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A gratuidade do perdão O texto do evangelho está situado na primeira parte do evangelho segundo Lucas, em que é questão a identidade de Jesus. Especificamente, nesta parte de ele ser profeta. Jesus é convidado para um jantar na casa de um fariseu de nome Simão. Uma pecadora da cidade entra na casa e lava os pés de Jesus com as suas lágrimas, enxuga-os com seus cabelos e os unge com perfume (vv. 37-38). Aqui em nosso texto esta sua identidade de profeta é posta em questão pelos fariseus: “Se este homem fosse profeta, saberia quem é a mulher que está tocando nele: é uma pecadora!” (v. 39). O que significam os gestos da mulher? Quem perdoa os pecados, Jesus ou Deus? Nos vv. 41-42, Jesus, para responder à objeção do fariseu, conta uma parábola que não se aplica adequadamente ao contexto imediato. A parábola visa ressaltar a gratuidade do credor – é ele que perdoa não importa qual seja a dívida. No v. 47 nós lemos: “ os teus numerosos pecados foram perdoados”. O passivo divino empregado indica que é Deus quem perdoa, e Jesus o quem anuncia este perdão. Deus perdoou a mulher por sua fé em Jesus. Os gestos da mulher não são simplesmente um sinal de arrependimento, mas profunda fé naquele para quem ela oferece tais gestos. Ela crê em Jesus, o médico, que chama os pecadores à conversão (cf. 5,31-32). Isto não significa que o perdão é devido à fé, mas que a fé é necessária para acolher o dom do perdão. A fé purifica. A resposta à gratuidade do perdão recebido será o amor por Jesus, expresso no seguimento e na ajuda dada a Jesus e seus discípulos (cf. 8,1-3).
Posted on: Thu, 19 Sep 2013 14:03:01 +0000

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