A truculência e abuso de autoridade da polícia do Estado do Rio - TopicsExpress



          

A truculência e abuso de autoridade da polícia do Estado do Rio de Janeiro! Processo sobre Museu do Índio é encaminhado à Justiça Federal Ação da PM no local foi truculenta O DIA Rio - A juíza Neusa Regina Leite, da 14ª Vara de Fazenda Pública da Capital, enviou o processo sobre o antigo Museu do Índio para a 8ª Vara da Justiça Federal. A magistrada decidiu pela ação por já existirem diversas demandas versando sobre o imóvel e os índios nesta vara. A ação liminar proposta contra o Estado do Rio de Janeiro em janeiro deste ano pedia pela não invasão e não remoção das famílias indígenas que viviam no local. Ação da PM foi truculenta Chocalhos e cânticos não foram capazes de abafar o som de bombas e tiros. Nem o diálogo foi suficiente para evitar agressões e violência na desocupação da Aldeia Maracanã, antigo Museu do Índio, na Zona Norte. No dia 22 de março, o entorno do "Palco do Futebol" virou campo de batalha entre manifestantes, índios e policiais do Batalhão de Choque da PM. Uma funcionária da Escola Municipal Friedenreich prevê: “Somos o próximo alvo”. Professores da instituição, que também fica no entorno do Maracanã e será desocupada e transferida para outro terreno, fizeram questão de acompanhar a ação da polícia. “Estamos com medo porque agora sabemos que somos o próximo alvo. Conseguimos ficar no imóvel até o fim do ano, mas ainda estamos incertos sobre nosso destino”, disse a professora Andrea Filardi. Atingido por spray de pimenta lançado por policiais, índio coça os olhos, ajudado por uma das ativistas Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia Segundo ela, os índios sempre foram parceiros da instituição de ensino em projetoseducacionais. “Sempre estiveram com a gente. Iam à escola para fazer atividades com as crianças. Assim como nos apoiaram, estamos aqui para apoiá-los”, garantiu. No fim, a desocupação do prédio foi marcada por acusações de arbitrariedades da PM contra indígenas, populares, jornalistas e até mesmo autoridades. A PM classificou parte da resistência como “teatro”. Sete pessoas foram encaminhadas à delegacia, e depois liberadas. A negociação para a saída pacífica dos índios, prevista em decisão judicial, foi iniciada ainda de madrugada, logo após a chegada de tropa do BPChoque, que cercou a área. Policiais lançaram bombas e sprays de pimenta contra manifestantes Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia No início da manhã, o clima ficou tenso quando policiais agrediram e prenderam o advogado dos índios, Arão da Providência. Ele tentava entrar na Aldeia para conversar com lideranças. “Pisaram na minha cara, rasgaram minha camisa e machucaram meus punhos”, protestou Arão, que foi liberado com ferimentos no rosto. Mas o pior ainda estava por vir. Quando boa parte dos índios e ativistas já deixava o imóvel, o sucesso do diálogo deu lugar à intolerância. Após um ritual de despedida na Aldeia, que culminou com o incêndio de uma oca, um grupo foi retirado à força do espaço pela PM, com lançamento de bombas de efeito moral, sprays de pimenta e gás lacrimogêneo. “Pedimos 10 minutos, mas a PM se precipitou e entrou. A ordem partiu do coronel Freire (Hugo, comandante do Comando de Operações Especiais), que estava lá dentro”, contou o defensor público da União, Daniel Macedo. A atitude inflamou manifestantes, que fecharam a Radial Oeste e também foram reprimidos com violência. Por pelo menos 20 minutos, a nuvem de fumaça tomou a rua. Um fotógrafo foi ferido por estilhaços de bomba na perna e uma jornalista ficou intoxicada. O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) e Daniel Macedo foram atingidos por jatos de pimenta.
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 16:22:28 +0000

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