A tragédia Otelo, de William Shakespeare, foi publicada pela primeira vez por volta de 1622. No entanto, sua composição é datada de 1604. A história gira em torno de temas universais: amor, inveja, ciúme e traição. “O general Otelo vive um casamento feliz e apaixonado com Desdêmona. Mas um oficial invejoso, logo arma uma intriga que desencadeia não apenas os ciúmes injustificados de Otelo contra sua esposa, como também um trágico final para essa história”. Como um homem se sentiria ao saber que fora traído pela mulher? Desesperado, alucinado, enfurecido, em total estado de cólera!!!? E como ele se sentiria após matar a sua amada esposa e descobrir que ela não o atraiu; que fora tudo fruto da intriga de outrem? Sem respostas??? Não!!! O bailarino Elísio Pitta consegue traduzir toda essa dor, desespero, aflição e revolta das belas linhas shakespearianas, por meio de movimentos fortes, precisos e ora difusos... expressão facial e muito sentimento. Ali entendi realmente o que é memória emotiva. Sem contar da belíssima cenografia que faz todo um diferencial na composição das cenas, na composição do espetáculo. Sem saber descrever com o jargão próprio dos espetáculos, sem a propriedade dos críticos, falo do lugar de uma espectadora que sofreu, se emocionou, chorou ao assistiu a essa releitura da obra de Shakespeare. Othello: O mouro do mundo, é um ensaio coreográfico, que tem o corpo como peça fundamental para contar uma história tão trágica e emocionante e tem o bailarino Elísio Pitta como expressão máxima da competência em emocionar pelos movimentos. “Quando tiver colhido esta rosa, não mais poderei dar-lhe a seiva vital. [...] Preciso chorar, mas são lágrimas cruéis. Esta dor é celestial, fere a quem ama.” (SHAKESPEARE) BRAVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Posted on: Tue, 05 Nov 2013 04:37:20 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015