A vida de Jesus Antonio Paiva Rodrigues “” Ainda que eu fale - TopicsExpress



          

A vida de Jesus Antonio Paiva Rodrigues “” Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, eu nada serei” “Jesus”. Quando se fala na vida do Mestre, um frenesi percorre a nossa mente em busca de inspiração para expormos algo, do que, aprendemos sobre a sua vida no orbe terrestre, através das religiões que praticamos. Só que, os teólogos, os religiosos, procuram ficar somente na parte literal, esquecendo ou escondendo nuances, que só aprenderemos através dos exegetas e de pesquisas profundas, feitas com amor e dedicação. Esconder para que? A vida de Jesus é contada de diversas maneiras, se assim ou assado não interessa; o que vale são os preciosos ensinamentos que ele nos deixou e que muita gente não os seguem, por ignorância, preguiça ou falta de fé. Vem de longa data a controvérsia sobre a vida de Jesus. Certas religiões o consideram Homem-Deus ou mensageiro do alto. Outras o julgam, filosofo ou líder de massa e dominador de multidões, um homem de gênio, um homem prodigioso, um revolucionário e a até quem o julgue como o pior dos anarquistas (Aníbal Vaz de Melo). O teólogo francês Alfred Loisy, o classifica de um camponês medíocre. Eu, não chegaria a tanto. Digo que, sigo seus ensinamentos, o considero Meu Irmão Maior, amigo de todas as horas e o único Espírito Puro que pisou a face da terra. Além, dessas aberrações teológicas, existem aqueles, espíritos inferiores que negam a sua existência, o filosofo alemão Arthur Drews, escreveu, um livro, cujo título é “O Mito de Cristo” e J. Brandes em sua catilinária, afirma que Cristo nunca existiu. Agnósticos com certeza. Uma vez elaborei uma matéria contando a vida de Jesus dos 13 aos 30 anos, só que alguns companheiros julgaram e disseram, que eu, estava cometendo uma heresia. Julgar por julgar, nada vale. No Novo Testamento, a vida do Mestre sofre um hiato entre sua infância e a maturidade, dos 13 aos 30 anos, como citei anteriormente. A Bíblia não esclarece nada a respeito desse período, e os nossos irmãos de crenças acreditam que ele esteve trabalhando com seu Pai José. Alguns estudiosos dizem que quando Jesus estava com catorze anos seu pai desencarnara e acrescentam: Tomou para si, a pesada tarefa do filho primogênito, qual a de sustentar a família. Há quem afirme que Jesus levou uma vida de pobre, Daniel Rops, ajudava sua mãe nas tarefas diárias. Vale ressaltar que a profissão de carpinteiro, não era executada por pessoas tão humildes assim como nos dias de hoje, a de pescador também, que era a de Pedro seu discípulo, a maioria desses pescadores possuíam muitas embarcações e não simples jangadas. “Os galileus eram pessoas honradas, menos formalistas, que os povos da Judéia, corações simples, um pouco rudes. Jesus tomou deles sua linguagem, seus costumes e muitas imagens de suas palavras”. Não é esta minha opinião, Jesus como espírito puro, buscava conhecimentos e por isso sua ausência e tão decantada em prosa e versos. Ernesto Renam talvez seja o estudioso mais sensato, quando fala da vida de Jesus de Nazaré. Nesta cidade veio a sua primeira glória, se foi carpinteiro ou não, é menos importante, a sua vida mística que muitos condenam existe um ar de veracidade, condenar o misticismo para que: João Evangelista era místico e até o nosso grande Bezerra de Menezes também. Para quem quer estudar mais amiúde o Dr. Francisco Klors Werneck, conta com detalhes à vida do Cristo e o que ele fez na sua ausência. Falar também que Jesus aprendeu e pertencia à seita dos essênios para muitos é uma aberração, o problema é que nós seres humanos não somos donos da verdade. O que acontece a mais de dois mil anos atrás se dissolveu no tempo, acho até que apesar destes percalços existe uma biblioteca extensa a disposição dos estudiosos. Jesus era conhecido também como o Santo Issa, de acordo com os escritos tibetanos, tendo vivido entre os brâmanes e budistas. José de Arimatéia teria viajado com Jesus e chegado até o estreito de Gibraltar onde lá construíram um templo, que existe até os dias de hoje. Aprendeu falar através de parábolas com os budistas e com os indianos, levitação. O que muita gente não aceita é que Jesus tenha sido professor; em Benares estudou ética, física, gramática, matemática e outras disciplinas. Esteve também no Egito, estudou no Oriente com os seus discípulos; Eduardo Schuré disse o que Jesus queria saber só, os Essênios podiam ensinar. Não sou quem afirmo; Annie Besant outro estudioso diz que Jesus aos dezenove anos entrou para o mosteiro essênio das proximidades do Monte Serbal. Até os muçulmanos acreditam que Jesus morreu em Kashmyr, na Índia. Como citei antes Jesus esteve na Inglaterra com José de Arimatéia, fato citado pelo Sr. André Cehesse. E ainda existe a polêmica dos manuscritos do Mar Morto, aprofundando cada vez mais o mistério, do maior símbolo da humanidade de todos os tempos. São mistérios que não devemos discordar e sim tomar ciência da personalidade de Jesus, pois seu mistério vai ao infinito como afirma nosso irmão Aureliano Alves Neto. A sinagoga era o centro da vida religiosa, a casa onde se ouvia a palavra de deus e onde se rezava. Em uma antiga inscrição numa sinagoga, lê-se que a casa fora construída “para a leitura da Lei e para o ensinamento dos preceitos”. Segundo a tradição, só podia ser usada para a leitura da Lei escrita (a Torá), para transmissão da leitura oral (as tradições e interpretações efetuadas pelos rabinos) para pesquisa e para o desenvolvimento da Lei e sua aplicação na vida prática. A sinagoga constitui ainda o centro da vida cultural de Israel. A tentativa de reconstruir o mundo cultural de Nazaré e de Jesus segue, assim, um caminho que nos leva à sinagoga e se perguntássemos o que lia Jesus, a resposta seria: “o que lia na sinagoga”. Se Jesus conheceu e manuseou escritos, estes foram, sem dúvida, os textos das sinagogas: a Torá, os Profetas, os Salmos, as traduções em aramaico dos livros sagrados, as diversas orações. Não cabe a eu julgar, e sim repassar aquilo que aprendi através de pesquisas e estudos, já os que procedem ao contrário nada vão acrescentar aos seus alfarrábios intelectuais.
Posted on: Sun, 21 Jul 2013 02:37:52 +0000

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