A vaidade na pregação Um obreiro, pastor ou líder, à frente do - TopicsExpress



          

A vaidade na pregação Um obreiro, pastor ou líder, à frente do trabalho, precisa ter mensagens para transmitir ao rebanho. A verdadeira mensagem é aquela que vem de cima, que flui do Espírito de Deus para o espírito do mensageiro, e passa para a igreja, com unção e graça, de modo que todos são tocados pelo poder de Deus, transbordando em amor, temor e alegria espiritual. Esse tipo de mensagem só pode existir, se o obreiro buscar a presença de Deus, em oração e jejum. Certo pregador dizia que muitos lhe indagavam sobre o segredo de ter tanta unção para transmitir mensagens para o povo, ao que ele respondeu - "O segredo é que muitos oram cinco minutos para pregar uma hora; eu oro uma hora para pregar cinco minutos". Infelizmente, há os que, conscientes de que possuem o dom da palavra, ou o dom da oratória, ficam orgulhosos, e passam a se comportar como se fossem meros oradores de palanques, procurando impressionar a igreja. Há até os pregadores profissionais, que se utilizam das técnicas de comunicação, para atrair os ouvintes; são portadores de mensagens "enlatadas", as quais só precisam de um "esquente" da platéia para arrancarem glórias e aleluias. O uso da oratória, fundamentada numa boa orientação da Homilética, não faz mal a nenhum pregador. É um meio adequado que, submisso à unção do Espírito Santo, pode trazer muitos resultados abençoados para o engrandecimento do Reino de Deus. Um esboço de mensagem bem elaborado, com oração e jejum, com base na pesquisa da Palavra de Deus, e transmitido com humildade e dependência do Senhor é um recurso que dá firmeza ao pregador na sua alocução, na transmissão do sermão. Entretanto, o obreiro, em sua prédica, não deve pensar que tais recursos são a razão do sucesso da mensagem que transmite. S. Paulo, extraordinário pregador, não confiou em sua formação privilegiada, aos pés de Gamaliel. Escrevendo aos coríntios, disse: "A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder" (1 Co 2:4). Ele confiava na eloquência do poder, ao invés de se firmar no poder da eloquência. A vaidade na pregação faz com que certos evangelistas não se interessem por pregar para pequenas multidões. Seu ego só se satisfaz se lhe for assegurada a assistência de milhares de pessoas.
Posted on: Wed, 26 Jun 2013 09:00:06 +0000

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