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A – SUPRESSÃO DE ACENTOS 1. não use mais o trema: linguiça, tranquilo, cinquenta, sequestro; 2. não use mais o acento agudo para marcar os ditongos abertos oi e ei em palavras paroxítonas: paranoia, paranoico, boia, jiboia, assembleia, ideia, plateia; 3. não acentue mais as duplas oo e ee: voo, enjoo, abençoo, leem, creem, deem; 4. não acentue mais as seguintes palavras: - para (verbo parar); - pera (fruta); - polo (substantivo: polo Norte, polo industrial); - polo (substantivo – um tipo de falcão); - pelo (substantivo – o pelo do gato); - pelo e pela (verbo pelar); - pela (substantivo – um tipo de bola e de jogo); - pero (substantivo – uma variedade de maçã); 5. não acentue mais o u e o i tônicos em palavras paroxítonas quando precedidos de ditongo: baiuca, feiura; 6. não acentue mais o u tônico de verbos como averiguar, apaziguar, arguir: averigue, apazigue, arguem; 7. a palavra forma (ô) pode ser grafada com ou sem o acento circunflexo (forma ou fôrma). B – HÍFEN 1. no caso de palavras formadas por prefixação, só se usa o hífen nos seguintes casos: ● o segundo elemento começa com h: super-homem, semi-hospitalar, sub-humano; EXCEÇÃO: manteve-se a regra atual que descarta o hífen nas palavras formadas pelos prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial (desumano, inábil, inumano). ● o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com a mesma vogal: contra-almirante, supra-auricular, auto-observação, micro-onda, infra-axilar; EXCEÇÃO: manteve-se a regra atual que descarta o hífen com o prefixo co- (mesmo quando o segundo elemento começa com o): cooperação, coobrigação, coordenação, coadministração, coparticipação, coprodutor. ● o prefixo é pré-, pós-, pró-: pré-primário, pré-fabricado, pós-graduação, pós-moderno, pró-europeu, pró-reitor; ● o prefixo é circum- ou pan- e o segundo elemento começa com vogal, h, m ou n: circum-adjacente, circum-mediterrâneo, circum-navegação, pan-americano, pan-helenismo, pan-mítico. 2. fica abolido o hífen: ● quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas: antirreligioso, contrarregra, antirrugas, infrassom, antissemita, microssistema, minissaia, contrassenso; EXCEÇÃO: manteve-se, neste caso, o hífen quando os prefixos terminam com r – hiper-, super-, inter-: hiper-requintado, hiper-rancoroso, inter-racial, interregional, super-realista ● quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente: antiaéreo, agroindustrial, hidroelétrica, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, extraescolar. OBSERVAÇÃO O Acordo estipula que não se usa mais o hífen em palavras compostas em que se perdeu o senso de composição e cita paralamas e mandachuva. O texto do Acordo, porém, não arrola todos os casos em que isso vai ocorrer, o que constitui um problema para a implantação da nova ortografia. Conseqüência: para resolver esta dúvida, temos de aguardar a publicação do Vocabulário Ortográfico Comum que deverá ser organizado, sob supervisão do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (da CPLP- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), por uma comissão com representantes da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Brasileira de Letras e de entidades congêneres dos outros países. Enquanto aguardamos o Vocabulário Ortográfico, passe a grafar paralamas e mandachuva. C – LETRASMAIÚSCULAS Se compararmos o disposto no Acordo com o que está definido no atual Formulário Ortográfico brasileiro, vamos ver que houve uma simplificação no uso obrigatório das letras maiúsculas. Elas ficaram restritas: ● a nomes próprios de pessoas ( João, Maria), lugares (Curitiba, Rio de Janeiro), instituições (Instituto Nacional da Seguridade Social, Ministério da Educação) e seres mitológicos (Netuno, Zeus); ● a nomes de festas (Natal, Páscoa, Ramadão); ● à designação dos pontos cardeais quando se referem a grandes regiões (Nordeste, Oriente); ● às siglas (FAO, ONU); ● às iniciais de abreviaturas (Sr. Cardoso, Gen. Mello, V. Ex.ª) ● e aos títulos de periódicos (Folha de S.Paulo, Gazeta do Povo). Ficou facultativo usar a letra maiúscula nos nomes que designam os domínios do saber (matemática ou Matemática), nos títulos (Cardeal/cardeal Seabra, Doutor/doutor Fernandes, Santa/santa Bárbara) e nas categorizações de logradouros públicos (Rua/rua da Liberdade), de templos (Igreja/igreja do Bonfim) e edifícios (Edifício/edifício Cruzeiro).
Posted on: Fri, 16 Aug 2013 19:43:13 +0000

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