A polícia ainda não sabe quem matou Jose Roberto Ornelas de - TopicsExpress



          

A polícia ainda não sabe quem matou Jose Roberto Ornelas de Lemos , diretor de um jornal em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Uma das linhas de investigação é que ele foi morto em represália a denúncias que eram publicadas no jornal. Investigadores vão analisar as imagens das câmeras de segurança onde ocorreu o crime na noite de terça-feira (11.06.2013), como mostrou o Bom Dia Rio. Testemunhas contaram que por volta das 20h pelo menos três homens encapuzados chegaram em um carro prata, sem placa e fizeram os disparos. José Roberto Ornelas de Lemos, conhecido como Betinho, foi atingido por 41 tiros, segundo o laudo da perícia. Os policiais disseram que Betinho estava armado com uma pistola, mas não chegou a reagir. De acordo com a polícia, Betinho sofreu um atentado quando estava dentro do carro, mas como o veículo era blindado, ele não foi atingido. José Roberto já havia sido absolvido por duas tentativas de homicídio e também pelo crime de formação de quadrilha. O executivo chegou ainda a responder por um assassinato, mas o caso foi arquivado. Ele era filho do dono e diretor financeiro do "Jornal Hora H", que circula na Baixada Fluminense. Na manchete do jornal desta quinta-feira (13.06) um texto dizia: “assassinaram José Roberto Ornelas na tentativa de interromper o trabalho diário contra a violência e corrupção”. “A polícia trabalha com a hipótese desse crime estar relacionado com a atividade que ele vinha desenvolvendo no jornal. Era um jornal combativo, que fazia várias denuncias de irregularidades e corrupção”, informou o delegado Marcus Henrique Alves. Filho do dono do Jornal Hora H, que circula na Baixada Fluminense, José Roberto Ornelas de Lemos, de 45 anos, foi morto a tiros na noite desta terça-feira (11.06), em Corumbá, em Nova Iguaçu. A vítima chegou a ser socorrida e morreu a caminho do Hospital da Posse. As informações são da 58ª DP (Posse), que apura o caso. De acordo com a unidade, 44 perfurações foram encontradas no corpo dele. No fim da noite, testemunhas eram ouvidas na delegacia. Filho de José Lemos, fundador do jornal, José Roberto estava com amigos na padaria que frequentava na Avenida Fuscão, no Corumbá, quando bandidos encapuzados atiraram de dentro de um Gol cinza e fugiram, por volta das 20h30m desta terça (11.06). O pai da vítima, que costuma usar um carro blindado, disse que o filho sofria constantes ameaças. — O jornal é muito forte na região. A gente vinha batendo muito em alguns assuntos — disse José Lemos. Segundo a delegada Tércia Amoedo, diretora do Departamento Geral de Polícia da Baixada, a polícia irá traçar o perfil da vítima para chegar aos principais interessados em sua morte. O caso está sendo investigado pela 58ª DP (Comendador Soares). — Vamos tentar apurar como tudo aconteceu e qual foi a motivação do crime. Temos informações que o jornal dele era combativo e fazia muitas denúncias — disse. Em 2003, o diretor do Hora H chegou a ser preso com um empresário. Na época, José Roberto foi acusado de intermediar a contratação de dois pistoleiros que assassinaram o então subsecretário de governo de São João de Meriti, Kennedy Jaime de Souza. Segundo a polícia, a execução de Kennedy estaria ligada à perda de uma concorrência pública na área de limpeza do município, no valor de R$ 5,8 milhões. O crime ocorreu em 2002, a poucos metros da Prefeitura de São João de Meriti. Ao ser preso, José Roberto negou a participação no crime e ganhou, na Justiça, o direito à liberdade. oglobo.globo/rio/filho-de-dono-de-jornal-da-baixada-morto-tiros-8660399 g1.globo/rio-de-janeiro/noticia/2013/06/diretor-de-jornal-do-rj-pode-ter-sido-morto-por-represalia-diz-delegado.html
Posted on: Sat, 06 Jul 2013 23:47:57 +0000

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