ARQUÉTIPOS O arquétipo em si, como expliquei em outra parte, - TopicsExpress



          

ARQUÉTIPOS O arquétipo em si, como expliquei em outra parte, não é um fator explícito, mas uma disposição interior que começa a agir a partir de um determinado momento da evolução do pensamento humano, organizando o material inconsciente em figuras bem determinadas, ou, mais precisamente, reunindo e ordenando as representações divinas em tríades e trindades. O arquétipo, onde quer que se manifeste, tem um caráter compulsivo, precisamente por proceder do inconsciente; quando seus efeitos se tornam conscientes, se caracteriza pelo aspecto numinoso. É a este caráter numinoso compulsivo do arquétipo e à enorme dificuldade de enquadrá-lo no mundo da racionalidade humana. De onde procede o arquétipo. E: um dado adquirido ou não? É-nos impossível responder diretamente a esta pergunta. Como diz a própria definição, os arquétipos são fatores e temas que agruparam os elementos psíquicos em determinadas imagens (que denominamos arquetípicas), mas de um modo que só pode ser conhecido pelos seus efeitos. Os arquétipos são anteriores à consciência e, provavelmente, são eles que formam as dominantes estruturais da psique em geral, assemelhando-se ao sistema axial dos cristais que existe em potência na água-mãe, mas não é diretamente perceptível pela observação. Como condições a priori, os arquétipos representam o caso psíquico especial do "pattern of behaviour" [esquema de comportamento], familiar aos biólogos e que confere a cada ser vivente a sua natureza específica. Assim como as manifestações deste plano biológico fundamental podem variar no decurso da evolução, o mesmo ocorre com as manifestações dos arquétipos. Do ponto de vista empírico, contudo, o arquétipo Jamais se forma no Interior da vida orgânica em geral. Ele aparece ao mesmo tempo que a vida. do livro:Jung A Interpretação Preliminar do Dogma e da Trindade.
Posted on: Wed, 28 Aug 2013 19:47:01 +0000

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