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AINDA FRÁGIL, ZONA DO EURO CORRE RISCO DA ESTAGNAÇÃO A produção nos países da zona do euro deu um sinal positivo em julho e animou as esperanças de que o PIB dos 17 países que adotam a moeda única cresça no terceiro trimestre - pela primeira vez desde meados de 2011. O otimismo foi contido logo no dia seguinte, ontem, quando o Fundo Monetário Internacional recomendou mais cortes de juros e novas doses de afrouxamento monetário na região para evitar os riscos de uma "estagnação prolongada" e de uma inflação perigosamente baixa. Moderação no ajuste fiscal, quando possível, seria bem-vinda para sustentar a recuperação da economia. Embora o Fundo preveja que a recessão deixe o bloco em 2014, com crescimento de 0,9%, adverte que esta baixa expansão, com taxas de 1%, pode se prolongar por muito tempo. A reação incipiente da economia do euro pode ser seriamente abalada por novos choques domésticos ou externos, adverte o FMI após consulta com as autoridades da união monetária. Motivos: "O espaço político é limitado, as dívidas públicas são muito altas (e continuam aumentando) e a capacidade ociosa da economia ainda é substancial". Um exemplo dos riscos externos foi a indicação pelo Fed americano, em maio, de que poderia interromper sua política de relaxamento monetário, que jogou para cima os juros na área do euro e reverteu parte dos ganhos obtidos com a relativa estabilidade existente há meses. O efeito, se prolongado, poderia ser particularmente danoso, pois os spreads dos títulos soberanos da periferia da união (Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda) e da Itália estão altos, ao redor de 430 pontos percentuais, e os bancos ainda jogam na retranca na oferta de crédito. A zona do euro continua com sérios problemas bancários. A "fragmentação financeira" impede que os baixos juros e a liquidez folgada se espalhem igualmente pelos países-membros. O custo do crédito é muito maior, e a oferta de crédito bem menor nos países da periferia desde que, com a crise, os bancos se refugiaram em seus mercados domésticos, deixando de financiar clientes de países sob desconfiança dos mercados. A capacidade dos bancos fornecerem crédito, por outro lado, está severamente restrita por uma limpeza incompleta de seus balanços. Em países como Espanha, Portugal e Itália, a inadimplência bancária, que já estava em dois dígitos, continua a subir. As instituições financeiras, para se equilibrar, prosseguem com a venda de ativos, já que há pouco espaço para outras formas de capitalização. Restaurar a capacidade de emprestar dos bancos deveria ser, para o FMI, a "primeira prioridade". As autoridades da zona do euro, sugere o Fundo, deveriam agir para que houvesse reconhecimento integral das perdas nos balanços, recapitalização dos bancos fracos, mas com condições de sobrevivência, e fechamento dos inviáveis. Por outro lado, seria vital aprofundar a integração institucional do sistema financeiro, que vem sendo feita penosamente pelos países do euro. Fonte: Jornal Valor Econômico 26/07/2013
Posted on: Fri, 26 Jul 2013 12:59:41 +0000

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