A confirmação de mais três morcegos contaminados com o vírus - TopicsExpress



          

A confirmação de mais três morcegos contaminados com o vírus da raiva nas regiões Sul e Norte de Campinas colocou o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) em alerta na região. Além de realizar ações de orientação e bloqueios nas regiões, o departamento acompanha o estado de saúde dos cães de uma residência no Jardim São Bento. Há suspeita de que os animais tenham tido contato com os morcegos encontrados no local. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou o reforço vacinal nos cães, que devem ficar em observação domiciliar por seis meses. Foram encontrados cerca de dez morcegos contaminados na cidade, um deles no Jardim Chapadão. Duas ações foram realizadas na área para orientar a população do bairro. Técnicos da secretaria irão fazer um levantamento da população de animais domésticos e procurar informações sobre a última vacina contra a raiva recebida pelo animal. “Com esses dados, é possível estimar a população canina e felina da área, a cobertura vacinal e avaliar o risco de ocorrência de casos de raiva canina e felina no local”, disse a médica veterinária e coordenadora de Zoonoses, Andréa von Zuben. Na área do Distrito Sul serão feitas ações educativas nos bairros Vila Campos Salles, São Martinho, Parque Figueira e Jardim Nova Europa. O objetivo é orientar a população sobre o papel dos morcegos na transmissão da raiva e explicar quando um morcego pode representar risco à saúde pública. Os técnicos da secretaria destacam a importância de manter cães e gatos vacinados contra a raiva, pois a doença é letal para todos os mamíferos, inclusive humanos. O Devisa explica que morcegos encontrados em situação anormal, voando durante o dia, caídos no chão, pousados em muros ou paredes, nunca devem ser manipulados. A orientação é que se utilize uma caixa, pano ou balde para imobilizá-lo e, assim, impedir que animais domésticos ou alguma pessoa entre em contato. Depois de dez anos sem registrar raiva em animais herbívoros, a cidade voltou a ter casos de contaminação em bois nos distritos de Sousas e Joaquim Egídio. Por causa dos riscos oferecidos a humanos, a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria de Estado da Agricultura desencadearam uma série de ações de bloqueio e controle. Quem teve contato com animais doentes ou apresenta sintomatologia suspeita está sendo vacinado. Os produtores rurais e fazendeiros também estão sendo convocados a vacinar seus animais. Os casos já estão sendo tratados como epidemia rural. Ao todo foram confirmados sete casos de raiva em mamíferos no município: cinco bovinos e dois equinos nas áreas de Sousas, Joaquim Egídio e Carlos Gomes. Foram vacinadas 429 pessoas em setembro. Campinas não registrava casos de raiva em humanos desde 1982 e em animais domésticos desde 1983.
Posted on: Sun, 10 Nov 2013 22:26:36 +0000

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