A bioluminescência. Já chegou a ver pequenos pontos luminosos flutuando no ar? Certamente, eram vários vaga-lumes que estavam voando. A bioluminescência ocorre com alguns organismos vivos como bactérias, algas, fungos, cnidários, celenterados, artrópodes, moluscos, anelídeos, insetos, crustáceos, equinodermos e peixes. Esse fenômeno é gerado por reações químicas altamente exotérmicas (de dentro para fora), em que a energia das ligações químicas emitem luz visível. No caso dos vaga-lumes, isso ocorre nos fotócitos localizados no abdômen do inseto, lá as moléculas de ATP (ou trifosfato de adenosina) interagem com as moléculas luciferinas e a enzima luciferase, que são oxidadas na presença do oxigênio. Nessa reação surge a oxiluciferina em estado fluorescente, liberando energia na forma de luz. A forma como ocorre varia em cada ser vivo bioluminescente, também pode ocorrer sem a luciferina e luciferase, e até mesmo sem oxigênio. Em alguns casos, os seres vivos bioluminescentes são mais brilhantes ou só podem ser vistos à noite ou na escuridão. Estima-se que 90% da vida abissal tenha bioluminescência, essa é uma forma que animais das profundezas atraem suas presas. Também é usada como camuflagem, para se igualar ao reflexo natural no ambiente em que o ser vivo está para confundir possíveis predadores. Curiosidade: Cientistas já conseguiram criar porcos e galinhas bioluminescentes, usando material genético de águas-vivas bioluminescentes e introduzindo nesses animais.
Posted on: Sat, 13 Jul 2013 04:05:26 +0000