A Ética No Trabalho Não basta conseguir um emprego, é - TopicsExpress



          

A Ética No Trabalho Não basta conseguir um emprego, é preciso saber preservá-lo. Para isso, é necessário ter ética acima de tudo e aprender a se relacionar no ambiente de trabalho. A repórter Fabiana Scaranzi mostra como driblar as armadilhas e se comportar com fofocas, e-mails e afins. Você já conseguiu o tão esperado emprego, fez amizade com os colegas, mas como se comportar, como lidar com a ética no trabalho? “Fazer uma análise comparativa com os meus valores e princípios, o que eles vão exigir e pedir do meu comportamento, de minha atitude, bate com aquilo que eu sou?”, diz Wagner Brunini, especialista em RH. Mas é preciso pensar nisso também? É fundamental. Então vamos abordar alguns assuntos delicados que vão ajudar você a sobreviver na empresa sem se meter em confusão. Se alguém chega pra você no corredor e conta uma informação ainda sigilosa, com uma pitada de maldade sobre a empresa, você passa pra frente? “O funcionário, como que numa armadilha, cai neste ambiente de fofoca e eu costumo sempre afirmar que tão ruim quanto a fofoca é o fofoqueiro, porque o fofoqueiro passa a ser rotulado. A empresa tem que ser rápida nessa informação pra não virar fofoca e é assim que a organização tem que se comportar cada vez. Com transparência”, explica Brunini. As empresas também têm tomado medidas pra melhorar a comunicação com os funcionários. Em uma empresa de Sergipe, as regras são claras. Ao ser admitido o funcionário recebe um guia de comportamento – um código de ética no trabalho – em que está descrito tudo o que o funcionário deve fazer para se manter na empresa. Além disso ele assina um termo em que se compromete a fazer um uso consciente da internet e dos telefones. “A gente já entra sabendo como se comportar. Acho bacana isso”, disse o eletricista Andrei Fonseca. “Faz com que haja um alinhamento às diretrizes da empresa, além de também trazer uma maior transparência e uma maior harmonia na relação entre os colaboradores”, afirma o gerente de marketing Marcelo Medina. E para facilitar a comunicação interna e assim evitar fofocas e atritos, a companhia investiu numa rede de computadores que permite a comunicação entre todos os funcionários. É possível falar até com os diretores, sobre qualquer assunto. Vale até reclamação. E o e-mail? Todo endereço tem o nome da pessoa, o arroba e aí o nome da empresa. O funcionário pode se dar mal quando envia alguns tipos de mensagem. Em São Luís, José Maria Ribeiro teve problemas com o banco onde trabalhava por ter usado o correio eletrônico de forma inadequada. Para divulgar o lançamento do disco de um amigo, ele enviou uma mensagem para todos os funcionários, do Maranhão e do Piauí. O gerente de uma agência não gostou e a mensagem foi parar no departamento de segurança da informação. Ele teve o e-mail bloqueado por 30 dias e que foi obrigado a escrever uma carta para o superintendente do banco pedindo desculpas ao banco pelo ocorrido. “Hoje eu tenho duas contas de e-mail: uma para fins particulares e outras para os fins do trabalho”, contou o estudante José Maria. E como deve ser a relação com o chefe? “Puxa saquismo não deve fazer parte das organizações das empresas. Provavelmente porque o próprio chefe vai perceber isso ou os próprios pares vão te localizar como puxa-saco”, explica Brunini. Outras dicas dos especialistas: -Pontualidade vale ouro. -Ao atender o telefone, seja sério sem ser sisudo. -Nas reuniões, é melhor deixar o celular desligado. -Evite criticar os colegas de trabalho ou culpar um subordinado pelas costas. Faça-o em particular, cara a cara. -Dê crédito a quem merece, nem sonhe em aceitar elogios pelo trabalho de outra pessoa. Algumas decisões dependem de bom senso, tantas outras dependem de valores.
Posted on: Mon, 18 Nov 2013 18:17:24 +0000

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