilização em alimentos processados. A indústria precisaria de um óleo monoinsaturado menos dispendioso. O óleo de colza (Rapeseed oil) era um óleo monoinsaturado que tinha sido usado extensivamente em muitas partes do mundo, notavelmente na China, Japão e Índia. Contém quase 60% de ácidos graxos monoinsaturados (comparado aos quase 70 por cento do azeite). Desafortunadamente, quase dois terços dos ácidos graxos monoinsaturados da colza é ácido erúcico, um ácido graxo monoinsaturado com 22 carbonos, que está associado com a doença de Keshan, caracterizada por lesões fibróticas do coração. CRIANDO O MARKETING Em 1978, a indústria firmou o termo "canola", para o "Óleo canadense" (Canadian Oil), uma vez que essa nova colza foi originada no Canadá. "Canola" também soava de forma semelhante a expressões positivas na língua inglesa: “can do” and “payola” – muito favoráveis na linguagem do jargão do marketing. Entretanto, o nome novo não emplacou até o início da década de 90. O desafio inicial para Conselho Canadense da Canola seria o fato de que a colza não tinha recebido o status de GRAS (Geralmente reconhecido como seguro) pelo FDA americano (Administração de Alimentos e Medicamentos, órgão que regula a liberação de alimentos e medicamentos nos EUA, NT.) Uma mudança na regulamentação seria necessária antes que a canola pudesse ser comercializada nos Estados Unidos. Precisamente como isso aconteceu não foi revelado, mas o status de GRAS foi concedido em 1985, pelo qual, existe rumores, de que o governo Canadense teria gasto 50 milhões de dólares pela liberação. Como a canola foi dirigida ao crescente número de consumidores preocupados com sua saúde, as técnicas de marketing teriam que ser mais sutis do que as técnicas de propaganda televisa dos “junk foods”. A indústria teria que administrar o manejo do perfeito casamento entre a ciência com o óleo canola – reduzido teor de gordura saturada e rico em monoinsaturados. Adicionalmente, o óleo de canola contém mais de 10% de ômega-3, a descoberta mais recente que os nutricionistas tinham estabelecido. A maioria dos americanos são deficientes em ômega-3, um ácido graxo que tinha sido demonstrado como benéfico para o coração e para o sistema imunológico. O desafio seria como comercializar este ácido graxo, um verdadeiro “sonho que virou realidade”, para os consumidores mais esclarecidos. O óleo Canola começou a aparecer nas receitas de livros de saúde afiados, como o de Andrew Weil e Barry Sears. A técnica foi exaltar as virtudes da dieta do Mediterrâneo e do azeite (de oliva) no texto, e então listar “óleo de oliva ou óleo de canola” nas receitas. Um informante na indústria da editoração nos disse que desde os anos 90 os maiores editores não iriam aceitar livros de receitas, se eles não incluíssem canola como ingrediente. A estratégia da indústria da canola - conferências científicas, promoção para consumidores diferenciados através de livros como The Omega Diet e de artigos em seções de saúde de jornais e revistas - obteve êxito. No final dos anos 90 a canola tinha voado alto, e não apenas nos EUA. Atualmente China, Japão, Europa, México, Bangladesh e Paquistão, todos compram quantidades significativas. A canola cresce bem em ambientes áridos tais como a Austrália e as planícies Canadenses, onde se tornou na principal lavoura econômica. É o óleo de escolha em mercados de alimentos saudáveis e cresce como item de supermercado. É comumente utilizado em margarinas sendo amplamente recomendado para redução do colesterol. A canola hidrogenada é utilizada cada vez mais em frituras, especialmente em restaurantes." Todos estes estudos apontam na mesma direção - que o óleo de canola definitivamente não é saudável ao sistema cardiovascular. Como o óleo de colza, seu predecessor, o óleo canola está associado com lesões fibróticas no coração. Também causa deficiência de vitamina E, mudanças indesejáveis nas plaquetas, e encurta a expectativa de vida de ratos (propensos ao derrame), quando esse óleo é a única fonte lipídica da dieta. Além disso, parece retardar o crescimento, o que faz com que o FDA não permita o uso de óleo de canola em fórmulas infantis.19 (Fórmulas infantis comerciais vendidas no Brasil, como o NAN®, da Nestlé, têm óleo de canola em sua composição, NT.). Um verdadeiro absurdo, não é mesmo? Quando gorduras saturadas são adicionados à dieta, os efeitos indesejáveis de óleo canola são suavizado, por incrível que pareça, pois tudo o que nós sempre ouvimos falar é que gordura saturada faz mal, mas jesta informação é completamente equivocada.
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 12:49:31 +0000

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