APOCALIPSE 13 - Parte 7 I. “...Até fogo faz descer do - TopicsExpress



          

APOCALIPSE 13 - Parte 7 I. “...Até fogo faz descer do céu”. Esse falso profeta do Anticristo procurará em tudo imitar os profetas do Senhor. Talvez por motivo de que uma das testemunhas escatológicas ter vindo “no espírito e virtude de Elias” (Lc 1.17 e Ap 11.5), ele também procurará imitar esse grande profeta do Antigo Testamento. Como o falso profeta ele somente se encontra com o Anticristo. Os dois escravos de Satanás são inseparáveis. O dragão dará seu poder externo à primeira Besta (13.2) e seu espírito à segunda, pois fala como dragão (13.11). Carpenter (in loc), afirma que “existe um fogo santo, que inspira os lábios e os corações dos santos; e também há um fogo estranho, um fogo de mero poder, que o espírito do mundo se sente tentado a adorar”. O “fogo” estranho do falso profeta é representado por esse último: sua ação é só “...à vista dos homens”. As duas testemunhas (11.5) farão muitos milagres que envolvem fogo. O falso profeta da corte não exibirá menores poderes; há uma diferença penas: um fogo é de Deus o outro é do dragão vermelho. 14. “E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia”. I. “...a imagem da besta”. Afirma-se através de historiadores contemporâneos que Simão Mago (At 8.9 e ss) declarara na cidade de Samaria que podia transmitir vida e movimento às imagens. Algumas estátuas eram reputadas, por muitos idólatras, como o lugar da manifestação dos deuses, e a idéia de que elas podiam adquirir propriedade de vida era geral. Para nós, porém, isso não tem sentido real, ela (a imagem) pode até ter uma “forma de vida”, mas isso indica a vida original, pois nesse campo, só Deus é o Senhor da vida. O embuste de Simão Mago será revivido na era futura (Ec 3.15). Profeticamente, falando, supomos que essa espécie de fenômeno terá lugar novamente mediante o poder falso da segunda Besta. Nos dias do Anticristo os homens serão cegados pela idolatria reinante e, o resultado de um cego guiar outro cego é caírem no abismo (o inferno). 15. “E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que no adorassem a imagem da besta”. I. “...fossem mortos os que não adorassem”. No versículo anterior fala-se da “...imagem da Besta”. Essa expressão, “imagem da Besta”, ocorre por 10 vezes nas páginas douradas do Apocalipse: (13.14, 15; 14.9, 11; 15.2; 16.2; 19.20; 20.4). É sabido através de Plínio que na antiguidade, não só se adorava o imperador, mas era também colocada no templo a imagem do mesmo, diante da qual os homens eram forçados a se prostrarem em adoração (cf. Dn capítulo 3). Lembremos do tremendo tumulto que Calígula provocou, quando tentou instituir essa espécie de culto ao imperador, no templo de Jerusalém. Por não concordarem com essa forma abominável de adoração, os cristãos sofriam e eram assassinados. A natureza dos homens é a mesma em todos os tempos; o povo, no tempo das maravilhas de Deus no Egito e no deserto mostrou-se propenso a abandonar os cultos ao Criador para prostrarem-se diante de um bezerro de ouro (Êx 32.1-6). A idolatria é uma arma mortal não mão dos idólatras, que vivem alienados de Deus (1Jo 5.21).
Posted on: Wed, 03 Jul 2013 02:53:57 +0000

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